Macabeus
Antíoco, um nome real
ANTÍOCO
- Nome de treze reis pertencentes à dinastia dos Selêucidas, a qual, nos
quarenta anos seguintes à morte de Alexandre, o Grande, em 323 A. C., se tomara
a dominadora da Ásia Menor, da Síria, e dos domínios mais ocidentais de
Alexandre. Sendo uma dinastia helênica, buscaram manter domínio sobre esse
vasto império mediante a fundação ou reestabelecimento de uma cadeia de cidades
grego-macedônias por toda a sua extensão e largura.
Antioquia
do Orontes era sua capital, enquanto Selêucia, no rio Tigre, era uma segunda
capital de onde eram administradas as províncias orientais.
Seleuco
I Nicátor (em grego clássico: Σέλευκος Νικάτωρ; romaniz.:Séleukos Nikátor) (358
- 281 a.C.), foi um oficial Macedônio do exército de Alexandre, o Grande.
Um
dos Diádocos, sucessores de Alexandre, e também um grande personagem na
história oriental que ganhou relevância após a morte do rei macedônio.
Quando
tomou posição de líder de seu império, Seleuco e seus militares insurgiram-se
na Ásia Superior onde concretizaram a fundação do Império Selêucida e, neste
levante, o império de Seleuco reconfigurou de forma grandiosa a
territorialidade geopolítica daquele âmbito social.
Arquitetando
novas curvas e delimitando fronteiras entre as terras daquela localidade.
O
Império Selêucida um dos maiores grupos militares da história oriental. Seleuco
foi influente com a propagação de seu império nas terras da Anatólia, ou como
conhecemos, Ásia Menor (Síria, Iraque, Irã, Afeganistão).
Entre
as terras em que seu império foi invadindo, está o que conhecemos hoje como
Turquia, Paquistão, Líbano, Israel, entre outras cidades.
Desta
maneira, Seleuco, tornar-se-ia um personagem mais que fundamental, não sendo
apenas um general, mas um grande Imperador que contribuiria tanto com o
crescimento de sua nação quanto para a propagação de suas ambições.
Aquele
que, por conseguinte, continuaria a propagar a ideologia de seu antigo líder.
Estruturando,
assim, uma nova política através daquilo que foi o seu antigo império e do
aprendizado que obteve com Alexandre, o Grande.
Seleuco,
ao final de sua vida, mantinha boa parte das conquistas de Alexandre, o Grande,
exceto o Egito, e endereçava-se para tomar posse da Macedônia e Trácia.
Ele
planejava deixar Ásia para seu filho, Antíoco e ficar com o remanescente do
reino macedônico nos seus limites antigos.
Ele
havia conseguido com dificuldade cruzar o Quersoneso Trácio quando foi
assassinado por Ptolomeu Cerauno, perto de Lisimáquia (atual Grécia) em
setembro de 281 a.C. ou AEC.
Parecia
certo que após conquistar a Macedônia e a Trácia, Seleuco haveria de tentar
conquistar a Grécia. Ele foi também nominado cidadão honorário de Atenas.
Seu
sucessor Antíoco I fundou o culto a seu pai.
Um
culto de personalidade formado pelos últimos membros da dinastia selêucida e
Seleuco foi posteriormente adorado como um filho do deus Apolo.
Uma
inscrição encontrada em Ílio (atual Grécia) recomenda aos sacerdotes sacrificar
para Apolo, o ancestral da família de Antíoco, endossando o mito de Seleuco I
Nicátor.
Antíoco
I Soter, Basileus e último governante conhecido a receber o antigo título
mesopotâmico de Rei do Universo. Era filho de Seleuco I, fundador da dinastia,
e de Apama I, filha de Spitamenes, barão
sogdiano *. (Co-regente de seu pai, a partir de 292 a.C. ou AEC., ele o sucedeu
no princípio de 280 e governou até sua morte, a 2 de junho de 261 a.C. ou AEC..
Cerca
do ano 275 a.C. ou AEC. foi honrado com o título de Sóter ('salvador'), por
haver livrado dos gauleses a diversas cidades da Ásia Menor, onde fundou muitas
cidades helênicas.
