terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Antisemitismo - professor Jorge Eduardo Garcia

 

El Señor le dijo a Moisés: «Sube al monte y ven a mí, y quédate aquí, y te daré las tablas de piedra con la ley y los mandamientos que he escrito para instruir al pueblo.» - Éxodo 24:12

Palabras del Señor: “Sabrán que yo soy el Señor su Dios, que los saqué de Egipto para habitar entre ellos. “Yo soy el Señor tu Dios.” – Éxodo 29:46

Las palabras de Moisés: “Porque el Señor vuestro Dios es Dios de dioses y Señor de señores, Dios grande, poderoso y temible, que no hace acepción de personas ni acepta sobornos.” Deuteronomio 10:17

Con estos versículos quiero establecer la mayor de las mayores causas, la “raíz-madre” del antisemitismo a partir del tiempo del Éxodo:

1- Los egipcios, los cananeos, los amonitas, los madianitas, los moabitas, los edomitas, los filisteos, los hititas, los gergeseos, los amorreos, los ferezeos, los heveos, los jebuseos, entre otros pueblos de aquella época, tenían sus dioses, a los cuales consideraban poderosos y protectores, empezando por el Faraón de Egipto quien era considerado una deidad descendiente directa de Horus, el dios de los cielos y de los vivientes, ¿cómo podían aceptar de buena gana al Dios de los israelitas que decían ser, como es, el Dios de dioses?

 No pudieron.

 Tenían que honrar a sus deidades ¿no?

2- Debemos tener en cuenta que a la cabeza de los ejércitos de los pueblos antes mencionados estaban sus dioses y a pesar de ello fueron derrotados;

Esto no quiere decir que no existan dioses –como los africanos- ya que el propio Señor afirma que es “el Dios de dioses”, por lo que tenemos que aceptar esta Realidad Divina.

Pero volvamos al antisemitismo desde una perspectiva judía en un artículo publicado en el sitio web Chabad.org:

Pregunta:

¿Por qué son perseguidos los judíos?

Respuesta:

Muchos judíos a lo largo de muchas generaciones se han hecho la misma pregunta. ¿Por qué se expresó y todavía se expresa tanto odio en algunos grupos o lugares contra los judíos?

 

No debería haber motivos para el odio, pero los pueblos y las naciones han logrado encontrar una "razón" (irracional) para actuar contra los judíos, persiguiéndolos, aplicándoles fuertes sanciones, confinándolos en guetos, causándoles dolor y exilio físico, y lo que es peor, espiritual, y tratando innumerables veces de diezmarlos.

¿Cuales fueron estas razones?

Éstos son sólo algunos de ellos: los griegos, los romanos y los babilonios querían imponer su dominio y su idealismo y sus valores como el culto al hombre, sus tributos físicos y los placeres mundanos: intentaron expulsar a Dios de la vida de los judíos prohibiéndoles practicar los preceptos divinos, profanando el Santo Templo e incluso destruyéndolo.

La Iglesia di Roma, a través de las cruzadas y la Inquisición, fue uno de los mayores promotores de este odio tan arraigado y de esta intolerancia total hacia los judíos: quiso imponer sus ideales y creencias como única opción entre la vida y la muerte (volúmenes de libros sagrados y rollos de la Torá fueron quemados en la hoguera, y miles de judíos perseguidos fueron arrojados a sus llamas, ante la mirada de multitudes que presenciaban estos actos bárbaros).

El nazismo que abrazó a su país y llevó a multitudes al deseo fanático y desenfrenado de crear una "raza pura" movida únicamente por el ideal de un hombre desequilibrado capaz de exterminar a millones de judíos, y no sólo judíos, sino también negros, gitanos, etc. Pero no sin antes torturarlos a lo largo de los infinitos pasillos de la muerte, entre el camino que los condujo desde las vías del tren, a los campos de concentración, a las filas para el "baño" (cámaras de gas) y a los macabros experimentos jamás imaginados por una mente humana ser posibles de llevar a cabo con otros seres humanos.

