sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

O Sonho de Nabucodonosor e os Impérios Mundiais. Parte 2.

 

Na Parte 1 escrevi:

‘Assim o Sonho de Nabucodonosor foi para deixar claro para Humanidade que é o Senhor nosso Deus, o D’us de Israel,  o dirigente da  História tendo como Objetivo o estabelecimento de Seu Reino Eterno.

O que se depreende, que se perceber claramente , é que os Impérios Mundiais se sucedem, porém, todos tem Pés de Barros e suas existências na Grande História, nos milênios da Humanidade, são relativamente curtas como veremos a seguir’.

Vou exemplificar:

A Queda do Império Romano do Ocidente ou Queda de Roma, com a deposição de Rômulo Augusto em 476 d.C. ou EC. ,  é considerada  como um divisor de águas histórico dando assim o início da Idade Média.

Somente em 800 d.C. ou EC surgiu na Europa um novo Império que foi o Império Carolíngio, universum regnum ("todo o reino", em oposição aos reinos regionais), Romanorum sive Francorum imperium[a] ("império dos romanos e francos"), Romanum imperium ("império romano") ou mesmo imperium christianum ("império cristão"),  quando Carlos, o filho mais velho de Pepino, o Breve, rei dos francos de 751 até sua morte em 768,  e Bertrada de Laon ( Berta-dos-pés grandes)  , rei dos francos a partir de 768, rei dos lombardos a partir de 774 , foi coroado imperador em Roma pelo Papa Leão III, que durou, portanto de 800 até 887 de nossa Era, que englobava Frância Ocidental

Frância Média, Frância Oriental , e é considerado  a “primeira fase da Historia do Sacro Império Romano-Germânico, Sacrum Imperium Romanum (Latim)

Heiliges Römisches Reich (Alemão), que se desenvolveu na Europa Central e durou quase mil anos até sua dissolução em 1806, pelo general Napoleão Bonaparte  o primeiro imperador dos franceses”.

O Sacro Império Romano-Germânico da Nação Alemã (em latim: Sacrum Imperium Romanum Nationis Germaniae) ou Antigo Reich para distingui-lo do Império Alemão, que foi fundado em 1871 como um estado-nação.

Na época da criação do Império, o território cobria cerca de 470.000 quilômetros quadrados e do século 11 ao 14, a população triplicou para cerca de 12 milhões.  

Dieta Imperial, Dieta Imperii (Latim), Reichstag (Alemão), era o Órgão deliberativo do Sacro Império Romano-Germânico, fundada em 803 e extinta em 1806 de nossa Era.

“ O papel e a função da Dieta Imperial evoluíram ao longo dos séculos, como o próprio Império, com as propriedades e territórios separados aumentando o controle de seus próprios assuntos às custas do poder imperial. Inicialmente, não havia um horário nem local fixos para a Dieta. Começou como uma convenção dos duques das antigas tribos germânicas que formavam o reino franco quando decisões importantes tinham que ser tomadas, provavelmente com base na antiga lei germânica em que cada líder contava com o apoio de seus líderes”.

 “ O Sacro Império Romano-Germânico acabou sendo composto por quatro reinos:

Reino da Alemanha (parte do império desde 962),

Reino da Itália (de 962 até 1801),

Reino da Boêmia (a partir de 1002 como o Ducado da Boêmia e elevado a um reino em 1198),

Reino da Borgonha (de 1032 a 1378).”

Em minha Coleção de Livros intitulada Conversado Alegremente  sobre História, registrada na Biblioteca Nacional , escrevi:

104 – CONVERSA –A Bula de Ouro e o Privilegium Minus.

Para entendermos o Sacro Império Romano Germânico que perdurou até 1806 temos que tomar conhecimento da Bula de Ouro, promulgada em 10 de Janeiro de 1356, às vezes chamado de Bula Dourada Nuremberg, ou Bula de Ouro de Metz, principalmente pelos historiadores franceses.

“A Bula de Ouro não foi nada menos do que um código imperial ( Kaiserliches Rechtsbuch )”.

A cidade de Frankfurt am Main mantém o original da Bula de Ouro, mas há uma cópia nos arquivos da cidade de Metz.

Relembrando:

“O Sacro Império Romano-Germânico (em alemão Heiliges Römisches Reich; em latim Sacrum Romanum Imperium) foi a união de territórios da Europa Central durante a Idade Média, durante toda a Idade Moderna e o início da Idade Contemporânea sob a autoridade do Sacro Imperador Romano”.

 “A Bula de Ouro de 1356 foi um decreto emitido pela Dieta Imperial em Nuremberg e Metz chefiada pelo Imperador Carlos IV, da Dinastia de Luxemburgo, que fixa, por um período de mais de 400 anos, aspectos importantes da constitucional estrutura do Sacro Império Romano”.

“O decreto foi nomeado historicamente como Bula de Ouro, por causas do Selo de Ouro  que a chancelava”.

“Além de regular o processo eleitoral em sua forma final e atribui a escolha do Rei da Alemanha, formalmente Rei dos Romanos (Rex Germániæ ac rex Romanorum), aos Príncipes- eleitores (Kurfürst, plural Kurfürsten), os capítulos da Bula de Ouro continham muitos decretos menores, como por exemplo, definiu a ordem, o protocolo, da Marcha Cerimonial quando o Imperador estava presente, com e sem as Insígnia Imperiais”, e por aí vai...

De acordo com as normas eleitorais o Rei tinha que ser eleito por maioria de votos de um colégio eleitoral composto por sete membros perpétuos, três eclesiástica e quatro leigos, os famosos Kurprinz - Ein Kurfürst (lateinisch princeps elector imperii oder elector) -   a saber:

1-Fürstbischof, ou Príncipe-Bispos:

a-      O Arcebispo de Mainz - segundo homem do Império, o presidente do colégio eleitoral e Archicancellarius por Germaniam, ou Erzkanzler für Deutschland, ou Arqui -Chanceler da Alemanha;

b-      O Arcebispo de Colônia - Archicancellarius per Italiam, Reichserzkanzler für Italien, Arqui –Chanceler para a Itália;

c-       O Arcebispo de Trier ou Trèves, Archicancellarius por Galliam, Reichserzkanzler für Burgund, Arqui-Chanceler para a Borgonha.