Durante
seu reinado houve muito conflito com a dinastia dos Ptolomeus, do Egito.
*Sogdiana foi uma antiga civilização iraniana entre o Amu
Darya e o Syr Darya, e nos atuais Uzbequistão, Turcomenistão, Tajiquistão,
Cazaquistão e Quirguistão. Sogdiana também era uma província do Império
Aquemênida, e listada na Inscrição Behistun de Dario, o Grande, o terceiro rei
dos reis do Império Aquemênida, reinando de 522 a.C. até sua morte em 486 a.C.
ou AEC . Dario governou o império em seu auge territorial, quando incluía
grande parte da Ásia Ocidental, partes dos Bálcãs (Trácia-Macedônia e Paeônia)
e do Cáucaso, a maioria das regiões costeiras do Mar Negro, a Ásia Central, o
Vale do Indo no extremo oriente, e porções do norte da África e nordeste da
África, incluindo o Egito (Mudrâya), leste Líbia e Sudão costeiro.
Antíoco
II Theos, filho mais novo de Antíoco I e da princesa Estratonice, filha de
Demétrio Poliorcetes, líder militar que se tornou rei da Macedônia entre 294 e 288 a.C. ou AEC.
Sucedeu
seu pai em 261 a.C. ou AEC.
Ele
libertou Éfeso, Iônia, Cilícia e Panfília do domínio egípcio, e em recompensa
por sua autonomia as cidades da ÁSia Menor lhe deram o título de Theos
('deus').
Baniu
sua primeira esposa, sua prima Laodice, bem como seus dois filhos e duas
filhas, e em 252 A. C . casou-se com Berenice, filha de Ptolomeu II Filadelfo,
do Egito.
Faleceu
em 246 a.C. ou AEC
Antíoco
III, o Grande Rei, Ἀντίοχος ὁ Μέγας Antíokhos ho Mégas. Filho mais jovem de Seleuco II e neto de Antíoco II e de
Laodice, sucedeu seu irmão mais velho Alexandre Seleuco III Soter, por ocasião
do assassinato deste, em 223 a.C. ou AEC, subindo ao trono aos dezoito anos de
idade.
E o
6º governante do Império Selêucida, reinando de abril de 223 a 187 a.C. ou AEC, dominando a região da Síria e grandes partes do resto da Ásia ocidental no final do século 3 a.C. ou AEC.
Suas
primeiras campanhas contra os Faraós do Egito não tiveram sucesso, pois, em 217 a.C. ou AEC, foi derrotado em
Rafia por Ptolomeu IV Filopator, do Egito, mas nos anos seguintes Antíoco obteve várias vitórias militares e expandiu substancialmente o
território do império.
A vitória
em Paniom (a Cesaréia de Filipe do Novo Testamento), em 198 a.C. ou AEC, lhe
deu o controle firme sobre as regiões, anteriormente parte do império dos
Ptolomeus. Após abafar duas revoltas domésticas, ele liderou um exército
vitorioso para o leste, até a Bactria, para recuperar o antigo império
selêucida.
Sua
designação tradicional, o Grande, reflete um epíteto que ele assumiu com o
título de Basileus Megas (grego para "Grande Rei"), o título
tradicional dos reis persas.
Um
governante militarmente ativo, Antíoco restaurou grande parte do território do
Império Selêucida, antes de sofrer um sério revés, no final de seu reinado, em
sua guerra contra Roma.
Declarando-se
o "campeão da liberdade grega contra a dominação romana", Antíoco III
travou uma guerra de quatro anos contra a República Romana começando na Grécia
continental no outono de 192 a.C. ou AEC, mas foi derrotado na Batalha da
Magnésia em 189 a.C. ou AEC.
Pelo
Tratado de Apaméia cedeu a Roma toda a Ásia Menor, o norte e o oeste das
montanhas do Taurus.
Antíoco
III reassentou 2000 famílias judias da Babilônia nas regiões helenísticas da
Anatólia da Lídia e da Frígia.
