Parte 1.
Na Babilônia durante o Cativeiros
dos Judeus “ era habito as interpretações dos sonhos pelos eruditos que
eram especialistas em filosofia, ciência e religião”.
O Profeta Daniel, דָּנִיֵּאל, chamado de
Beltessazar , um prisioneiro jovem da nobreza judaica do reino de Judá, que permaneceu
fiel a D’us, apesar de ter se tornado servidor leal e competente de
Nabucodonosor, mas, que é “ considerado pelos rabinos o mais ilustre membro da
diáspora babilônica, insuperável em piedade e boas ações, firme em sua adesão à
Lei apesar de estar cercado por inimigos que procuravam sua ruína”.
D’us concedeu a Daniel a
sabedoria de interpretar os sonhos, lembrando que é um grande pecado aos Olhos
do Senhor a consulta a magos, adivinhos, feiticeiros, etc..
No “segundo capítulo do Livro
de Daniel, está escrito que Nabucodonosor sonhou com uma estátua colossal feita
de quatro metais, sendo a cabeça do mais puro de ouro, seu peito e os seus
braços de prata, o seu ventre e as suas coxas de cobre, as pernas de ferro, os seus pés em parte de ferro
e em parte de barro.” Dn 2:31-33.
Ainda no sonho o soberano “
viu que uma pedra se soltou sem o auxílio de mãos humanas e atingiu os pés de
ferros e barro da estátua e os destruiu, como consequência o restante da
estátua virou pó que foi levado pelo vento, mas a pedra que atingiu a estátua tornou-se uma
montanha que cobriu toda a terra (Dn 2:34-35).
Os sábios da Babilônia não
conseguiram interpretá-lo e o soberano mandou chamar Daniel para faze-lo e o
profeta pediu um tempo para orar a D’us e assim o Senhor nosso Deus lhe desse
orientação sobre o tal sonho.
E D’us o orientou.
Os estudiosos de todos os
tempos chegaram à conclusão do que foi revelado pelo Senhor nosso Deus a Daniel:
1. “
O sonho mostra que a estátua representava a sucessão de governos mundiais”;
2. “A
cabeça de ouro: representava o Império Babilônico de Nabucodonosor , que D’us
havia permitido (Dn 2:38)”;
3. “O
tórax e os braços de ferro: representava o Império Medo-Persa, cujo soberano Ciro,
subjugou a Babilônia (Dn 5)”;
4. “O
ventre e quadris de bronze representava o Império Grego de Alexandre Magno que conquistou o Império Persa e se
expandiu rapidamente até se fragmentar após a morte de Alexandre”;
5. “Pernas
de ferro e pés de ferro e barro representava o Império Romano, simbolizam as duas
fases distintas do Império Romano, que no começo era sólido, mas, depois,
devido a conflitos e conspirações internas começou a ruir”;
6. “
A pedra que se soltou sem o auxílio de mãos humanas significa que ela seria
formada pelo próprio Senhor Deus,
representando assim o seu Reino que não será jamais destruído”.
Assim o Sonho de Nabucodonosor
foi para deixar claro para Humanidade que é o Senhor nosso Deus, o D’us de Israel,
o dirigente da História tendo como Objetivo o estabelecimento
de Seu Reino Eterno.
O que se depreende, que se perceber
claramente , é que os Impérios Mundiais se sucedem, porém, todos tem Pés de
Barros e suas existências na Grande História, nos milênios da Humanidade, são relativamente
curtas como veremos a seguir.
É muito importante para nós,
os cristãos, termos pleno conhecimento do Sonho de Nabucodonosor, para
aprendermos a verdadeira importância dos ensinamentos bíblicos, pois, é graças a
Bíblia ( Torá e Novo Testamento) que vamos perceber claramente a importância da
Santíssima Trindade, de Deus Pai, de
Jesus Cristo, o Verbo que se encarnou, da Ação do Santo Espirito em nossas
vidas e na Sociedade da Nação onde Ele nos fez nascer, ou orientou para que vivêssemos
nelas vindos do estrangeiro como foi feito com o Patriarca Abraão.
E tenho dito.
E que “ o Deus de toda a graça, que em Cristo
vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes padecido por um pouco, ele
mesmo vos há de aperfeiçoar, confirmar, fortificar e estabelecer.” - 1 Pedro
5:10
Jorge Eduardo Garcia.
Servo de Deus e seu irmão por Cristo
Jesus.
Autor da Coleção “Conversando Alegremente
sobre História” , livro didático, registro na Biblioteca Nacional número 896.957.
livro 1.749.
Publicado em https://conversandoalegrementesobrehistoria.
blogospot.com/
Autor do livro histórico “Os Macabeus”,
registro na Biblioteca
Nacional número 905.798, livro 1.767.
Continua...
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