Macabeus
Prefácio
Quando o senhor Moreira Franco
venceu as eleições para governador do Rio de Janeiro de 1987 a 1991, um de seus filhos alertado por um jornalista televisivo que ia ver em palácio afirmou que ia “tirar
de letra”, ou um dito semelhante.
Sua avó materna aquém eu
conheci, a grande dona Alzira Vergas do Amaral Peixoto, filha do saudoso
presidente Getúlio Vargas, atalhou dizendo que não era nada fácil viver em
palácio.
Ora como filha do Dr. Getúlio
e esposa do Almirante -governador- senador Hernani do Amaral Peixoto, sabia bem
o que estava dizendo, afinal tinha passado a maior parte de sua vida em
palácios – Guanabara, Ingá, Catete, etc. .
A vida em um palácio é
passageira, sujeita a todos os tipos de tentações, e a maior delas é se considerar um Eterno
Poderoso para quem o Mundo deve dedicar todas as honras possíveis e
imaginarias.
Foi assim com os membros da
descendência de Matatias , de uma
família sacerdotal rural de Modi'in.
Matatias era filho de João (Joanã) e neto de Simeão, o
Hasmonita ou filho de Hasmon e, portanto, conhecido como o Hasmoneu, bisneto de Asmon ou Hasmonaeus, um Cohen da
linhagem de Joarib conhecido por ser o quinto neto de Idaias, filho de Joarib e
neto de Jachin, por sua vez descendente de Finéias, terceiro sumo sacerdote de
Israel e que como muitos sacerdotes, ele serviu no Segundo Templo em Jerusalém
por um período.
Em algum momento, Matatias retornou
a Modi'in e essa é a História que prova que a Revolta Macabeia que começou para
Honrar D’us, a Lei Mosaica, as Divinas
Ordenanças, terminou em Apostasia , em Heresia, pois, foram contra o próprio
D’us que afirmou que rei sobre Israel era e será da Casa de Davi e eles, os
descendentes de Matatias, se tornaram príncipes e colocaram coroas reais em suas cabeças.
Os Reformadores - dentre os
quais estavam Ulrico Zuínglio, João Calvino, Martin Bucer, William Farel,
Heinrich Bullinger, Pietro Martire Vermigli, Teodoro de Beza, e John Knox, excluíram
do cânone os Livros dos Macabeus da Bíblia a ser usada pelo seus seguidores,
nós os protestantes de ontem, de hoje e de amanhã.
Eu contudo tomo por base
solida a Confissão de Fé de Westminster
de 1646, durante a Guerra Civil Inglesa, que os retirou oficialmente da Bíblia
Protestante.
Não se podia esperar de Marim
Lutero nenhuma a palavra sobre os Macabeus já que seu antissemitismo é
secularmente conhecido desde 1543 quando publicou Über die Juden und ihre Lügen/
Sobre os Judeus e Suas Mentiras, no qual “ argumenta que suas sinagogas e
escolas devem ser incendiadas, seus livros de orações destruídos, rabinos
proibidos de pregar, casas destruídas e propriedade e dinheiro confiscados.
Eles não devem receber misericórdia ou bondade, não devem receber proteção
legal, devem ser recrutados para trabalhos forçados
ou expulsos para sempre”.
Completando com a defesa do assassinato deles, escrevendo “[nós] somos os
culpados por não os matar”.
Fica claro que não poderia,
não é mesmo?
Mas, eu não estou nem aí para
Martim Lutero.
Fico com minha consciência.
E ela afirma que meu Redentor
nasceu judeu e ponto final.
Voltando:
Porém, eu creio ser da maior
importância conhecermos com o maior número de detalhes históricos possíveis a História
da Judeia, da Terra Santa, em tempos dos Macabeus, para assim podermos até
entender as complicações geopolíticas do atual Estado de Israel.
Nesse livro poderão ler
estudos que faço desde 2017 , ou seja, a 7 anos sobre o assunto.
Bom proveito
São Paulo março de 2024.
Jorge Eduardo Garcia
Prof. de Ensino Religioso,
M.e em Bíblia, Dr. h. c. por
Mérito Eclesiástico.
S.T.D. – Sacrae Theologiae
Doctor,
Ph.B . - Philosophiae
Ecclesiasticae Baccalareus,
Historiador e romancista
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