¿Más razones?

No hay razones Odio gratuito, imposición, intolerancia y fanatismo; La historia judía tiene innumerables relatos registrados para que actos como estos nunca vuelvan a suceder, pero tampoco sean olvidados nunca. La mayor prueba de que todo ese odio no fue efectivo es que se exterminaron cuerpos físicos, pero ningún pueblo a lo largo de la historia ha logrado exterminar el alma judía que existe eternamente en cada judío.

 

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Antissemitismo

 

Disse o Senhor a Moisés: "Suba o monte, venha até mim e fique aqui; e lhe darei as tá­buas de pedra com a lei e os mandamentos que escrevi para a instrução do povo"- Êxodo 24:12

Palavras do Senhor: “ Saberão que eu sou o Senhor, o seu Deus, que os tirou do Egito para habitar no meio deles. Eu sou o Senhor, o seu Deus”- Êxodo 29:46

Palavras de Moises: “Pois o Senhor, o seu Deus, é o Deus dos deuses e o Soberano dos soberanos, o grande Deus, poderoso e temível, que não age com parcialidade nem aceita suborno” Deuteronômio 10:17

Com esses versículos quero estabelecer a maior das maiores causas, a “raiz-mater” do Antissemitismo a começando à época do Êxodo:

1-              Os Egípcios, os Cananeus, os Amonitas, os Midianitas, os Moabitas, os Edomitas, os Filisteus, os Heteus,  os Girgaseus, os Amorreus, os Ferezeus,  os Heveus, os Jebuseus, entre outros povos daquela época , tinham os seus deuses, que consideravam poderoso e protetores, a começar pelo Faraó do Egito que era considerado uma divindade descendente direto de Hórus, o deus dos céus e dos vivos, como podiam   aceitar de bom-grado ao Deus dos Israelitas que afirmava, como O é, o Deus dos deuses?

           Não podiam.

           Tinham que honrar sua divindades, pois não?

2-              Temos que levar em conta que na cabeça dos exércitos dos citados povos estavam seus deuses e elas apesar disso foram derrotados;

Isso não quer dizer que deuses não existem – como os africanos- já que o próprio Senhor afirma  que é “ o Deus dos deuses”, logo temos que aceitar essa Realidade Divina.

Professor Jorge Eduardo Garcia

Mas, voltemos ao Antissemitismo na ótica judaica em artigo publicado no site Chabad.org:

Pergunta:

Por que os judeus são perseguidos?

Resposta:

Muitos judeus em muitas gerações se fizeram a mesma pergunta.

Por que tanto ódio foi, e ainda, em alguns grupos ou locais, é manifestado contra os judeus?

Não deveria haver nenhum motivo para ódio, mas pessoas e povos conseguiram achar uma "razão" (irracional) para agir contra os judeus, perseguindo-os, aplicando fortes sanções, confinando-o em guetos, causando dores e exílio físico, e o que é pior, espiritual, e tentando inúmeras vezes dizimá-lo.

Quais eram estes motivos?

Aqui apenas alguns deles: os gregos, romanos, babilônios queriam impor seu domínio e seu idealismo e seus valores como culto ao homem, seus tributos físicos e aos prazeres mundanos: tentaram expulsar D’us da vida dos judeus proibindo-os de praticar os preceitos Divinos, profanando o Templo Sagrado e até destruindo-o.

 

A Igreja [ de Roma] através das cruzadas e inquisição foi uma das maiores patrocinadoras deste enraizado ódio e total intolerância aos judeus:

Queriam impor seus ideais e sua crença como a única opção entre viver ou morrer (na fogueira foram queimados volumes de livros sagrados e rolos da Torá, e milhares de judeus perseguidos foram jogados em suas labaredas assistidos por multidões que testemunharam estes atos bárbaros).