Flavio
Josefo, historiador judeu-romano, retrata-o como amigo dos judeus de Jerusalém e
consciente de sua lealdade a ele (ver Antiguidades dos judeus, Livro XII,
capítulo 3), em contraste com a atitude de seu filho.
De
fato, Antíoco III baixou os impostos, concedeu subvenções ao Templo e deixou os
judeus viverem, como diz Josefo, "de acordo com a lei de seus
antepassados".
Antíoco
III é o "rei do norte" referido em Daniel 11:11-19.
No Livros
dos Macabeus Antíoco III é mencionado na Revolta dos Macabeus contra o filho de
Antíoco, Antíoco IV Epifanes.
Antíoco
III é mencionado pela primeira vez em 1 Macabeus 1:10, quando Antíoco IV é
introduzido como "filho do rei Antíoco [Antíoco III]".
Antíoco
III é mencionado mais tarde em 1 Macabeus 8, que descreve o conhecimento de
Judas Macabeu dos feitos da República Romana, incluindo uma alusão à derrota de
Antíoco III pelos romanos.
Dado
interessante: "Eles [os romanos] também haviam derrotado Antíoco, o
Grande, rei da Ásia, que foi lutar contra eles com cento e vinte elefantes e
com cavalaria e carros e um exército muito grande. Ele foi esmagado por eles;
levaram-no vivo e decretaram que ele e aqueles que reinariam depois dele
deveriam pagar um pesado tributo e fazer reféns e entregar algumas de suas
melhores províncias, os países da Índia, da Média e da Lídia. Estes tiraram-lhe
e deram ao rei Eumenes." (1 Macabeus 8:6-8)
Antioco
III o Grande faleceu em 187 a.C. ou AEC, e foi sucedido por seu filho Seleuco
IV Filopator.
Antíoco
, filho de Seleuco IV e de Laodice IV, princesa grega, sacerdotisa chefe e depois rainha
do Império Selêucida. Antíoco III nomeou Laodice em 193 a.C. ou AEC, como a
principal sacerdotisa do culto estatal dedicado à sua mãe Laodice III na Mídia.
Mais tarde, casou-se com três reis do Império Selêucida – Antíoco- primogênito
dos monarcas selêucidas Antíoco III, o Grande e Laodice III, e primeiro
herdeiro de seu pai, Seleuco IV Filopator e Antíoco IV Epifanes.
Rei
da Síria de 175–170 a.C. ou AEC.
“ O
jovem Antíoco foi assassinado em 170 a.C. ou AEC por Andrônico, um alto
funcionário/ governador real, sob as ordens de Antíoco IV Epifanes”.
“ O
governador real Andrônico, o qual arranjou igualmente o assassinato de Onias
III, o sumo-sacerdote ilegalmente deposto, mas por sua vez foi também
recompensado com sua execução (2 Mac. 4:32-28)”.
Antíoco
IV Epifanes, filho mais novo de Antíoco III e de Laodice III.
Antíoco
IV Epifanes é um Sacerdote na Linha de Lúcifer, podem acreditar.
Como
um potencial sucessor ao trono, tornou-se um refém político da República Romana
sob os termos do Tratado de Apamea. Depois que seu irmão mais velho, Seleuco IV
Filopator, sucedeu seu pai no trono em 187 a.C. ou AEC, Antíoco foi trocado por
seu sobrinho Demétrio, filho e herdeiro de Seleuco.
Depois
disso, Antíoco viveu em Atenas, e estava lá quando seu irmão foi assassinado em
175 a.C. ou AEC por Heliodoro, ministro
do governo, que se proclamou Regente.
Com
a ajuda do rei Eumenes II de Pérgamo, Antíoco IV Epifanes viajou de Atenas
através da Ásia Menor e chegou à Síria em novembro de 175 a.C. ou AEC.
O
herdeiro legítimo de Seleuco, Demétrio, ainda era refém em Roma, então Antíoco
tomou o trono para si, proclamando-se co-regente com outro filho de Seleuco,
Antíoco, já citado.
Basileu
do Império Selêucida reinado 3 de
setembro de 175 – novembro/dezembro de 164 a.C. ou AEC.