2-Wier weltliche Fürsten, ou os quatro Príncipes seculares:

d-      O Rei da Boêmia- Erzmundschenk, ou Archipincerna, ou Arqui-Mordomo, ou Arqui-Copeiro, cujas funções eram realizadas apenas durante coroações;

e-      O Conde Palatino do Reno – Erztruchseß, ou Archidapifer, ou Arqui-Senescal;

f-       O Margrave de Brandemburgo – Erzkämmerer, ou Archicamerarius, Arqui- Camareiro;

g-      O Duque da Saxônia -  Erzmarschall, ou Archimarescallus, ou Arqui-Marechal, foi, também Reichsvikar, ou vicarius imperii ou provisor imperii, ou seja, o repomsabvel pelos negócios do Império em curso desde a morte de um Rei/Imperador, até a eleição de outro Rei da Alemanha, formalmente Rei dos Romanos (Rex Germániæ ac rex Romanorum).

O Rei eleito era então considerado em imperatorem promovendus ("a ser promovido Imperador"), mas a Bula permaneceu em silêncio sobre a confirmação por parte do Papa.

O Imperador era Senhor absoluto de todos os feudos imperiais, responsável pela Suprema Magistratura.

Pela Bula de Ouro, os Príncipes- eleitores são os Soberanos de seus Estados e são Hierarquicamente superiores aos demais Príncipes e, consequentemente, a qualquer membro da Nobreza do Império.

Suas terras ou domínios não eram mais desmembráveis e tinha que ser transmitida de pai para o filho mais velho, contudo se a Linhagem da família detentora do Feudo acabasse, o Imperador estaria livre para nomear outro à vontade, exceto em Bohemia, pois o direito de eleger um novo monarca no país pertencia a seus domínios.

Encontrar pretextos legais para a nomeação de um anti-Rei já não era possível.

Os Príncipes- eleitores eram a maior e única autoridade judicial em seus Estados Soberanos.

Com isso, a Dignidade Imperial era concedida por sete Príncipe-eleitores, e assim o Poder Real se tornou secularizado.

Também era previsto um encontro anual de todos os Príncipes - eleitores, em que eles deviam comunicar algo e/ou consultar sobre algo ao Rei da Alemanha, formalmente Rei dos Romanos, (Rex Germániæ ac rex Romanorum), já Imperador ou imperatorem promovendus ("a ser promovido Imperador").

Com as regras definidas pela Bula de Ouro, Carlos IV definitivamente garante a independência do Império, reduzindo os riscos dupla eleição – um anti-Rei, eleito – e privou o Papado de toda arbitragem sobre a capacidade de eleito, e mais, de escolher um candidato.

Inocêncio VI nada objetou porque em seu arraial havia guerra, estava em franca disputa com as forças da nobreza italiana.

Vemos que o Imperador Carlos IV, da Dinastia de Luxemburgo, com sua Bula de Ouro de 1356 transformou o Imperador numa espécie de presidente eleito em uma república aristocrática, pois o seu Poder Imperial advinha de uma Eleição por um Colégio Eleitoras composto dos principais Príncipes do Império, não tendo o Bispo de Roma, o Sumo Pontífice da Igreja Católica, nada a haver com essa delegação eleitoral, e a Sagração e Coroação pelo Papa era totalmente dispensável, ou ficando a critério de cada um dos eleitos Rei da Alemanha, formalmente Rei dos Romanos, (Rex Germániæ ac rex Romanorum), ou imperatorem promovendus ("a ser promovido Imperador") receber ou não receber o Diadema Imperial das mãos do Soberano Pontífice Romano.

Havia, também, por trás dos movimentos do Imperador Carlos IV, da Dinastia de Luxemburgo, o desejo de que o Império não perdesse nenhum dos domínios do norte da Itália, limítrofes do Patrimônio de São Pedro, patrimônio esse que os Padres sempre estavam querendo aumentar ou na guerra ou através de tratados de paz, e com isso não perder o livre acesso ao importante Mar Mediterrâneo.

Mas, havia um grande problema...os Habsburgos, poderosos Duques da Áustria, estavam fora desse Colégio Eleitoral e da eleição propriamente dita.

Então, a exemplo da “Doação de Constantino”, aparece um documento falso, Privilegium maius ("o maior privilégio"), uma versão modificada do Privilegium Minus ("o menor privilégio"), emitido pelo Imperador Frederico I Barbarossa em 17 de setembro de 1156, no qual a Marca da Áustria era elevada a Ducado.

No Privilegium Maius, Rodolfo IV declarou que Áustria era um " Arquiducado "dotado de direitos semelhantes aos dos Príncipe-eleitores do Sacro Império Romano, tais como:

1-            Inseparabilidade do território;

2-  Automática herança do primogênito (primogenitura), mais tarde alargado a herdeiros do sexo feminino na Pragmática Sanção de 1713 em favor da arquiduquesa Maria Teresa;

3-            Independente jurisdição e Legislativo, sem qualquer possibilidade de apelar para o Imperador (Privilegium de non evocando);

4-            Permissão para exibir certos símbolos de Autoridade, de Poder governamental, como as Insígnias Imperiais.

Rudolf também criou o título Pfalzerzherzog ("Arquiduque Palatino") semelhante ao Eleitor Palatino do Reno, titular de um voto eleitoral.

 O primeiro governante Habsburg que realmente usou o título de um Arquiduque foi Ernesto, o Ferro [da Áustria].

A partir do século XV, todos os Príncipes da Dinastia dos Habsburgos foram chamados Erzherzöge oder Erzherzogin, ou Arquiduque ou Arquiduquesa.

