quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

Prefácio Macabeus

 

Macabeus                                                                               

Prefácio

Quando o senhor Moreira Franco venceu as eleições para governador do Rio de Janeiro de 1987 a 1991, um  de seus filhos alertado por um jornalista televisivo  que ia ver em palácio afirmou que ia “tirar de letra”, ou um dito semelhante.

Sua avó materna aquém eu conheci, a grande dona Alzira Vergas do Amaral Peixoto, filha do saudoso presidente Getúlio Vargas, atalhou dizendo que não era nada fácil viver em palácio.

Ora como filha do Dr. Getúlio e esposa do Almirante -governador- senador Hernani do Amaral Peixoto, sabia bem o que estava dizendo, afinal tinha passado a maior parte de sua vida em palácios – Guanabara, Ingá, Catete, etc. .

A vida em um palácio é passageira, sujeita a todos os tipos de tentações, e a  maior delas é se considerar um Eterno Poderoso para quem o Mundo deve dedicar todas as honras possíveis e imaginarias.

Foi assim com os membros da descendência  de Matatias , de uma família sacerdotal rural de Modi'in.

Matatias  era filho de João (Joanã) e neto de Simeão, o Hasmonita ou filho de Hasmon e, portanto, conhecido como o Hasmoneu,  bisneto de Asmon ou Hasmonaeus, um Cohen da linhagem de Joarib conhecido por ser o quinto neto de Idaias, filho de Joarib e neto de Jachin, por sua vez descendente de Finéias, terceiro sumo sacerdote de Israel e que como muitos sacerdotes, ele serviu no Segundo Templo em Jerusalém por um período.

Em algum momento, Matatias retornou a Modi'in e essa é a História que prova que a Revolta Macabeia que começou para Honrar  D’us, a Lei Mosaica, as Divinas Ordenanças, terminou em Apostasia , em Heresia, pois, foram contra o próprio D’us que afirmou que rei sobre Israel era e será da Casa de Davi e eles, os descendentes de Matatias, se tornaram príncipes e colocaram coroas reais  em suas cabeças. 

Os Reformadores - dentre os quais estavam Ulrico Zuínglio, João Calvino, Martin Bucer, William Farel, Heinrich Bullinger, Pietro Martire Vermigli, Teodoro de Beza, e John Knox, excluíram do cânone os Livros dos Macabeus da Bíblia a ser usada pelo seus seguidores, nós os protestantes de ontem, de hoje e de amanhã.

 

 

Eu contudo tomo por base solida a  Confissão de Fé de Westminster de 1646, durante a Guerra Civil Inglesa, que os retirou oficialmente da Bíblia Protestante.

Não se podia esperar de Marim Lutero nenhuma a palavra sobre os Macabeus já que seu antissemitismo é secularmente conhecido desde 1543 quando publicou Über die Juden und ihre Lügen/ Sobre os Judeus e Suas Mentiras, no qual “ argumenta que suas sinagogas e escolas devem ser incendiadas, seus livros de orações destruídos, rabinos proibidos de pregar, casas destruídas e propriedade e dinheiro confiscados. Eles não devem receber misericórdia ou bondade, não devem receber proteção legal,   devem ser recrutados para trabalhos forçados ou expulsos para sempre”.

Completando com a defesa do  assassinato deles, escrevendo “[nós] somos os culpados por não os matar”.

Fica claro que não poderia, não é mesmo?

Mas, eu não estou nem aí para Martim Lutero.

Fico com minha consciência.

E ela afirma que meu Redentor nasceu judeu e ponto final.

Voltando:  

Porém, eu creio ser da maior importância conhecermos com o maior número de detalhes históricos possíveis a História da Judeia, da Terra Santa, em tempos dos Macabeus, para assim podermos até entender as complicações geopolíticas do atual Estado de Israel.

Nesse livro poderão ler estudos que faço desde 2017 , ou seja, a 7 anos sobre o assunto.

Bom proveito

São Paulo março de 2024.

Jorge Eduardo Garcia

Prof. de Ensino Religioso,

M.e em Bíblia, Dr. h. c. por Mérito Eclesiástico.

S.T.D. – Sacrae Theologiae Doctor,

Ph.B . - Philosophiae Ecclesiasticae Baccalareus,

Historiador e romancista

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