Durante
o seu reinado Antíoco IV Epifanes quase
conquistou o Egito, perseguiu implacavelmente os judeus da Judeia e Samaria,
perseguição essa que gerou A Rebelião
dos Macabeus.
Ser
o Sumo-Sacerdote em Jerusalém era importantíssimo, portanto, um sacerdócio
cobiçadíssimo, e a família Oniad detinha o cargo por gerações.
Onias
III, filho do Sumo-Sacerdote Simão II, um
homem piedoso que se opôs à helenização da Judeia, foi obrigado a ceder a seu
próprio irmão, Jasão, um helenizador e de “ acordo com 2 Macabeus, o
assassinado Onias III foi profundamente lamentado por judeus e gregos, fato que
condenou Andrônico à morte”.
Antíoco
IV Epifanes, sabia da importância do cargo e “ começou a leiloar o cargo de
Sumo Sacerdote ao maior lance, assim quem oferecesse o tributo mais anual do
Templo de Jerusalém ao governo selêucida em Antioquia poderia tê-lo”.
“ Jasão
assumiu em 175 a.C. ou AEC, mas um recém-chegado chamado Menelau o superou em
171 a.C. ou AEC, resultando em sua demissão do cargo. Mais tarde, ele tentou
retomar à força sua antiga posição em 168 a.C., mas não conseguiu, e foi
forçado ao exílio”.
Essa
disputa deu motivo para Antíoco IV Epifanes visitar Jerusalém em 169 a. C. ou AEC.
Com
Menelau no Sacerdócio, o cobiçoso
soberano insistiu em entrar no Santo dos Santos, local sagrado proibidíssimo
para qualquer um.
Mão
Leve levou dali alguns de seus vasos de ouro e de prata, proibiu ritos e
tradições religiosas judaicas e o Templo de Jerusalém foi mudado para um culto
judaico-grego sincrético que incluía adoração a Zeus. O historiador grego
Diodoro escreveu que Antíoco "sacrificou um grande porco à imagem de
Moisés, e no altar de Deus que estava na corte exterior, e os aspergiu com o
sangue do sacrifício. Ele ordenou igualmente que os livros, pelos quais eles
foram ensinados a odiar todas as outras nações, fossem polvilhados com o caldo
feito da carne do porco. E apagou a lâmpada (chamada por eles de imortal) que
arde continuamente no templo. Por fim, obrigou o sumo sacerdote e os outros
judeus a comerem carne de porco"
Viram
minha afirmação confirmada: Antíoco IV Epifanes é um Sacerdote na Linha de
Lúcifer.
“Os
Faraós Ptolomeus, tinham uma suserania sobre a Judeia, e respeitavam a cultura
judaica e protegiam as instituições judaicas, mas, como vemos esta política foi
drasticamente revertida por Antíoco IV Epifanes”.
Receoso
das forças do Faraó, agora amigo de Roma, se convenceu que era preciso
helenizar a Judeia custasse o que custasse e partiu para dar vazão a sua
insanidade.
Em 167 a.C. ou AEC mandou construir um grandioso
Altar Grego no Templo de D’us de
Jerusalém e ordenou a “revogação” da Religião Judaica, sob pena de morte para quem não cumprisse o
seu Real Decreto.
Aí
aconteceu a Grande Rebelião Judaica iniciada e encabeçada por Matatias, da Gasa
de Hasmom, e por seus cinco filhos, que levaram
à reconsagração do Templo de D’us de Jerusalém apenas três anos mais tarde.
Antíoco,
que nas moedas dos últimos anos de seu reinado chamava-se (Theos) Epiphanés,
'(deus) manifesto', morreu em campanha na Média, em 164 A. C.