E assim, aproveitando-se de confusões na Boemia e na Hungria, à custa de 60.000 ducados, no dia 2 de fevereiro de 1440, em Frankfurt am Main, o nobre Frederic von Habsburg, Duque da Áustria, da Styria, de Caríntia e Carniola, foi eleito por unanimidade Rei da Alemanha, formalmente Rei dos Romanos, (Rex Germániæ ac rex Romanorum), ou imperatorem promovendus ("a ser promovido Imperador"), mas essa é uma História para quando conversamos sobre a Dinastia dos Habsburgos.

No Século XVII foram elevados a condição de Príncipes-eleitores o Duque da Baviera, em 1623, e o Duque de Brunswick-Lüneburg, em 1692.

Em 1803 forem elevados os nobres:

Margrave de Baden (em alemão: Markgrafschaft Baden);

O Landgrave de Hesse-Cassel (em alemão: Landgrafschaft Hessen-Kassel); 

Príncipe de Ratisbona, ou de Regensburg (em alemão: Fürstentum Regensburg);

Duque de Salzburg (em alemão: Herzogtum Salzburg);

Duque de Württemberg (em alemão: Herzogtum Wirtenberg);

Grão-Duque de Würzburg (em alemão:  Großherzogtum Würzburg).

 Essa milenar instituição imperial foi ‘pela força dos canhões do general Napoleão  dissolvida sendo substituída pelo Império da Áustria, Kaisertum Österreich (alemão), 1804–1867, como veremos, pois, seu primeiro imperador foi Francisco II e I (12 de fevereiro de 1768 - 2 de março de 1835),  o último imperador do Sacro Império Romano-Germânico como Francisco II de 1792 a 1806, e o primeiro imperador da Áustria como Francisco I de 1804 a 1835, sendo,  também foi rei da Hungria, Croácia e Boêmia, pai de Dona Maria Leopoldina da Áustria ,a Grande, arquiduquesa da Austria, nossa  primeira imperatriz e rainha de Portugal.

 

Jorge Eduardo Garcia.

Servo de Deus e seu irmão por Cristo Jesus.

Autor da Coleção “Conversando Alegremente sobre História” , livro didático, registro na Biblioteca Nacional número 896.957. livro 1.749.

Publicado em https://conversandoalegrementesobrehistoria. blogospot.com/

Autor do livro histórico “Os Macabeus”,  registro na Biblioteca Nacional número 905.798, livro 1.767.

Continua...

 

 

 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

O Sonho de Nabucodonosor e os Impérios Mundiais. Parte 1



Parte 1.

 

Na Babilônia durante o Cativeiros dos Judeus “ era habito as interpretações dos sonhos  pelos eruditos que eram especialistas em filosofia, ciência e religião”.

O Profeta Daniel, דָּנִיֵּאל, chamado de Beltessazar , um prisioneiro jovem da nobreza judaica do reino de Judá, que permaneceu fiel a D’us, apesar de ter se tornado servidor leal e competente de Nabucodonosor, mas, que é “ considerado pelos rabinos o mais ilustre membro da diáspora babilônica, insuperável em piedade e boas ações, firme em sua adesão à Lei apesar de estar cercado por inimigos que procuravam sua ruína”.

D’us concedeu a Daniel a sabedoria de interpretar os sonhos, lembrando que é um grande pecado aos Olhos do Senhor a consulta a magos, adivinhos, feiticeiros, etc..

No “segundo capítulo do Livro de Daniel, está escrito que Nabucodonosor sonhou com uma estátua colossal feita de quatro metais, sendo a cabeça do mais puro de ouro, seu peito e os seus braços de prata, o seu ventre e as suas coxas de cobre, as  pernas de ferro, os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.” Dn 2:31-33.

Ainda no sonho o soberano “ viu que uma pedra se soltou sem o auxílio de mãos humanas e atingiu os pés de ferros e barro da estátua e os destruiu, como consequência o restante da estátua virou pó que foi levado pelo vento, mas  a pedra que atingiu a estátua tornou-se uma montanha que cobriu toda a terra (Dn 2:34-35).

Os sábios da Babilônia não conseguiram interpretá-lo e o soberano mandou chamar Daniel para faze-lo e o profeta pediu um tempo para orar a D’us e assim o Senhor nosso Deus lhe desse orientação sobre o tal sonho.

E D’us o orientou.

Os estudiosos de todos os tempos chegaram à conclusão do que foi revelado pelo Senhor nosso Deus a Daniel:

1.   “ O sonho mostra que a estátua representava a sucessão de governos mundiais”;

2.   “A cabeça de ouro: representava o Império Babilônico de Nabucodonosor , que D’us havia permitido (Dn 2:38)”;

3.   “O tórax e os braços de ferro: representava o Império Medo-Persa, cujo soberano Ciro, subjugou a Babilônia (Dn 5)”;

4.   “O ventre e quadris de bronze representava o Império Grego de Alexandre Magno  que conquistou o Império Persa  e  se expandiu rapidamente até se fragmentar após a morte de Alexandre”;

5.   “Pernas de ferro e pés de ferro e barro representava o Império Romano, simbolizam as duas fases distintas do Império Romano, que no começo era sólido, mas, depois, devido a conflitos e conspirações internas começou a ruir”;

6.   “ A pedra que se soltou sem o auxílio de mãos humanas significa que ela seria formada pelo próprio Senhor  Deus, representando assim o seu Reino que não será jamais destruído”.

Assim o Sonho de Nabucodonosor foi para deixar claro para Humanidade que é o Senhor nosso Deus, o D’us de Israel,  o dirigente da  História tendo como Objetivo o estabelecimento de Seu Reino Eterno.

O que se depreende, que se perceber claramente , é que os Impérios Mundiais se sucedem, porém, todos tem Pés de Barros e suas existências na Grande História, nos milênios da Humanidade, são relativamente curtas como veremos a seguir.  

É muito importante para nós, os cristãos, termos pleno conhecimento do Sonho de Nabucodonosor, para aprendermos a verdadeira importância dos ensinamentos bíblicos, pois, é graças a Bíblia ( Torá e Novo Testamento) que vamos perceber claramente a importância da Santíssima Trindade, de  Deus Pai, de Jesus Cristo, o Verbo que se encarnou, da Ação do Santo Espirito em nossas vidas e na Sociedade da Nação onde Ele nos fez nascer, ou orientou para que vivêssemos nelas vindos do estrangeiro como foi feito com o Patriarca Abraão.

