Dona Leopoldina , Imperatriz Estadista
Maria Leopoldina da Áustria-
Leopoldine Caroline Josepha- nascida arquiduquesa da Áustria em Viena, Sacro Império
Romano Germanico , 22 de janeiro de 1797 e falecida no Rio de Janeiro, Império do Brasil, 11 de dezembro de 1826 , era
neta da Grande Maria Teresa/ Maria Teresa da Áustria- Maria Theresia Walburga
Amalia Christina von Österreich - arquiduquesa da Áustria, que governou como Imperatriz
Consorte do Sacro Império Romano-Germânico varias nações se tornando soberana
de grande parte da Europa Central.
Ambas pertencente a Velha Dinastia
dos Habsburgo, Casa da Áustria , ou Haus
Österreich), foi uma das mais importantes e influentes da história da Europa do
século XIII ao século XX.
Tanto Maria Teresa quanto Dona
Leopoldina herdaram geneticamente o ‘senso de dever’ dos membros de sua Milenar
Dinastia e a Historia prova isso.
O mesmo senso do Dever Dinástico
que possuía Dom João VI que migrou para
o Brasil e depois voltou par Portugal, muito a contragosto, para salvar sua
Coroa, seu Trono, seu Império Transcontinental, para a sua descendência.
O avô de Dona Leopoldina , imperador
Leopoldo II, que acreditava "que as crianças deveriam ser desde cedo
inspiradas a ter qualidades elevadas, como humanidade, compaixão e desejo de
fazer o povo feliz" assim com uma sólida formação científica e cultural, que
incluía política internacional e noções de governo , teve seu contrato assinado em Viena a 29 de novembro de
1816, sendo o noivo era Sua Alteza Real, o Príncipe Real Dom Pedro, filho e herdeiro de Sua Majestade Fidelíssima, El-Rei do
Reino Unido de Portugal, Brasil e dos Algarves o senhor Dom João VI e da rainha
Dona Carlota Joaquina, nascida infanta de Espanha.
Dona Leopoldina chegou ao Rio
de janeiro em 5 de novembro de 1817, causando espanto, pois, não era bela, mas
sim uma “alemãzona, branca e sardenta”., mas, é a ela que o Brasil deve realmente sua Independência
de Portugal.
Como o sogro amou o Brasil
logo de ”cara” , apoiando a Missão Artística Austro-Alemã, que viajou pelo
Brasil e nos deu a noção exata do que era o nosso país.
Já Dom Pedro era um malandrão
vivendo em busca de balas mulheres, de prazeres, de diversões onde tocava viola,
cantava, e dançava o lundu de maneira folgaza, e assim criado solto não teve
uma educação formal, mas, não era desprovido nem de inteligência nem de
ambição.
Dom João encontrou Portugal em
estado de petição de miséria e as Cortes ( parlamento) queriam a restauração do
Pacto Colonial, um sistema de leis e normas que tinha como objetivo principal, garantir
que as atividades econômicas do Brasil gerassem lucros para a Portugal
Continental, para os negociantes portugueses, e em sendo assim os lucros
obtidos pelos produtos brasileiros não seriam dos comerciantes no Brasil.
Além é claro do controle da atividade política, militar e jurídicas.
Passaram a espezinhar o Casal
de Príncipes.
Com seu grande senso de dever
e amado o Brasil a “alemãzona” Dona
Leopoldina “ concebeu que ficar na América era a solução para a defesa da
legitimidade dinástica contra os excessos que ameaçavam o poder dos Habsburgo e
Bragança no Brasil, contudo, o senhor Dom Pedro “ não desejava dissolver os
laços entre Portugal e Brasil”, e tanto isso é verdade que acabou se tornado
Rei de Portugal.
Quando em São Paulo, a já dinâmica
são Paulo dos estudantes, os ânimos estavam exaltados, “ Dom Pedro entregou o poder a Dona
Leopoldina a 13 de agosto de 1822,
nomeando-a chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil,
com poderes legais para governar o país durante a sua ausência e partiu para
apaziguar a província de São Paulo”.
As Cortes exigiram o retorno do Casal Real
para Portugal, e de maneira humilhante, Dona Leopoldina, a Regente, “ convocou uma sessão extraordinária do Conselho
de Estado no dia 2 de setembro de 1822 e, juntamente com os ministros, decidiu
pela separação definitiva entre Brasil e Portugal, assinando então a declaração
de independência que enviou as Cortes em Lisboa, bem como enviou o mensageiro
Paulo Bregaro para entregar a Pedro uma carta informando sobre as decisões que
ela havia tomado”.
Só coube a Dom Pedro aceita-las.
Merecidamente “ foi aclamada
imperatriz em 1 de dezembro de 1822, na cerimônia de coroação e sagração de
Pedro”
Portanto, Dona Leopoldina foi Imperatriz
Estadista para nossa salvação e merece toda admiração e respeito do Povo Brasileiro
Jorge Eduardo Garcia
Autor da Coleção Conversando Alegremente
sobre História.
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