Vamos
falar desse trairá do Menelau:
“De
acordo com II Macabeus, foi Menelau quem convenceu Antíoco a helenizar o culto
judaico e, assim, provocou a revolta dos judeus sob a orientação dos Macabeus. Diz-se
que Menelau foi morto por Antíoco V Eupátor quando este fez concessões
definitivas aos judeus, a razão atribuída é que Menelau, por seu conselho, foi
indiretamente responsável pela rebelião judaica”
“
Depois de saquear o Templo, Menelau induziu Andrônico, que tivera sua parte do
saque, a se livrar de Onias III antes que uma queixa formal fosse apresentada a
Antíoco IV Epifanes . Andrônico atraiu Onias para longe do santuário para
Ártemis e Apolo em Dafne (um subúrbio de Antioquia), no qual ele havia pedido
asilo, e o assassinou. Menelau continuou a saquear os tesouros do Templo até
que a violência se seguiu, na qual seu irmão Lisímaco encontrou sua morte. Menelau
então levou a Antíoco IV Epifanes uma acusação contra o povo de Jerusalém, de
que eles eram partidários dos egípcios e o perseguiram apenas porque ele se
opunha às intrigas partidárias deles e esta acusação causou a execução de
vários judeus que, embora provassem sem qualquer dúvida que Menelau e Lisímaco
( irmão de Menelau) haviam profanado o
Templo, foram condenados à morte”.
“ De
acordo com II Macabeus, Menelau foi executado de acordo com os costumes sírios:
ele foi colocado em uma torre e coberto de cinzas, e não recebeu nenhuma
sepultura”.
Menelau
é sem sombra de dúvida um ajudante privilegiado do Sacerdote de Lúcifer Antíoco
IV Epifanes.
Antíoco
V Eupátor , cujo epíteto significa "de um bom pai", nasceu em 172 e
faleceu em 161 a.C. ou AEC com 10 ou 11 anos, filho de
Antíoco
IV Epifanes e sua mãe Laodice IV, a de muitos reis, reinado de 164 a 161 a.C. ou
AEC (com base em datas de 1 Macabeus 6:16 e 7:1), sendo nomeado rei pelos
romanos com seu protetor o general Lísias como Regente do Império Selêucida
(Regente da Síria) de 163–162 a.C. ou AEC.
Com
o Basileu ainda criança, o Regente Lísias viu seu poder aumentado, mas, a agitação
continuava na Judeia e ele reuniu um exército e marchou sobre a Terra Santa em
162 a.C. ou AEC. Essa sua segunda
expedição foi mais bem sucedida, pois, seu exército incluía elefantes de
guerra, um dos mais temidos e icônicos elementos do exército selêucida. Na
Batalha de Bete Zacarias, Lísias obteve uma vitória esmagadora sobre os
Macabeus. O irmão de Judas, Eleazar, foi morto, e Judas retirou-se para a segurança
das montanhas, abandonando Jerusalém. Todavia, Lísias estava em uma espécie de "limite
de tempo", já que muito longe da capital levava sérios problemas
políticos. Em particular, um líder ambicioso chamado Filipe afirmou
implausivelmente que Antíoco IV o havia nomeado regente em seu leito de morte.
Lísias negociou o fim da rebelião e trouxe paz à Judeia por um tempo, pois, confirmou
a revogação dos decretos antijudaicos que haviam acontecido sob Antíoco Epifanes
reduzindo as tensões religiosas, ordenado . execução do desprezado sumo
sacerdote Menelau, e possivelmente nomeou um substituto em Alcimo (2 Macabeus e
1 Macabeus discordam sobre quando exatamente a nomeação de Alcimo aconteceu)”.
“ Uma
delegação romana, com a intenção de fazer cumprir o Tratado de Apaméia para
enfraquecer o poder selêucida, declarou que os elefantes de guerra sírios
usados em Beth Zacarias estavam violando o tratado, queimaram alguns navios de
guerra selêucidas como supostamente em violação , o que os prejudicou”.
“O
senado romano ainda manteve Demétrio, filho de Seleuco IV e herdeiro legítimo
do trono, como refém, recusando-se a libertá-lo porque consideravam melhor ter
a Síria nominalmente governada por um menino e seu regente do que Demétrio, de
22 anos”.
“Lísias
não ousou fazer nada para se opor aos romanos, mas sua subserviência enfureceu
tanto seus súditos sírios que o enviado romano Cneu Otávio foi assassinado em
Laodiceia em 162 a.C. ou AEC. E nessa conjuntura, Demétrio escapou de Roma e
foi recebido na Síria como o verdadeiro rei.”.