O nazismo que abraçou seu país e levou multidões ao desejo fanático e desenfreado de criar uma "raça pura" movidas apenas pelo ideal de um homem desequilibrado que foi capaz de exterminar milhões de judeus, e não apenas judeus, como negros, ciganos, etc. Mas não sem antes torturá-los ao longo dos infinitos corredores da morte, entre o caminho que os conduzia desde os trilhos de trem, aos campos de concentração, às filas para o "banho" (câmeras de gás) e às experiências macabras jamais imaginadas por uma mente humana ser possível realizar com outros seres humanos.

Mais motivos?

Não há motivos.

Ódio gratuito, imposição, intolerância e fanatismo; a história judaica possui inúmeros relatos registrados para que atos como estes jamais voltem a ocorrer, mas jamais sejam também esquecidos.

A maior prova de todo este ódio não ter sido eficaz é que corpos físicos foram exterminados, mas jamais povo algum ao longo da história conseguiu exterminar a alma judaica eternamente existente em cada judeu.

 

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segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

A importância das mulheres

  


AS MULHERES.

Eu considero ridículo a tal de Empoderamento da Mulher, um movimento social de esquerda que se espalhou pelo mundo ocidental.

As  Leis, os Usos, os Costumes, das Nações Ocidentais são totalmente baseadas na Civilização Judaico Cristã, portanto existe a denominada “ Família Romano-Germânica de Direitos, ou seja,  a família de ordenamentos jurídicos mais difundida no mundo, que a integram traçam suas origens até o Direito Romano, organizado em códigos, porem , também, existe a “ Common law (do inglês "direito comum"), o direito que se desenvolveu em certos países por meio das decisões dos tribunais, e não mediante atos legislativos ou executivos, portanto, uma família do direito diferente da família romano-germânica (civil law), que enfatiza os atos legislativos. Seu berço e caso mais paradigmático é o direito da Inglaterra e o direito brasileiro é considerado uma fusão entre o direito romano-germânico (civil law) e o direito norte-americano (common law), tendo em vista que a Constituição Brasileira adotou também a tradição romano-germânica do civil law, onde a construção do direito se baseia unicamente pelo legislador (code-based legal systems)”.

Isso exposto considero, pois, somos , homens e mulheres, graças ao Art.5 da Constituição de 1988 iguais perante a Lei, como está na Letra da Constituição:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;...

Ora, assim sendo, esse Movimento Mundial de Empoderamento da Mulher não passa de uma retorica vazia, sem sentido, sem noção, para tumultuar as Sociedades Civis e Religiosas, NADA MAIS.

Até porque na Civilização Judaico-Cristã as mulheres tem sua posição de destaque, fundamental, preponderante, de destaque , como salienta o rabino Yitzi Hurwitz, pai de sete filhos, marido de Dina e líder espiritual do Centro Judaico Chabad em Temecula, Califórnia - ficou imóvel devido à ELA (doença de Lou Gehrig)- mesmo assim continuou a labutar na Seara do Senhor , em sua meditação denominada Mulheres no Sinai.

Vamos a ela:

A entrega da Torá é precedida com: "E Moshê [ Moises] ascendeu a D'us, e o Eterno chamou-o da montanha, dizendo: 'Assim dirás ao casa de Jacó [as mulheres] e contar aos filhos de Israel [os homens].'" 1

Rashi explica que quando você ensina Torá às mulheres, deve ser de uma forma suave, enfatizando o positivo e as recompensas por manter a Torá e mitzvot.

Esclarecimento: Em seu significado primário, a palavra hebraica mitsvá (/ˈmɪtsvə/; em hebraico: מִצְוָה, mīvā [mit͡sˈva], plural מִצְווֹתvōt [mit͡sˈvot]; "mandamento") refere-se a um mandamento de Deus a ser cumprido como um dever religioso. A lei judaica (halacá) consiste em grande parte na discussão destes mandamentos. Segundo a tradição religiosa, existem 613 mandamentos desse tipo.

Para os homens, no entanto, falar duramente, dizendo-lhes as punições por não guardar a Torá e mitzvot.

Por que o diferença entre mulheres e homens quando se trata de ensinar a Torá?

