ROMA
Primeira parte
Rômulo e Remo são, na tradição
mitológica romana, dois gêmeos, um dos quais, Rômulo, foi o fundador homônimo
da cidade de Roma e seu primeiro rei. Segundo a lenda, eles eram filhos de Rhea
Silvia (Rhea Silvia uma virgem vestal dedicada a deusa Vesta, filha de Saturno
e Opi, irmã de Júpiter, Netuno, Plutão, Ceres, Juno), e do deus Marte, o deus
da guerra e dos duelos.
Romulo e Remo renegados e
colocados em uma cesta foram encontrados e criados por uma loba, a celebre Loba
Romana, e depois são encontrados pelo pastor Faustulus e sua esposa Acca
Larenzia, os cria como seus filhos.
Roma foi fundada de acordo com
a tradição em 21 de abril de 753 a.C. ou ARC após o assassinato de Remo por seu
irmão Rômulo.
Roma foi governada por 244
anos por sete reis: o próprio Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco
Márcio, Tarquínio Prisco, Sérvio Túlio e Tarquínio Soberbo.
Romulo “ povoou cinco das sete
colinas de Roma, raptou as mulheres dos sabinos para a procriação e como
ferramenta para estabelecer laços e alianças com os povos vizinhos”.
Romulo “ dividiu o povo entre
aqueles que podiam lutar e aqueles que não podiam, assim organizou o exército,
com base na população adequada para as armas”.
Romulo “estabeleceu uma
assembleia, composta por 100 Patres, enquanto seus descendentes eram chamados
de patrícios, a quem ele deu o nome em sua totalidade de Senado (Senatus)”.
Depois de trinta e oito anos
de reinado, com a idade de cinquenta e quatro anos, Rômulo foi levado para o
céu durante uma tempestade envolto em uma nuvem, enquanto revia o exército e
falava com as tropas perto do Palus Caprae no Campo de Marte”.
Romulo “foi proclamado deus pelos
romanos com o nome de Quirino, filho de
um deus (Marte), rei e pater (pai) de Roma, em cuja homenagem um templo foi
construído na colina, mais tarde chamado de Quirinal”.
E foi estabelecida a Era real
de Roma.
Sucessor:
Numa Pompilio reinou de 715
a 673 a.C. ou AEC, sucedido por: Túlio Hostílio, bisneto de
Rômulo, reinou de 672 a 640 a.C. ou AEC, sucedido por: Anco Marzio, sogro de Túlio Hostílio,
sobrinho ( ou neto) de Numa Pompílio, reinou de 640 a 617 a.C. ou AEC ,sucedido
por: |
Lúcio Tarquínio Prisco, primeiro
rei de origem etrusca, reinou de 617 a
579 a.C. ou AEC, sucedido por:
Sérvio Túlio, reinou de 579 a
535 a. C. ou AEC, sucedido por:
Lucius Tarquinius ou Tarquínio
Soberbo:
Da dinastia etrusca dos Tarquinius,
reinou por 26 anos, de 535 a 509 a.C. ou AEC, ano em que foi banido por Roma.
“ Tarquinio assumiu o comando
pela força, sem que sua eleição fosse aprovada pelo povo romano e pelo Senado,
organizou uma guarda armada pessoal e assim manteve o controle da cidade durante seu reinado,
aniquilando a estrutura fortemente democrática da sociedade romana criada por
seu antecessor e criou um regime autoritário e violento a ponto de unir
patrícios e plebeus pela primeira vez em ódio à sua figura”.
“Tarquínio morreu em 495 a.C.
ou AEC, enquanto estava exilado em Cumas, na Campânia. A notícia da morte do
último rei de Roma foi recebida com demonstrações de entusiasmo que envolveram
toda a cidade”.
“Após a decretação do exilio as
assembleias centuriadas, Comitia Centuriata, assembleias populares da Res
Publica Romana, onde todos os cidadãos romanos, sejam patrícios ou plebeus, se
reuniam ali para exercer seus direitos políticos e contribuir para determinar a
vida de Roma, foram convocadas pelo prefeito da cidade de Roma, e os dois
primeiros cônsules foram eleitos: Lúcio Júnio Bruto e Lúcio Tarquínio Colatino”.
Sendo o “ poder supremo de Roma transferido para o Senado”.
E assim terminou a época da
Monarquia fundada por Romulo e a “ República foi fundada e os etruscos foram perdendo progressivamente suas
posições no Lácio e na Campânia para os latinos e gregos”.
“Segue o período da República Romana, Res publica Romana, o sistema de governo no
período entre 509 a
27 a.C. ou ARC, governada por
uma oligarquia republicana”.
NOTA: “ A palavra oligarquia
deriva do grego antigo olígoi (ὀλίγοι)
= poucos e arché (ἀρχή)
= comando/governo; isto é, "governo de poucos". A oligarquia é um
regime político, um governo, caracterizado pela concentração do poder efetivo
nas mãos de poucas pessoas. Na Grécia antiga o termo muitas vezes se referia
mais especificamente ao "governo dos ricos"; é encontrado usado neste
sentido tanto por Platão na República quanto por Aristóteles na Política”.
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