“ Lísias
e Antíoco V foram presos por seu próprio exército e executados por ordem de
Demétrio”
Antíoco
VI Epifânio Dionísio, o filho infante do pretendente Alexandre Balas e da
rainha Cleópatra Teia, filha do rei Ptolomeu VI Filométor do Egito.
Em
145 a.C. seu pai foi destronado por Demétrio II Nicátor, mas sua vida foi salva
por Trifão, um general que tinha sido do partido de Alexandre.
“ Na
Bíblia (1º Livro dos Macabeus) Alexandre Balas é designado como Alexandre
Epifânio. Sabe-se que obteve a lealdade de Jónatas, chefe dos judeus, ao qual
prometeu uma túnica púrpura, uma coroa de ouro e o cargo de sumo sacerdote,
apesar deste não ter ligação com as famílias sacerdotais”.
“Derrotado
em uma batalha que teve lugar perto de Antioquia, Balas foi preso e decapitado por Zabdiel da Arábia”.
O
menino rei foi entregue a tutela de um árabe chamado Jâmlico, que residia em
Cálcis, onde o jovem Antíoco foi coroado.
Como
seu pai ele foi favorável aos judeus.
Enviou
a Jônatas Macabeu uma carta onde lhe confirmava o sumo sacerdócio, entregava
aos judeus os quatro distritos: Samaria, Galileia, Gileade e Acrabata, e o
colocava entre os "amigos do rei". Mandou-lhe vasos de ouro e
assessórios de mesa de ouro, e mandou que se vestisse de púrpura e usasse a
fivela de ouro.
Ele
também nomeou Jônatas como Estratego da Celessíria, ou seja governador, e seu
irmão Simão como estratego/governador da
faixa marítima que se estendia de Tiro até a fronteira com o Egito. Todos os
favores dos reis selêucidas demonstram a importância da Familia dos Macabeus,
os Asmoneus A confiança de Antíoco nestes irmãos não foi em vão, pois, Jônatas
derrotou o chefe militar de Demétrio II Nicátor na planície de Ḥazor, enquanto Simão capturou a fortaleza de
Betsur, que tinha se declarado por Demétrio.
“Demétrio
II Nicátor governou o Império Selêucida por dois períodos, separados por vários
anos de cativeiro na Pártia, primeiro de setembro de 145 a julho/agosto de 138 a.C. ou AEC, e
novamente de 129 até sua morte em 125 a.C. ou AEC. Seu irmão Antíoco VII Sidetes
governou o Império Selêucida no ínterim entre seus dois reinados. Demétrio foi
derrotado em uma batalha perto de Damasco, tentou fugir para Tiro, que recusou
sua entrada, e foi morto ao tentar escapar de barco”.
Antíoco
VII Euergetes , apelidado de Sidetes , de Side, uma cidade na Ásia Menor, também conhecido como Antíoco, o Piedoso,[2] foi
governante do Império Selêucida de julho/agosto
de 138 a 129 a.C. ou AEC. Ele foi o último rei selêucida de qualquer estatura. Depois que Antíoco foi morto em batalha, o reino selêucida ficou restrito à Síria. Em seu reinado de nove
anos, Antíoco fez algum esforço para desfazer as enormes perdas territoriais e
de autoridade das últimas décadas. Antíoco derrotou o usurpador Diódoto Trifão
em Dora e cercou Jerusalém em 134 a.C. ou AEC.
Durante
o cerco, ele permitiu uma trégua de sete dias para os judeus celebrarem um
festival religioso, impressionando a liderança judaica. De acordo com Flavio Josefo,
o líder Hasmoneu João Hircano abriu o sepulcro do rei Davi e removeu três mil
talentos, que ele então pagou a Antíoco para poupar a cidade. No entanto, o
tratamento respeitoso do rei Antíoco com os judeus, e o respeito por sua
religião, lhe rendeu sua gratidão e acrescentou o nome Euergetes ("o
Benfeitor"). Sem fontes judaicas da época (o Livro dos Macabeus termina
alguns anos antes de seu tempo), não está claro se o cerco de Jerusalém
terminou com uma vitória selêucida decisiva ou simplesmente um tratado de paz.