Por que D'us diz a Moshê, primeiro para falar com as mulheres e só depois com os homens?

A mulher tem um lugar especial na vida judaica.

A maior parte do carinho e educação do próximo geração está em suas mãos.

Ela também é a espinha dorsal do lar judaico.

Se Ela quer que sua casa seja mais kosher, será.

Se ela quer que seja mais observador, será.

O futuro e o judaísmo de sua família repousam principalmente em suas mãos.

Está para razão pela qual D'us iria querer as mulheres a bordo primeiro, porque muito depende delas.

A família precisa ter conhecimento em Torá e mitzvot, para que possam criar um Atmosfera judaica em casa.

De acordo com Tradição judaica, as mulheres são naturalmente espirituais e próximas de D'us.

Elas não precisam de palavras duras para serem convencidos a fazer o que acham certo.

Palavras duras só teria o efeito oposto, fazendo com que as mulheres se fechassem e se tornassem não receptivo.

Este também é um lição para os homens.

O sucesso da sua casa depende da sua relação com o seu esposa e isso depende de como você escolhe falar com ela.

Um sucesso o lar judaico afeta a família, a comunidade, o povo judeu e em última análise, o mundo inteiro.

O poder de um lar judaico é o poder do Mulher Judia.

Dedicado à os Shluchos, em homenagem aos Kinus Hashluchos.

Yitzi Hurwitz

 

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Devocional 16 de fevereiro

 


16 de fevereiro

Faraó viu, porém não acreditou.

 

“ Pústulas cobrem homens e animais: Diante da resistência de Faraó, que a cada praga aceitava libertar o povo, mas assim que elas cessavam voltava a reter os hebreus como escravos, o Senhor ordenou a Moisés e a Arão que enchessem suas mãos de cinzas e jogassem para os céus. Assim o fizeram e as cinzas se transformaram em úlceras em todo o Egito, tanto nos animais como nas pessoas. Humilhação a deusa-rainha do céu do Egito, Neite “.

Êxodo 9: 7 a 12:

E Faraó enviou a ver, e eis que do gado de Israel não morrera nenhum; porém o coração de Faraó se agravou, e não deixou ir o povo.

Então disse o Senhor a Moisés e a Arão: Tomai vossas mãos cheias de cinza do forno, e Moisés a espalhe para o céu diante dos olhos de Faraó; E tornar-se-á em pó miúdo sobre toda a terra do Egito, e se tornará em sarna, que arrebente em úlceras, nos homens e no gado, por toda a terra do Egito.

E eles tomaram a cinza do forno, e puseram-se diante de Faraó, e Moisés a espalhou para o céu; e tornou-se em sarna, que arrebentava em úlceras nos homens e no gado; 11 De maneira que os magos não podiam parar diante de Moisés, por causa da sarna; porque havia sarna nos magos, e em todos os egípcios.

Porém o Senhor endureceu o coração de Faraó, e não os ouviu, como o Senhor tinha dito a Moisés.

 

Faraó era muito cônscio de sua importância, muito orgulhoso de sua posição de Soberano sobre o Egito, muito teimoso, além de ser mentiroso.

Isso além de ter uma vocação danada para agir como os políticos de nossos dias, ou seja, prometia coisas e as não cumpria.

Em meio ao caos causado por uma praga ele tomava a decisão de deixar Israel partir, mas passada a procela ele voltava atrás e perseguia mais ainda o Povo de Deus.

Lição:

Mesmo vendo que sua vida está um caos a criatura continua afrontando ao Senhor nosso Deus.

Muitas vezes maldizendo ao Senhor.

Não querendo ver que sua postura só vai agravar mais ainda a crise pela qual está passando.

Seria muito mais fácil para o sofredor-agressor colocar seus joelhos em terra, pedir perdão a Deus por tê-Lo afrontado, colocando-se à disposição Dele para que Ele possa abençoa-lo.

Fora dessa atitude não há solução para sua crise de vida, para você.

Creiam em mim.