E tenho dito.

E  que “ o Deus de toda a graça, que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes padecido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, confirmar, fortificar e estabelecer.” - 1 Pedro 5:10

 

Jorge Eduardo Garcia.

Servo de Deus e seu irmão por Cristo Jesus.

Autor da Coleção “Conversando Alegremente sobre História” , livro didático, registro na Biblioteca Nacional número 896.957. livro 1.749.

Publicado em https://conversandoalegrementesobrehistoria. blogospot.com/

Autor do livro histórico “Os Macabeus”,  registro na Biblioteca Nacional número 905.798, livro 1.767.

Continua...


segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

BENTO XVI O MAIOR ENTRE OS MAIORES




BENTO XVI FOI UM DOS MAIORES TEOLOGOS DA CRISTANDADE DE TODOS OS TEMPOS...E TENHO DITO QUEM QUER ESTUDAR VERDADEIRAMENTE TEOLOGIA TEM QUE LER SEUS ESCRITOS 

ÂNGELUS


Praça de São Pedro Domingo, 18 de Fevereiro de 2007

 

Caríssimos Irmãos e Irmãs!

O Evangelho deste domingo contém uma das palavras mais típicas e fortes da pregação de Jesus: «Amai os vossos inimigos» (Lc 6, 27). É tirado do Evangelho de Lucas, mas encontra-se também no de Mateus (5, 44), no contexto do discurso programático que se abre com as famosas «Bem-aventuranças». Jesus pronunciou-o na Galileia, no início da sua vida pública: como que um «manifesto» apresentado a todos, no qual pede a adesão dos seus discípulos, propondo-lhes em termos radicais o seu modelo de vida. Mas qual é o significado desta sua palavra? Por que Jesus nos pede para amar nossos inimigos, ou seja, um amor que excede as capacidades humanas? Na realidade, a proposta de Cristo é realista, porque leva em conta que no mundo há muita violência, muita injustiça e, portanto, essa situação só pode ser superada combatendo-a com mais amor, mais bondade. Este «mais» vem de Deus: é a sua misericórdia, que se fez carne em Jesus e é a única que pode «desequilibrar» o mundo do mal para o bem, a partir daquele pequeno e decisivo «mundo» que é o coração humano.

Este trecho evangélico é justamente considerado a magna charta da não-violência cristã, que não consiste em render-se ao mal – segundo uma falsa interpretação de «dar a outra face» (cf. Lc 6, 29) – mas em responder ao mal com o bem (cf. Rm 12, 17-21), rompendo assim a cadeia da injustiça. Entende-se então que a não-violência para os cristãos não é um mero comportamento tático, mas um modo de ser da pessoa, a atitude de quem está tão convencido do amor de Deus e do seu poder, que não tem medo de enfrentar o mal apenas com as armas do amor e da verdade. O amor ao inimigo constitui o núcleo da "revolução cristã", uma revolução não baseada em estratégias de poder econômico, político ou midiático. A revolução do amor, um amor que não se baseia em última análise nos recursos humanos, mas é um dom de Deus que se obtém confiando única e sem reservas na sua bondade misericordiosa. Esta é a novidade do Evangelho, que muda o mundo sem fazer barulho. Este é o heroísmo dos "pequeninos", que acreditam no amor de Deus e o difundem mesmo à custa da própria vida.

Queridos irmãos e irmãs, a Quaresma, que terá início na próxima quarta-feira com o rito das Cinzas, é o tempo propício em que todos os cristãos são convidados a converter-se cada vez mais profundamente ao amor de Cristo. Peçamos à Virgem Maria, dócil discípula do Redentor, que nos ajude a deixar-nos conquistar sem reservas por este amor, a aprender a amar como Ele nos amou, a ser misericordiosos como o Pai que está nos céus (cf. Lc 6, 36).


Salmo 104

 



Louvor ao Deus Criador.

Salmo 104 notável entre os salmos por descrever YHVH (Elohim) explicitamente como a divindade criadora, por isso,  gostaria que os leitores meditassem sobre esse salmo :

 

Bendiga o Senhor a minha alma!

Ó Senhor, meu Deus, tu és tão grandioso!

Estás vestido de majestade e esplendor!

 

2 Envolto em luz como numa veste,

ele estende os céus como uma tenda,

 

3 e põe sobre as águas dos céus

as vigas dos seus aposentos.

Faz das nuvens a sua carruagem

e cavalga nas asas do vento.

 

4 Faz dos ventos seus mensageiros

e dos clarões reluzentes seus servos.

 

5 Firmaste a terra sobre os seus fundamentos

para que jamais se abale;

 

6 com as torrentes do abismo a cobriste,

como se fossem uma veste;

as águas subiram acima dos montes.

 

7 Diante das tuas ameaças as águas fugiram,

puseram-se em fuga ao som do teu trovão;

 

8 subiram pelos montes

e escorreram pelos vales,

para os lugares que tu lhes designaste.

 

9 Estabeleceste um limite

que não podem ultrapassar;

jamais tornarão a cobrir a terra.

 

10 Fazes jorrar as nascentes nos vales

e correrem as águas entre os montes;

 

11 delas bebem todos os animais selvagens,

e os jumentos selvagens saciam a sua sede.

 

12 As aves do céu fazem ninho junto às águas

e entre os galhos põem-se a cantar.

 

13 Dos teus aposentos celestes

regas os montes;

sacia-se a terra com o fruto das tuas obras!

 

14 É o Senhor que faz crescer o pasto para o gado,

e as plantas que o homem cultiva,

para da terra tirar o alimento:

 

15 o vinho, que alegra o coração do homem;

o azeite, que lhe faz brilhar o rosto,

e o pão, que sustenta o seu vigor.

 

16 As árvores do Senhor são bem regadas,

os cedros do Líbano que ele plantou;

 

17 nelas os pássaros fazem ninho,

e nos pinheiros a cegonha tem o seu lar.

