quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

O Sonho de Nabucodonosor e os Impérios Mundiais. Parte 1



Parte 1.

 

Na Babilônia durante o Cativeiros dos Judeus “ era habito as interpretações dos sonhos  pelos eruditos que eram especialistas em filosofia, ciência e religião”.

O Profeta Daniel, דָּנִיֵּאל, chamado de Beltessazar , um prisioneiro jovem da nobreza judaica do reino de Judá, que permaneceu fiel a D’us, apesar de ter se tornado servidor leal e competente de Nabucodonosor, mas, que é “ considerado pelos rabinos o mais ilustre membro da diáspora babilônica, insuperável em piedade e boas ações, firme em sua adesão à Lei apesar de estar cercado por inimigos que procuravam sua ruína”.

D’us concedeu a Daniel a sabedoria de interpretar os sonhos, lembrando que é um grande pecado aos Olhos do Senhor a consulta a magos, adivinhos, feiticeiros, etc..

No “segundo capítulo do Livro de Daniel, está escrito que Nabucodonosor sonhou com uma estátua colossal feita de quatro metais, sendo a cabeça do mais puro de ouro, seu peito e os seus braços de prata, o seu ventre e as suas coxas de cobre, as  pernas de ferro, os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.” Dn 2:31-33.

Ainda no sonho o soberano “ viu que uma pedra se soltou sem o auxílio de mãos humanas e atingiu os pés de ferros e barro da estátua e os destruiu, como consequência o restante da estátua virou pó que foi levado pelo vento, mas  a pedra que atingiu a estátua tornou-se uma montanha que cobriu toda a terra (Dn 2:34-35).

Os sábios da Babilônia não conseguiram interpretá-lo e o soberano mandou chamar Daniel para faze-lo e o profeta pediu um tempo para orar a D’us e assim o Senhor nosso Deus lhe desse orientação sobre o tal sonho.

E D’us o orientou.

Os estudiosos de todos os tempos chegaram à conclusão do que foi revelado pelo Senhor nosso Deus a Daniel:

1.   “ O sonho mostra que a estátua representava a sucessão de governos mundiais”;

2.   “A cabeça de ouro: representava o Império Babilônico de Nabucodonosor , que D’us havia permitido (Dn 2:38)”;

3.   “O tórax e os braços de ferro: representava o Império Medo-Persa, cujo soberano Ciro, subjugou a Babilônia (Dn 5)”;

4.   “O ventre e quadris de bronze representava o Império Grego de Alexandre Magno  que conquistou o Império Persa  e  se expandiu rapidamente até se fragmentar após a morte de Alexandre”;

5.   “Pernas de ferro e pés de ferro e barro representava o Império Romano, simbolizam as duas fases distintas do Império Romano, que no começo era sólido, mas, depois, devido a conflitos e conspirações internas começou a ruir”;

6.   “ A pedra que se soltou sem o auxílio de mãos humanas significa que ela seria formada pelo próprio Senhor  Deus, representando assim o seu Reino que não será jamais destruído”.

Assim o Sonho de Nabucodonosor foi para deixar claro para Humanidade que é o Senhor nosso Deus, o D’us de Israel,  o dirigente da  História tendo como Objetivo o estabelecimento de Seu Reino Eterno.

O que se depreende, que se perceber claramente , é que os Impérios Mundiais se sucedem, porém, todos tem Pés de Barros e suas existências na Grande História, nos milênios da Humanidade, são relativamente curtas como veremos a seguir.  

É muito importante para nós, os cristãos, termos pleno conhecimento do Sonho de Nabucodonosor, para aprendermos a verdadeira importância dos ensinamentos bíblicos, pois, é graças a Bíblia ( Torá e Novo Testamento) que vamos perceber claramente a importância da Santíssima Trindade, de  Deus Pai, de Jesus Cristo, o Verbo que se encarnou, da Ação do Santo Espirito em nossas vidas e na Sociedade da Nação onde Ele nos fez nascer, ou orientou para que vivêssemos nelas vindos do estrangeiro como foi feito com o Patriarca Abraão.

E tenho dito.

E  que “ o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes padecido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, confirmar, fortificar e estabelecer.” - 1 Pedro 5:10

 

Jorge Eduardo Garcia.

Servo de Deus e seu irmão por Cristo Jesus.

Autor da Coleção “Conversando Alegremente sobre História” , livro didático, registro na Biblioteca Nacional número 896.957. livro 1.749.

Publicado em https://conversandoalegrementesobrehistoria. blogospot.com/

Autor do livro histórico “Os Macabeus”,  registro na Biblioteca Nacional número 905.798, livro 1.767.

Continua...


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