 

Misericórdia Senhor de mim que sofro ataques do Maligno , que estou atravessando um tórrido deserto,  mas sigo fiel na Seara do Senhor.

 

 

Jorge Eduardo Garcia

Servo de Deus e seu irmão por Cristo Jesus

 

Dona Maria Flora Simões Vicente de Azevedo


Dona Maria Flora Simões Vicente de Azevedo que está hospitalizada, por isso, peço a todos que lerem esse destaque orem pela saúde dessa que é uma fervorosa cristã. Obrigado

Salmo 73:23-26

 

Contudo, sempre estou contigo;
tomas a minha mão direita e me susténs.

Tu me diriges com o teu conselho,
e depois me receberás com honras.

A quem tenho nos céus senão a ti?
E, na terra, nada mais desejo
além de estar junto a ti.

O meu corpo e o meu coração
poderão fraquejar,
mas Deus é a força do meu coração
e a minha herança para sempre.

 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Corpo de Cristo+ IM = Glória de Deus

 


O Corpo Místico de Cristo se move através da Igreja Militante guiada pelo Espirito Santo para glória de Deus Pai.

El Cuerpo Místico de Cristo se mueve a través de la Iglesia Militante guiada por el Espíritu Santo para gloria de Dios Padre.

The Mystical Body of Christ moves through the Church Militant guided by the Holy Spirit for the glory of God the Father.







sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

O Sonho de Nabucodonosor e os Impérios Mundiais. Parte 2.

 

Na Parte 1 escrevi:

‘Assim o Sonho de Nabucodonosor foi para deixar claro para Humanidade que é o Senhor nosso Deus, o D’us de Israel,  o dirigente da  História tendo como Objetivo o estabelecimento de Seu Reino Eterno.

O que se depreende, que se perceber claramente , é que os Impérios Mundiais se sucedem, porém, todos tem Pés de Barros e suas existências na Grande História, nos milênios da Humanidade, são relativamente curtas como veremos a seguir’.

Vou exemplificar:

A Queda do Império Romano do Ocidente ou Queda de Roma, com a deposição de Rômulo Augusto em 476 d.C. ou EC. ,  é considerada  como um divisor de águas histórico dando assim o início da Idade Média.

Somente em 800 d.C. ou EC surgiu na Europa um novo Império que foi o Império Carolíngio, universum regnum ("todo o reino", em oposição aos reinos regionais), Romanorum sive Francorum imperium[a] ("império dos romanos e francos"), Romanum imperium ("império romano") ou mesmo imperium christianum ("império cristão"),  quando Carlos, o filho mais velho de Pepino, o Breve, rei dos francos de 751 até sua morte em 768,  e Bertrada de Laon ( Berta-dos-pés grandes)  , rei dos francos a partir de 768, rei dos lombardos a partir de 774 , foi coroado imperador em Roma pelo Papa Leão III, que durou, portanto de 800 até 887 de nossa Era, que englobava Frância Ocidental

Frância Média, Frância Oriental , e é considerado  a “primeira fase da Historia do Sacro Império Romano-Germânico, Sacrum Imperium Romanum (Latim)

Heiliges Römisches Reich (Alemão), que se desenvolveu na Europa Central e durou quase mil anos até sua dissolução em 1806, pelo general Napoleão Bonaparte  o primeiro imperador dos franceses”.

O Sacro Império Romano-Germânico da Nação Alemã (em latim: Sacrum Imperium Romanum Nationis Germaniae) ou Antigo Reich para distingui-lo do Império Alemão, que foi fundado em 1871 como um estado-nação.

Na época da criação do Império, o território cobria cerca de 470.000 quilômetros quadrados e do século 11 ao 14, a população triplicou para cerca de 12 milhões.  

Dieta Imperial, Dieta Imperii (Latim), Reichstag (Alemão), era o Órgão deliberativo do Sacro Império Romano-Germânico, fundada em 803 e extinta em 1806 de nossa Era.