 

18 Os montes elevados pertencem

aos bodes selvagens,

e os penhascos são um refúgio para os coelhos.

 

19 Ele fez a lua para marcar estações;

o sol sabe quando deve se pôr.

 

20 Trazes trevas, e cai a noite,

quando os animais da floresta vagueiam.

 

21 Os leões rugem à procura da presa,

buscando de Deus o alimento,

 

22 mas ao nascer do sol eles se vão

e voltam a deitar-se em suas tocas.

 

23 Então o homem sai para o seu trabalho,

para o seu labor até o entardecer.

 

24 Quantas são as tuas obras, Senhor!

Fizeste todas elas com sabedoria!

A terra está cheia de seres que criaste.

 

25 Eis o mar, imenso e vasto.

Nele vivem inúmeras criaturas,

seres vivos, pequenos e grandes.

 

26 Nele passam os navios,

e também o Leviatã,

que formaste para com ele brincar.

 

27 Todos eles dirigem seu olhar a ti,

esperando que lhes dês o alimento no tempo certo;

 

28 tu lhes dás, e eles o recolhem;

abres a tua mão, e saciam-se de coisas boas.

 

29 Quando escondes o rosto,

entram em pânico;

quando lhes retiras o fôlego,

morrem e voltam ao pó.

 

30 Quando sopras o teu fôlego,

eles são criados,

e renovas a face da terra.

 

31 Perdure para sempre a glória do Senhor!

Alegre-se o Senhor em seus feitos!

 

32 Ele olha para a terra, e ela treme;

toca os montes, e eles fumegam.

 

33 Cantarei ao Senhor toda a minha vida;

louvarei ao meu Deus enquanto eu viver.

 

34 Seja-lhe agradável a minha meditação,

pois no Senhor tenho alegria.

 

35 Sejam os pecadores eliminados da terra

e deixem de existir os ímpios.

Bendiga o Senhor a minha alma!

 

Aleluia!

 

Jorge Eduardo

Servo de Deus e seu irmão por Cristo Jesus.

 

 

 

AS Bem-Aventuranças

 


.

Um evento onde Jesus relembrou aos judeus de seu Acordo com D’us e a Lei Mosaica de maneira sucinta .

Mateus, capitulo 5, versículos de 1 até 11.

Vendo Jesus as multidões, subiu ao monte, e, como se assentasse, aproximaram-se os seus discípulos; e ele passou a ensiná-los, dizendo:

Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus.

Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.

Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos.

Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.

Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus.

Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.

 Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.

 

Logo no início nosso Salvador entrega as Bem-aventuranças a multidão, é uma maravilha.

Jesus fala aos corações de seus ouvintes, mas,  não só aos corações dos presente, mas, também, aos corações das gerações futuras, os do porvir, a nós que hoje como nunca na História da Humanidade vemos as obras do Maligno entrando em nossas casas pela Midia que está ensandecida, por criaturas totalmente transloucadas via Redes Sociais , como esses influenciadores que não sabemos de onde veem e para onde vão depois de espalhar o malfeito para nossas crianças, e adultos fracos de mente.

O conhecido Sermão da Montanha é uma maravilha.

O meu conselho a você leitor, a você minha amiga ou meu amigo, e que leia e releia essa passagem bíblica e que depois no recôndito de seu lar medite sobre ela. 

Nada mais tenho a acrescentar.

 

Que o povo de Deus diga

Amém.

Jorge Eduardo

Servo de Deus e seu irmão por Cristo Jesus.

 

 

 

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Adultério & Votos Matrimoniais

 



A Lei de Deus contém 10 (dez) mandamentos, presentes na Bíblia no Livro do Êxodo 20:

7.   Não adulterarás.

Palavras de Jesus em Mateus 6: 17 e 18:

Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim revogar, mas cumprir.

Porque em verdade vos digo: Enquanto não passar o céu e a terra, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, sem que tudo se cumpra.

 

Aqui fica claríssimo que a Lei entregue por Deus a Moises no Monte está valida, está vigente, pois não?

Claro que está.

Hoje eu acordei pensando no adultério e me lembrei da letra composta por Marino Pinto / Zé da Zilda que está abaixo:

Aos pés da Santa Cruz

Você se ajoelhou

E em nome de Jesus

Um grande amor você jurou

Jurou mas não cumpriu

Fingiu e me enganou

Pra mim você mentiu

Pra Deus você pecou

O coração tem razões

Que a própria razão desconhece

Que faz promessas e juras

Depois esquece Seguindo este princípio

Você também prometeu

Chegou até a jurar um grande amor

Mas depois esqueceu

Ora, essa letra, também, serve para esclarecer os Votos Matrimoniais que se faz “ao pé da Santa Cruz” diante de um sacerdote, votos esses que no dia a dia se vê que  não estão valendo nada, já que a turma casa já pensado que existe o divórcio...uma lastima.

Em ambos os casos- adultério ou quebra dos votos matrimoniais- é certo que: “Pra mim você mentiu , Pra Deus você pecou”.

Faço um alerta para que está cometendo adultério , pois fica claro- até para os sambistas- que você está PECANDO CONTRA DEUS, está entristecendo o Santo Espirito, ou seja, cometendo um ato vergonhoso que fere a Lei de Deus.

Faço um alerta aos noivos que esperam casar realizando seus votos matrimoniais “ao pé da santa Cruz” diante de um sacerdote que pense bem no que farão, pois, se vocês não estão ainda conscientizados do Ato ( entre juras de amor) que vão realizar é melhor dar um tempo, pensar melhor, esquecer que existe o divórcio, pois, a QUEBRA DESSE VOTO É PECADO AOS OLHOS DE DEUS e entristece o Espirito Santo.

 

Fica aqui o ALERTA.

Com o amor cristão de

Jorge Eduardo Garcia

Servo de Deus e seu irmão em Cristo.

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Relembrando Jesus

 


Deus e Homem Verdadeiro

Homem e Deus Verdadeiro

 

 

Evangelho de João 1 até 5, e 14: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.

Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.

Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens.

E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.

 E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.

PELA MINHA FÉ

E o Verbo é Jesus.

A Encarnação do Verbo é Jesus.

James (Jim) Innell Packer, um teólogo anglo-canadense, graduado na Corpus Christi College, uma das faculdades da Universidade de Oxford, como Bachelor of Arts (1948), Master of Arts (1954) e Doutor em Filosofia (1954), professor de teologia do Conselho de Governadores da Regent College, em Vancouver, Canadá, um dos evangélicos mais influentes na América do Norte, em seu Knowing God - Conhecendo Deus (1973, reimpresso em 1993) - afirma que:

“Temos aqui dois mistérios pelo preço de um - a pluralidade de Pessoas na unidade de Deus e a união de Deus com a humanidade, na Pessoa de Jesus Cristo... Nada na ficção é tão fantástico como o que acontece na verdade da Encarnação. ”

“ A Igreja Primitiva, “ uma etapa da história do cristianismo de aproximadamente três séculos (I, II, III e parte do IV), que se inicia após a Ressurreição de Jesus (30 d.C.) e termina em 325 d.C. com a celebração do Primeiro Concílio de Niceia “, considerava a Encarnação como uma das verdades mais importantes da nossa Fé”.

No Concílio de Calcedônia, “ que se realizou de 8 de outubro a 1 de novembro de 451 em Calcedónia, uma cidade da Bitínia, na Ásia Menor, frente a Constantinopla, com a participação de cerca de 600 bispos, dos quais apenas dois eram ocidentais, além dos legados de Leão I, o Grande, o 45º Papa da Igreja Católica, foi estabelecido um Credo, uma profissão de Fé, ao qual se denominou o Credo da Calcedônia”, que é assim:

“ Fiéis aos santos Pais, todos nós, perfeitamente unânimes, ensinamos que se deve confessar um só e mesmo Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, perfeito quanto à divindade, e perfeito quanto à humanidade; verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, constando de alma racional e de corpo, consubstancial com o Pai, segundo a divindade, e consubstancial a nós, segundo a humanidade; em tudo semelhante a nós, excetuando o pecado; gerado segundo a divindade pelo Pai antes de todos os séculos, e nestes últimos dias, segundo a humanidade, por nós e para nossa salvação, nascido da Virgem Maria, mãe de Deus; um e só mesmo Cristo, Filho, Senhor, Unigênito, que se deve confessar, em duas naturezas, inconfundíveis, imutáveis, indivisíveis, inseparáveis; a distinção de naturezas de modo algum é anulada pela união, antes é preservada a propriedade de cada natureza, concorrendo para formar uma só pessoa e em uma subsistência; não separado nem dividido em duas pessoas, mas um só e o mesmo Filho, o Unigênito, Verbo de Deus, o Senhor Jesus Cristo, conforme os profetas desde o princípio acerca dele testemunharam, e o mesmo Senhor Jesus nos ensinou, e o Credo dos santos Pais nos transmitiu.”

Por ele vemos que ficou estabelecido que “ existem cinco verdades principais com as quais se resumiu o ensino bíblico sobre a Encarnação”:

1            Jesus tem duas naturezas - Ele é Deus e Homem;

2            Cada natureza é absolutamente completa, sendo Ele verdadeiro Deus e verdadeiro Homem;

3            Cada natureza permanece distinta;

4            Cristo é uma só Pessoa;

5            As coisas que são verdadeiras a uma só natureza são, contudo, verdadeiras na Pessoa de Cristo.

Em resumo:

Jesus é Deus “porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade”, conforme está em Colossenses, a carta que o apóstolo Paulo redigiu aos cristãos da Igreja situada em Colossos, uma cidade da Ásia Menor, aproximadamente no ano 60 d.C., durante a sua prisão em Roma, em seu capitulo 2, versículo 9.

Jesus é Homem, pois Ele “ tem um corpo humano (Lucas 24:39), uma mente humana (Lucas 2:52) e uma alma humana (Mateus 26:38)”.

Assim “ tendo visto a base bíblica de que Jesus é tanto Deus como Homem, a segunda verdade que devemos reconhecer é que cada uma das duas naturezas de Cristo é total e completa. Em outras palavras, Jesus é totalmente Deus e totalmente Homem. Outro meio auxiliar para dizê-lo é que Jesus é 100% Deus e 100% Homem”.

ALELUIA.

Pela minha Fé eu creio que Jesus é Deus e Homem Verdadeiro, e é Homem e Deus Verdadeiro.

ALELUIA.

Gloria a Deus nas alturas e Paz na Terra aos homens amados  por Ele

 

Jorge Eduardo Garcia

Servo de Deus e seu irmão em Cristo Jesus

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Por que me dediquei a Jesus?

 


Me dediquei a Jesus para ajudar a aplainar o Caminho.

Mas, para isso fui estudar, fui me formar, fui em busca do saber das chamadas ‘Coisas de Deus”, e não, sem nenhuma base teológica, ganhar dinheiro com seu Santo Nome.

Não fui em busca de lucro usando o Nome de Jesus.

Não coloco minhas mãos sobre a cabeça de uma criatura tentando obter um milagre em nome do Espirito Santo.

Não.

Mil vezes não.

Me diplomei professor de religião.

Busquei um seminário.

Me tornei um filósofo, pois me  formei em Filosofia Eclesiástica.

Me formei em Mestre em Bíblia.

Colei grau de Doutor em Teologia.

Recebi o titulo de ‘doutor honoris causa” por Mérito Eclesiástico

Escreve “Meu Senhor e meu Deus!” para a Santa Glória de Deus.

Escrevi quatro livros denominados “Ensaios e Reflexões de um Servo de Deus”, para assim levar a Luz do Mundo ao Mundo.

Escrevi um livro sobre a História de um Igreja Batista porque considerei que ali naquele momento o Espirito Santo estava presente.

Organizei um Devocional para aqueles que são novos na Fé terem um guia de Adoração e serviço ao Senhor nosso Deus.