Além disso, as forças judaicas mais tarde ajudaram Antíoco em suas guerras, e por
quase 20 anos após sua morte, João Hircano se absteve de atacar áreas sob
controle selêucida”.
O
restante da história da Dinastia Selêucida ou Casa Real dos Seleucídeos, os "descendentes de Seleuco", que
detiveram os Títulos de Senhor da Ásia, Shahanshah,
Basileus da Pérsia, Basileus da Síria, Rei da Babilônia, Rei da Armênia, Rei da
Macedônia (reivindicado) é uma história de rivalidades constantes em busca do
trono.
Antíoco
VIII Gripo (sobrinho de Sidetes) governou de 123/122 a 113 a.C. ou AEC, quando
foi destronizado por Antíoco IX Filopator (Ciziceno), filho da mãe de Gripo,
Cleópatra Téia, e de Sidetes.
Gripo
retornou em 111 a.C. ou AEC e
reconquistou tudo, exceto a Síria-Coele, que Ciziceno governou até sua morte,
em 95 .C. ou AEC .
Em
96 A.C. morreu Gripo, e entre os candidatos subsequentes ao trono e que traziam
esse nome, houve dois filhos de Gripo (Antíoco XI Epifânio Filadelfo, e Antíoco
XII Dionísio), bem como um filho e um neto de Ciziceno (Antíoco X Eusebes
Filopator, e Antíoco XIII Asiático).
Antíoco
XIII Filadelfo, conhecido como Asiático, foi o penúltimo governante do reino
selêucida.
“ Antíoco
assumiu o trono após a morte de seu pai, o rei Antíoco X Eusébio, em algum
momento entre 92 e 85 a.C. ou AEC. O
novo rei era menor de idade, e sua mãe, a princesa ptolomaica Cleópatra Selene
da Síria, atuou como sua regente. Algum
tempo depois de Tigranes, o Grande, rei da Armênia, ter conquistado a Síria em 83 a.C. ou AEC, ela
viajou para Roma para que seus filhos fossem reconhecidos como reis do Egito,
mas sem sucesso. No entanto, entre 75 e
73 a.C. ou AEC, eles foram reconhecidos como "Reis da Síria", e
"mantiveram um estado real".”
“Tigranes
derrotado por Lúcio Licínio Lúculo na
Batalha de Tigrano, os moradores de Antioquia saudaram Antíoco XIII como rei, e
Lúculo aprovou sua nomeação como governante cliente da Síria em 69 a.C. ou AEC”.
“ A pedido de Pompeu, Sampsiceramo I capturou e
matou, em 64 a.C. ou AEC, o penúltimo rei selêucida Antíoco XIII Asiático,
sendo elevado a rei cliente de Roma, sendo os limites de seu reino do Vale de Beqaa, no oeste, até a fronteira
de Palmira, no leste, de Yabrud, no sul, até Arethusa, no norte, e Heliópolis”.
Diz-se
que a morte de Antíoco acabou com a Dinastia Sselêucida, mas ele foi trocado por
Filipe II Filomeu por um curto período de tempo, aquém o governador romano da Síria Aulo Gabínio mandou
matar.
Filipe
II Filomeu foi de fato um peão insignificante, mas com ele terminaram onze
gerações de reis selêucidas, sem dúvida alguns dos governantes mais influentes
do mundo helenístico.
O
general romano Pompeu, o Grande, capturou Antioquia em 64 a.C. ou AEC,
transformando a Síria em uma província romana estabelecendo a cidade de
Antioquia como sua capital.
Cneu
Pompeu Magno ou Pompeu, o Grande, foi um general e estadista da República Romana. Ele desempenhou um papel significativo na
transformação de Roma de república em império.
BIBLIOGRAFIA.
Cambridge Ancient History/, VI-IX; J. Bright, History 0f Israel, capítulos iii
e iv; D. J. Wiseman em Iraq, XVI, 1954, págs. 202-211.
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