“ O papel e a função da Dieta Imperial evoluíram ao longo dos séculos, como o próprio Império, com as propriedades e territórios separados aumentando o controle de seus próprios assuntos às custas do poder imperial. Inicialmente, não havia um horário nem local fixos para a Dieta. Começou como uma convenção dos duques das antigas tribos germânicas que formavam o reino franco quando decisões importantes tinham que ser tomadas, provavelmente com base na antiga lei germânica em que cada líder contava com o apoio de seus líderes”.

 “ O Sacro Império Romano-Germânico acabou sendo composto por quatro reinos:

Reino da Alemanha (parte do império desde 962),

Reino da Itália (de 962 até 1801),

Reino da Boêmia (a partir de 1002 como o Ducado da Boêmia e elevado a um reino em 1198),

Reino da Borgonha (de 1032 a 1378).”

Em minha Coleção de Livros intitulada Conversado Alegremente  sobre História, registrada na Biblioteca Nacional , escrevi:

104 – CONVERSA –A Bula de Ouro e o Privilegium Minus.

Para entendermos o Sacro Império Romano Germânico que perdurou até 1806 temos que tomar conhecimento da Bula de Ouro, promulgada em 10 de Janeiro de 1356, às vezes chamado de Bula Dourada Nuremberg, ou Bula de Ouro de Metz, principalmente pelos historiadores franceses.

“A Bula de Ouro não foi nada menos do que um código imperial ( Kaiserliches Rechtsbuch )”.

A cidade de Frankfurt am Main mantém o original da Bula de Ouro, mas há uma cópia nos arquivos da cidade de Metz.

Relembrando:

“O Sacro Império Romano-Germânico (em alemão Heiliges Römisches Reich; em latim Sacrum Romanum Imperium) foi a união de territórios da Europa Central durante a Idade Média, durante toda a Idade Moderna e o início da Idade Contemporânea sob a autoridade do Sacro Imperador Romano”.

 “A Bula de Ouro de 1356 foi um decreto emitido pela Dieta Imperial em Nuremberg e Metz chefiada pelo Imperador Carlos IV, da Dinastia de Luxemburgo, que fixa, por um período de mais de 400 anos, aspectos importantes da constitucional estrutura do Sacro Império Romano”.

“O decreto foi nomeado historicamente como Bula de Ouro, por causas do Selo de Ouro  que a chancelava”.

“Além de regular o processo eleitoral em sua forma final e atribui a escolha do Rei da Alemanha, formalmente Rei dos Romanos (Rex Germániæ ac rex Romanorum), aos Príncipes- eleitores (Kurfürst, plural Kurfürsten), os capítulos da Bula de Ouro continham muitos decretos menores, como por exemplo, definiu a ordem, o protocolo, da Marcha Cerimonial quando o Imperador estava presente, com e sem as Insígnia Imperiais”, e por aí vai...

De acordo com as normas eleitorais o Rei tinha que ser eleito por maioria de votos de um colégio eleitoral composto por sete membros perpétuos, três eclesiástica e quatro leigos, os famosos Kurprinz - Ein Kurfürst (lateinisch princeps elector imperii oder elector) -   a saber:

1-Fürstbischof, ou Príncipe-Bispos:

a-      O Arcebispo de Mainz - segundo homem do Império, o presidente do colégio eleitoral e Archicancellarius por Germaniam, ou Erzkanzler für Deutschland, ou Arqui -Chanceler da Alemanha;

b-      O Arcebispo de Colônia - Archicancellarius per Italiam, Reichserzkanzler für Italien, Arqui –Chanceler para a Itália;

c-       O Arcebispo de Trier ou Trèves, Archicancellarius por Galliam, Reichserzkanzler für Burgund, Arqui-Chanceler para a Borgonha.