Escrevi Sob os Benefícios de Cristo Ressucitado em 5 volumes

Escrevi um livro sobre a História de um Igreja Católica Apostólica Romana, pois a considero traidora de Jesus, o Verbo Encarnado, a Palavra do Deus Vivo, o Cristo que voltará.  

Como sabemos os meus irmãos judeus, os filhos de Yaakov, não reconheceram a Jesus, como já havia  revelando o profeta Isaias em  capitulo 9 : 13: “todavia este povo não se voltou para quem o feria, nem buscou ao Senhor dos Exércitos” e assim não ignoraram o “menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz,”(Isaías 9:6), portanto, tinha que ser assim.

Todavia, esse fato não tira deles a condição de Povo de D’us, de Povo Escolhido desde que o Patriarca Abraão saiu do seio de sua parentela e foi para Harã em direção a Canaã, do Povo Escolhido que saiu do Egito, de Povo aquém D’us deu a Terra Santa, absolutamente não.

D’us não mente e os filhos de Yaakov tem o seu lugar no Seu Seio, tanto que no Tanakh temos essa Revelação.

Além do que o Judaísmo é um Código de Conduta para agradar a D’us e somente a D’us.

Por assim acreditar é que sempre estive, estou, e estarei, ao lado dos Judeus em Jerusalém, no Estado de Israel, na Terra Santa em sua totalidade, e nos que estão espalhados pelo mundo.

E se tiver que os servir, eu servirei, pois sou servo de D’us, o Deus de Abraão, Isaque, Jacó, o Israel.

POR ISSO: Que assim seja.

Interpretei e segui os ensimamentos de Paulo em Romanos 10:14:

“Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue?...”.

Em Mateus 20:28 Jesus nos ensinou que “bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir...”, eu busco o Caráter de Jesus e forçosamente essa busca passa por servir ao meu próximo, e não ser por ele servido.

Assim que não sei se no Medievo um italiano chamado Francisco, nascido em Assis, disse essas palavras, mas eu as uso para esclarecer definitivamente o porquê me dediquei a Jesus e porque sou servo, um servo dos servos de Deus pronto para ajudar meu semelhante:

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.

Onde houver ódio, que eu leve o amor;

Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;

Onde houver discórdia, que eu leve a união;

Onde houver dúvida, que eu leve a fé;

Onde houver erro, que eu leve a verdade;

Onde houver desespero, que eu leve a esperança;

Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;

Onde houver trevas, que eu leve a luz.

Acima de tudo que meu leitor ou leitora  persevere, que insista, no Caminho traçado por meu Senhor e Salvador Jesus de Nazaré, o Cristo do Deus Vivo.

Amem.

 Me tornei um pensador peregrino na ultima etapa do meu caminho nessa Terra.

 Com amor 

Jorge Eduardo Garcia.

Seu servo e irmão em Cristo Jesus.

 

 

 





domingo, 5 de janeiro de 2025

... SOMOS TODOS IGUAIS.

 

Palavras de Jesus em João 13:34:

“Um novo mandamento dou a vocês: Amem-se uns aos outros. Como eu os amei, vocês devem amar-se uns aos outros”.

Alguém escreveu: “ Amar o próximo é um mandamento central na fé cristã”.

Concordo com esse estudioso.

Todavia, assistindo a RAI, TV estatal italiana, a um programa político de orientação de esquerda, ouvi da apresentadora principal a seguinte afirmação:

“ Sono cattolico di sinistra”, que em português é “sou católica de esquerda”.

ISSO NÃO EXISTE.

BEM!! O argentino que hoje está papa também o é.

Transformando a Igreja de Roma em um partido político de esquerda o parlapatão medonho se dá bem como a Midia Internacional, mas RENEGA a Obra do Verbo Encarnado, da Palavra Viva, de nosso Redentor e Salvador Jesus de Nazaré, o Cristo do Deus Vivo, e por quê?

Basta ler o versículo que inicia essa meditação e a observação do “Alguém” com a qual concordo em gênero, numero e grau, pois não!?

Jesus em seu Sacrifício Vicário nos amou sobre todas as coisas, afirmando que como Ele temos que  “  servir aos outros com humildade, pois, a  humildade nos leva a colocar as necessidades dos outros acima das nossas, imitando a atitude de Cristo, que como Rei, agiu como servo - quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo - - Mateus 20:26”.

Ora, se nos tornamos SERVO de quem quer seja estamos no mínimo nos igualando a ele em um Ato Pleno de Sociabilização Igualitária perante aos olhos dos cristão e não cristão.

Sociabilização Igualitária é sinônimo de “ Igualitarismo, que é uma doutrina que defende a igualdade de direitos e oportunidades, para todos os seres humanos, tanto no âmbito político como no âmbito econômico e social”, portanto, Jesus em Sua Santa Sabedoria nos igualou a todos não fazendo acepção de pessoa, classe social, ou incentivou a chamada Luta de Classes como os esquerdistas , os das esquerdas, ao redor desse Mundo Tenebroso.

Quando Jesus nos fala de AMOR é claro que Ele não pode pregar a Guerra, a Luta de Classe, pois não?

Então como a Igreja de Roma pode adotar uma postura de “ católica de esquerda” já que nela está implícita ?

Não pode.

Luta, o que o parlapatão finge ignorar junto com os seus, é  “o combate, a rixa, entre duas facções para vencer um ao outro e no caso são  lutas políticas, religiosas”, ou seja pregam a nefasta DIVISÃO do Corpo Místico de Cristo, a Igreja Militante...é o fim !!!

Mais ATENÇÃO:

A chamada DIREITA POLÍTICA, também, não é a dona do conceito aqui exposto de maneira nenhuma, pois, ela “ é uma visão ou posição específica que normalmente aceita a hierarquia social ou desigualdade social como inevitável, natural, normal ou desejável”

E Jesus nos igualou a todos, e nunca nos ensinou que, como querem alguns, que “ a desigualdade social é

inevitável, natural, normal ou desejável”...NÃO MESMO.

