sábado, 7 de junho de 2025

Em que ponto nós, a Humanidade, chegamos. Primeira parte.

 


Meu grupo de peregrinos na Terra Santa teve a proteção do governo israelense.

Giba era o apelido do judeu português que nos acompanhava, pois nunca soube nem saberemos seu verdadeiro nome.

Enquanto transitivávamos em um dos confortáveis ônibus, Thereza e eu, sentávamo-nos sempre no primeiro banco com visão ampla, ou seja, não o atras do motorista, pois esse, o atras do condutor, foi separado para o simpático Giba e sua parafernália.

Como sou conversador e Giba, também o era, ficávamos durante os trajetos sempre trocando ideias sobre a Torá, sobre Bíblia, o que me era mais do que agradável, já que assim aprendia de um judeu sobre a Torá e na Terra Santa.

Pode haver ‘coisa’ melhor?

Creio que não.

Passávamos nos lugares e ele nos esclarecia onde estávamos.

Quando passamos por Tel Megiddo (do hebraico: תל מגידו, o local da antiga cidade de Megido (/məˈɡɪdoʊ/; grego: Μεγιδδώ), cujos restos formam um tell ou monte arqueológico, situado no norte de Israel, na borda oeste do vale de Jezreel (cerca de 30 quilômetros (19 milhas) a sudeste de Haifa, também conhecido como Vale de Megido, uma grande planície fértil e vale interior no Distrito Norte de Israel,  fronteira ao norte com as terras altas da região da Baixa Galileia, ao sul com as terras altas de Samaria, a oeste e noroeste com a cordilheira do Monte Carmelo e a leste com o vale do Jordão, com o Monte Gilboa marcando sua extensão ao sul, e onde hoje encontramos Kibutz Megido, construído em 1949, Giba virou-se para mim e muito sério falou:

“– Aqui é que vai acontecer a Batalha do Armagedon.” E calou-se

Eu respeitei o silencio.

Sei, porque sei, como cristão que a Batalha do Armagedon é a reunião profetizada de exércitos para uma batalha durante o Fim dos Tempos, de acordo com o Livro do Apocalipse no N. T. da Bíblia Cristã, porém, Giba é judeu seu enfoque não é o mesmo meu, enfim ele sabe que “ Megido é mencionado doze vezes no Antigo Testamento, dez vezes em referência à antiga cidade de Megido, e duas vezes com referência à "planície de Megido", mas “nenhuma dessas passagens do Antigo Testamento descreve a cidade de Megido como sendo associada a quaisquer crenças proféticas específicas como a Batalha Final entre o D’us de Israel e os ‘reis’ ( leia-se governos de Estados  não judaicos) na qual o Senhor derramará Sua Santa Ira contra pecadores impenitentes liderados por Lúcifer, assessorado por Satanás, tendo a seus pés Lilith ( לילית),  a primeira mulher de Adão, pelos filhos e filhas dessa – as Súcubos e os Íncubos - por Azrael, pelo Diabo, e todas as Hostes dos Anjos Caídos, em um confronto final literal do Fim do Mundo e vencerá.”

Os judeus, o Povo de Israel, esperam o seu Messias, em hebraico o melekh mashiach (מלך המשיח;, que significa literalmente 'o Rei Ungido, “ um Rei Ungido da Casa de Davi, que de acordo com a Torá escrita e oral fará com que todo o Israel lute as guerras de Deus e  construíram  o Templo Sagrado em seu devido lugar, mas, que além de todas essas maravilhas  também, dará jeito nesse Mundo Torto e Tenebroso , que jaz no Maligno, bem como na Criação Ferida e assim todos juntos adorarão   ao Senhor como está escrito em Sofonias 3:9: "Pois então voltarei para as nações uma língua clara, para que todos proclamem o Nome do Senhor, e adorá-lo com uma resolução unida”.

Por saber dessa Verdade Divina que respeitei o silencio profundo de meu amigo e irmão Giba.

Agora detalhes importantes:

O Islã compartilha muitas das crenças e características das duas religiões semíticas / abraâmicas / monoteístas que o precederam, a ideia de messianismo, que é de importância central no judaísmo e no cristianismo, é estranha ao Islã representado pelo Alcorão”.

No Islã não existe o melekh mashiach (מלך) judeu, mas, o “Alcorão afirma que Jesus , por eles denominado Isa, filho de Maryam (Isa ibn Maryam), é o messias (al-masih) e profeta enviado aos Filhos de Israel, tendo como finalidade remover (masaha) suas impurezas, as doenças de sua fé, sejam aparentes (zāhir) ou ocultas (bātin)”.

Ler com atenção:

Os islamitas fizeram com Jesus Cristo, o Verbo Encarnado, uma ENORME PERFÍDIA, “uma atitude moralmente reprovável e tem consequências negativas tanto para quem a prática quanto para quem é vítima dela”, pois, arrancaram O Filho de seu Lugar do Lado Direito do Trono de Deus e o transformaram em um “general” agregado ao Exército de al-Mahdī, 'o Guiado’, que aparecerá no Fim dos Tempos para livrar o mundo do mal e da injustiça. Como al-Mahdī, lit. 'o Guiado’ é descendente de Maomé aparecerá pouco antes de Jesus.

Vale a pena um estudo sobre Jesus com enfoque islamita, mas esse será publicado proximamente.

Mais que fique claro Jesus é um dos profetas mais importantes da tradição islâmica, junto com Noé, Abraão, Moisés e Maomé, tanto que exercerá seu poder de cura, destruirá o Anticristo e viverá na terra por quarenta anos e depois morrerá. Os muçulmanos vão orar por ele.

BEM, eu respeito mais não creio.

Mas pelo sim, ou pelo não, as Três Religiões Monoteístas acreditam na Batalha do Armagedon, a grande batalha final do Fim dos Tempos e isso é que é importante.

Pela minha FÉ eu acredito na volta gloriosa de Jesus Cristo, entretanto não tenho a menor ideia de quando vai acontecer, pois não foi dada a ninguém sua data certa, nem a João de Patmos, o discípulo por Ele amado.

AGORA:

QUE A HISTÓRIA ESTÁ PASSANDO POR MOMENTOS CRITICOS, LÁ ISSO ESTÁ.

E com GRANDE TEMOR e TERROR apresentarei os estudos- além do que já escrevi- que fiz para chegar a tal infeliz conclusão.

Jorge Eduardo Garcia

Prof. de Religião e História, M.e em Bíblia, S.T.D., Ph.B., Dr. h. c. por Mérito Eclesiástico.

 

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