2-Wier weltliche Fürsten, ou os quatro Príncipes seculares:

d-      O Rei da Boêmia- Erzmundschenk, ou Archipincerna, ou Arqui-Mordomo, ou Arqui-Copeiro, cujas funções eram realizadas apenas durante coroações;

e-      O Conde Palatino do Reno – Erztruchseß, ou Archidapifer, ou Arqui-Senescal;

f-       O Margrave de Brandemburgo – Erzkämmerer, ou Archicamerarius, Arqui- Camareiro;

g-      O Duque da Saxônia -  Erzmarschall, ou Archimarescallus, ou Arqui-Marechal, foi, também Reichsvikar, ou vicarius imperii ou provisor imperii, ou seja, o repomsabvel pelos negócios do Império em curso desde a morte de um Rei/Imperador, até a eleição de outro Rei da Alemanha, formalmente Rei dos Romanos (Rex Germániæ ac rex Romanorum).

O Rei eleito era então considerado em imperatorem promovendus ("a ser promovido Imperador"), mas a Bula permaneceu em silêncio sobre a confirmação por parte do Papa.

O Imperador era Senhor absoluto de todos os feudos imperiais, responsável pela Suprema Magistratura.

Pela Bula de Ouro, os Príncipes- eleitores são os Soberanos de seus Estados e são Hierarquicamente superiores aos demais Príncipes e, consequentemente, a qualquer membro da Nobreza do Império.

Suas terras ou domínios não eram mais desmembráveis e tinha que ser transmitida de pai para o filho mais velho, contudo se a Linhagem da família detentora do Feudo acabasse, o Imperador estaria livre para nomear outro à vontade, exceto em Bohemia, pois o direito de eleger um novo monarca no país pertencia a seus domínios.

Encontrar pretextos legais para a nomeação de um anti-Rei já não era possível.

Os Príncipes- eleitores eram a maior e única autoridade judicial em seus Estados Soberanos.

Com isso, a Dignidade Imperial era concedida por sete Príncipe-eleitores, e assim o Poder Real se tornou secularizado.

Também era previsto um encontro anual de todos os Príncipes - eleitores, em que eles deviam comunicar algo e/ou consultar sobre algo ao Rei da Alemanha, formalmente Rei dos Romanos, (Rex Germániæ ac rex Romanorum), já Imperador ou imperatorem promovendus ("a ser promovido Imperador").

Com as regras definidas pela Bula de Ouro, Carlos IV definitivamente garante a independência do Império, reduzindo os riscos dupla eleição – um anti-Rei, eleito – e privou o Papado de toda arbitragem sobre a capacidade de eleito, e mais, de escolher um candidato.

Inocêncio VI nada objetou porque em seu arraial havia guerra, estava em franca disputa com as forças da nobreza italiana.

Vemos que o Imperador Carlos IV, da Dinastia de Luxemburgo, com sua Bula de Ouro de 1356 transformou o Imperador numa espécie de presidente eleito em uma república aristocrática, pois o seu Poder Imperial advinha de uma Eleição por um Colégio Eleitoras composto dos principais Príncipes do Império, não tendo o Bispo de Roma, o Sumo Pontífice da Igreja Católica, nada a haver com essa delegação eleitoral, e a Sagração e Coroação pelo Papa era totalmente dispensável, ou ficando a critério de cada um dos eleitos Rei da Alemanha, formalmente Rei dos Romanos, (Rex Germániæ ac rex Romanorum), ou imperatorem promovendus ("a ser promovido Imperador") receber ou não receber o Diadema Imperial das mãos do Soberano Pontífice Romano.

Havia, também, por trás dos movimentos do Imperador Carlos IV, da Dinastia de Luxemburgo, o desejo de que o Império não perdesse nenhum dos domínios do norte da Itália, limítrofes do Patrimônio de São Pedro, patrimônio esse que os Padres sempre estavam querendo aumentar ou na guerra ou através de tratados de paz, e com isso não perder o livre acesso ao importante Mar Mediterrâneo.

Mas, havia um grande problema...os Habsburgos, poderosos Duques da Áustria, estavam fora desse Colégio Eleitoral e da eleição propriamente dita.

Então, a exemplo da “Doação de Constantino”, aparece um documento falso, Privilegium maius ("o maior privilégio"), uma versão modificada do Privilegium Minus ("o menor privilégio"), emitido pelo Imperador Frederico I Barbarossa em 17 de setembro de 1156, no qual a Marca da Áustria era elevada a Ducado.