Jesus nos advertiu em Marcos 14:7: “ Quanto aos pobres, sempre os tendes ao vosso lado, e os podeis ajudar todas as vezes que o desejardes, todavia a mim nem sempre me tereis”, pois, como sábio e culto em termos da Lei graças a José, seu pai adotivo, se baseou no que está em Deuteronômio 15:11 : “Nunca deixará de haver pobres na terra; é por esse motivo que te ordeno: abre a mão em favor do teu irmão, tanto para o pobre como para o necessitado de tua terra!”.

É Sociabilização Igualitária ou não é?

Claro que é.

É  Igualitarismo ou não é?

Claro que é.

Como Jesus, como Sábio que era enfatizou , ou melhor aprimorou com Suas Palavras um ensinamento de  Isaías 1:17: “ aprendam a fazer o bem! Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva”, ou seja, plena equivalência entre o seres humanos, nos alertando que possuímos o mesmo valor e se uma é verdadeira a oura também o é... SOMOS TODOS IGUAIS.

Seja acima de tudo um cristão pleno, seguidor e executor dos ensinamentos de  Jesus Cristo que estão na Bíblia Sagrada, e  não confunda as coisas de Deus com as coisas de Cesar ( aqui políticas), para o seu bem, para sua família, para seu próximo, para a Nação na qual Deus o fez nascer.   

Bom ano de 2025

Jorge Eduardo Garcia

Servo de Deus e seu irmão em Cristo Jesus.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Sobre os espetáculos da Virada de Ano de 2024 para 2025

 

 ATENÇÃO- ATENÇÃO-ATENÇÃO

Sobre os espetáculos da Virada de Ano de 2024 para 2025  transmitida pela TV Globo .

Estou melancólico, triste, desgostoso, esmorecido, sem alegria, me falta contentamento, já que o desânimo prevalece até para conclamar uma reação firme do Corpo Místico de Cristo, a Igreja Militante.

Gálatas 5:19-21

Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti: Aqueles que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.

O apostolo Paulo nos ensina o que acima está escrito.

 

De 1984 até 2002 Thereza e eu moramos no aprazível  bairro do Leme no Rio de Janeiro, enquanto minha mãe já idosa morava em seu apartamento na rua Constante Ramos, Copacabana.

Durante esses 18 anos tomamos conhecimento das festas da Virada na Praia de Copacabana e nunca vivemos, ou ouvimos dizer, que as festas foram pelos artistas que ali participaram de cunho imoral sexualmente falando, impuras ou de libertinagem total.

Porém, na vida sempre tem um porém, comigo acamado assistimos as transmissão da TV Globo das ditas festas de 2024 para 2025.

Simplesmente: UM NOJO.

Uma sensação de repulsa por algo vergonhoso, uma verdadeira abominação aos Olhos do Senhor nosso Deus.

Não afirmo isso por conta dos Irmãos Veloso, Maria Betânia e Caetano, que dignamente se apresentaram começando sua participação com um louvor aos deuses de sua religião, o que para mim é mais que valido.

Falo da já veterana, pois, tem 52 anos, Ivete Maria Dias de Sangalo Cady conhecida como Ivete Sangalo, nascida em Juazeiro, Bahia, em 27 de maio de 1972, e de Larissa de Macedo Machado, mais conhecida como Anitta, nascida em Honorio Gurgel no  Rio de Janeiro em 30 de março de 1993, portanto com 31 anos, que se apresentaram de maneira no mínimo pornográfica.

Os anos estão pesando para a roliça senhora Sangalo Cady, pois, além de uma plástica malfeita no rosto que não deu para esconder o envelhecimento ( o pescoço não nega) , a cantora rica e de grande fama apelou para um indumentaria altamente pornográfica já que no local da genitália foi colocada um “desenho” que tinha como objetivo insinuar uma “Genitália Desnuda”...o fim... uma vergonha nada engraçada  para a mãe de 3 filhos e já balzaquiana.

A senhora  Sangalo Cady deu um péssimo exemplo as mulheres brasileiras com essa sua postura libidinosa, imoral, licenciosa, daí como se pode alertar as moças que frequentam os “ Pancadões” que agindo assim ela estão cometendo uma Abominação aos Olhos do Senhor e uma afronta as famílias brasileiras?

Não dá.

A jovem Anitta não canta nada, mais nada mesmo, é o que eu chamo de “cantora de bumbum”, pois seu show é na base da valorização , portanto, da demonstração, de seus “ Glúteos Desnudados” em meio a uma fantasia grotesca, libidinosa, imoral, licenciosa, daí como se pode alertar as moças que frequentam os “ Pancadões” que agindo assim ela estão cometendo uma Abominação aos Olhos do Senhor e uma afronta as famílias brasileiras?

Não dá.

Significado de Glúteo- adjetivo - Relativo às nádegas: músculos glúteos.

A Sociedade Brasileira está em franca decadência moral, ética, e o uso político da Bíblia Sagrada pelos políticos e pastores mal-intencionados, que buscam um ambicioso projeto pessoal, nesses últimos anos, empurrou mais ainda as Igrejas Evangélicas e Protestantes Tradicionais para um buraco abissal que eu não vislumbro como se pode sair dessa situação.

Nós, os cristãos verdadeiros, estamos num abismo, numa profundeza que nos tonteia tanto que não damos nem conta do que está realmente se passando.

E nossa falta de reação está entristecendo o Espirito Santo de tal maneira que não encontro palavras para fazer uma exegese válida... UMA TRISTEZA

Estou melancólico, triste, desgostoso, esmorecido, sem alegria, me falta contentamento, já que o desânimo prevalece até para conclamar uma reação firme do Corpo Místico de Cristo, a Igreja Militante.

Só me resta clamar:

Senhor tem Misericórdia de nós, pois Jesus afirmou em João 17: 15, 16, 17:  “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.  Não são do mundo, como eu do mundo não sou. Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade”...ó Glória.

 

Jorge Eduardo Garcia

Seu irmão em Cristo Jesus.

 

CARNAVAL 2025 E SUAS ESTATUAS

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