Meu grupo de peregrinos na
Terra Santa teve a proteção do governo israelense.
Giba era o apelido do judeu
português que nos acompanhava, pois nunca soube nem saberemos seu verdadeiro
nome.
Enquanto transitivávamos em um
dos confortáveis ônibus, Thereza e eu, sentávamo-nos sempre no primeiro banco
com visão ampla, ou seja, não o atras do motorista, pois esse, o atras do
condutor, foi separado para o simpático Giba e sua parafernália.
Como sou conversador e Giba,
também o era, ficávamos durante os trajetos sempre trocando ideias sobre a
Torá, sobre Bíblia, o que me era mais do que agradável, já que assim aprendia
de um judeu sobre a Torá e na Terra Santa.
Pode haver ‘coisa’ melhor?
Creio que não.
Passávamos nos lugares e ele
nos esclarecia onde estávamos.
Quando passamos por Tel
Megiddo (do hebraico: תל
מגידו, o local da
antiga cidade de Megido (/məˈɡɪdoʊ/; grego: Μεγιδδώ), cujos restos formam um
tell ou monte arqueológico,
situado no norte de Israel, na borda oeste do vale de Jezreel (cerca de 30 quilômetros (19 milhas) a sudeste de
Haifa, também conhecido como Vale de Megido, uma grande planície fértil e vale
interior no Distrito Norte de Israel, fronteira ao norte com as terras altas da
região da Baixa Galileia, ao sul com as terras altas de Samaria, a oeste e
noroeste com a cordilheira do Monte Carmelo e a leste com o vale do Jordão, com
o Monte Gilboa marcando sua extensão ao sul, e onde hoje encontramos Kibutz
Megido, construído em 1949, Giba virou-se para mim e muito sério falou:
“– Aqui é que vai acontecer a
Batalha do Armagedon.” E calou-se
Eu respeitei o silencio.
Sei, porque sei, como cristão
que a Batalha do Armagedon é a reunião profetizada de exércitos para uma
batalha durante o Fim dos Tempos, de acordo com o Livro do Apocalipse no N. T.
da Bíblia Cristã, porém, Giba é judeu seu enfoque não é o mesmo meu, enfim ele sabe
que “ Megido é mencionado doze vezes no Antigo Testamento, dez vezes em
referência à antiga cidade de Megido, e duas vezes com referência à
"planície de Megido", mas “nenhuma dessas passagens do Antigo
Testamento descreve a cidade de Megido como sendo associada a quaisquer crenças
proféticas específicas como a Batalha Final entre o D’us de Israel e os ‘reis’
( leia-se governos de Estados não
judaicos) na qual o Senhor derramará Sua Santa Ira contra pecadores
impenitentes liderados por Lúcifer, assessorado por Satanás, tendo a seus pés Lilith
( לילית), a primeira mulher de Adão, pelos filhos e
filhas dessa – as Súcubos e os Íncubos - por Azrael, pelo Diabo, e todas as Hostes
dos Anjos Caídos, em um confronto final literal do Fim do Mundo e vencerá.”
Os judeus, o Povo de Israel,
esperam o seu Messias, em hebraico o melekh mashiach (מלך המשיח;,
que significa literalmente 'o Rei Ungido, “ um Rei Ungido da Casa de Davi, que de
acordo com a Torá escrita e oral fará com que todo o Israel lute as guerras de
Deus e construíram o Templo Sagrado em seu devido lugar, mas, que
além de todas essas maravilhas também, dará
jeito nesse Mundo Torto e Tenebroso , que jaz no Maligno, bem como na Criação Ferida
e assim todos juntos adorarão ao Senhor como está escrito em Sofonias 3:9:
"Pois então voltarei para as nações uma língua clara, para que todos
proclamem o Nome do Senhor, e adorá-lo com uma resolução unida”.
Por saber dessa Verdade Divina
que respeitei o silencio profundo de meu amigo e irmão Giba.
Agora detalhes importantes:
O Islã compartilha muitas das
crenças e características das duas religiões semíticas / abraâmicas /
monoteístas que o precederam, a ideia de messianismo, que é de importância
central no judaísmo e no cristianismo, é estranha ao Islã representado pelo
Alcorão”.
No Islã não existe o melekh
mashiach (מלך) judeu, mas, o “Alcorão afirma
que Jesus , por eles denominado Isa, filho de Maryam (Isa ibn Maryam), é o
messias (al-masih) e profeta enviado aos Filhos de Israel, tendo como
finalidade remover (masaha) suas impurezas, as doenças de sua fé, sejam
aparentes (zāhir) ou ocultas (bātin)”.
Ler com atenção:
Os islamitas fizeram com Jesus Cristo, o Verbo Encarnado,
uma ENORME PERFÍDIA, “uma atitude moralmente reprovável e tem consequências
negativas tanto para quem a prática quanto para quem é vítima dela”, pois,
arrancaram O Filho de seu Lugar do Lado Direito do Trono de Deus e o transformaram
em um “general” agregado ao Exército de al-Mahdī, 'o Guiado’, que aparecerá no
Fim dos Tempos para livrar o mundo do mal e da injustiça. Como al-Mahdī, lit.
'o Guiado’ é descendente de Maomé aparecerá pouco antes de Jesus.
Vale a pena um estudo sobre Jesus com enfoque islamita, mas
esse será publicado proximamente.
Mais que fique claro Jesus é um dos profetas mais
importantes da tradição islâmica, junto com Noé, Abraão, Moisés e Maomé, tanto
que exercerá seu poder de cura, destruirá o Anticristo e viverá na terra por
quarenta anos e depois morrerá. Os muçulmanos vão orar por ele.
BEM, eu respeito mais não
creio.
Mas pelo sim, ou pelo não, as Três
Religiões Monoteístas acreditam na Batalha do Armagedon, a grande batalha final
do Fim dos Tempos e isso é que é importante.
Pela minha FÉ eu acredito na
volta gloriosa de Jesus Cristo, entretanto não tenho a menor ideia de quando
vai acontecer, pois não foi dada a ninguém sua data certa, nem a João de
Patmos, o discípulo por Ele amado.
AGORA:
QUE A HISTÓRIA ESTÁ PASSANDO
POR MOMENTOS CRITICOS, LÁ ISSO ESTÁ.
E com GRANDE TEMOR e TERROR apresentarei
os estudos- além do que já escrevi- que fiz para chegar a tal infeliz conclusão.
Jorge Eduardo Garcia
Prof. de Religião e História, M.e em Bíblia, S.T.D., Ph.B.,
Dr. h. c. por Mérito Eclesiástico.
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