No Privilegium Maius, Rodolfo IV declarou que Áustria era um " Arquiducado "dotado de direitos semelhantes aos dos Príncipe-eleitores do Sacro Império Romano, tais como:

1-            Inseparabilidade do território;

2-  Automática herança do primogênito (primogenitura), mais tarde alargado a herdeiros do sexo feminino na Pragmática Sanção de 1713 em favor da arquiduquesa Maria Teresa;

3-            Independente jurisdição e Legislativo, sem qualquer possibilidade de apelar para o Imperador (Privilegium de non evocando);

4-            Permissão para exibir certos símbolos de Autoridade, de Poder governamental, como as Insígnias Imperiais.

Rudolf também criou o título Pfalzerzherzog ("Arquiduque Palatino") semelhante ao Eleitor Palatino do Reno, titular de um voto eleitoral.

 O primeiro governante Habsburg que realmente usou o título de um Arquiduque foi Ernesto, o Ferro [da Áustria].

A partir do século XV, todos os Príncipes da Dinastia dos Habsburgos foram chamados Erzherzöge oder Erzherzogin, ou Arquiduque ou Arquiduquesa.

E assim, aproveitando-se de confusões na Boemia e na Hungria, à custa de 60.000 ducados, no dia 2 de fevereiro de 1440, em Frankfurt am Main, o nobre Frederic von Habsburg, Duque da Áustria, da Styria, de Caríntia e Carniola, foi eleito por unanimidade Rei da Alemanha, formalmente Rei dos Romanos, (Rex Germániæ ac rex Romanorum), ou imperatorem promovendus ("a ser promovido Imperador"), mas essa é uma História para quando conversamos sobre a Dinastia dos Habsburgos.

No Século XVII foram elevados a condição de Príncipes-eleitores o Duque da Baviera, em 1623, e o Duque de Brunswick-Lüneburg, em 1692.

Em 1803 forem elevados os nobres:

Margrave de Baden (em alemão: Markgrafschaft Baden);

O Landgrave de Hesse-Cassel (em alemão: Landgrafschaft Hessen-Kassel); 

Príncipe de Ratisbona, ou de Regensburg (em alemão: Fürstentum Regensburg);

Duque de Salzburg (em alemão: Herzogtum Salzburg);

Duque de Württemberg (em alemão: Herzogtum Wirtenberg);

Grão-Duque de Würzburg (em alemão:  Großherzogtum Würzburg).

 Essa milenar instituição imperial foi ‘pela força dos canhões do general Napoleão  dissolvida sendo substituída pelo Império da Áustria, Kaisertum Österreich (alemão), 1804–1867, como veremos, pois, seu primeiro imperador foi Francisco II e I (12 de fevereiro de 1768 - 2 de março de 1835),  o último imperador do Sacro Império Romano-Germânico como Francisco II de 1792 a 1806, e o primeiro imperador da Áustria como Francisco I de 1804 a 1835, sendo,  também foi rei da Hungria, Croácia e Boêmia, pai de Dona Maria Leopoldina da Áustria ,a Grande, arquiduquesa da Austria, nossa  primeira imperatriz e rainha de Portugal.

 

Jorge Eduardo Garcia.

Servo de Deus e seu irmão por Cristo Jesus.

Autor da Coleção “Conversando Alegremente sobre História” , livro didático, registro na Biblioteca Nacional número 896.957. livro 1.749.

Publicado em https://conversandoalegrementesobrehistoria. blogospot.com/

Autor do livro histórico “Os Macabeus”,  registro na Biblioteca Nacional número 905.798, livro 1.767.

Continua...

 

 

 

Antisemitismo - professor Jorge Eduardo Garcia

  El Señor le dijo a Moisés: «Sube al monte y ven a mí, y quédate aquí, y te daré las tablas de piedra con la ley y los mandamientos que he ...