Até aos 33 anos de idade Jesus
levou uma vida de carpinteiro em Nazaré, porem depois das Bodas de Caná as
coisas mudaram, e Ele começou seu Ministério Terreno, seu Ministério Público,
todavia antes de iniciar as suas Pregações foi Batizado por João, o Batista, no
Rio Jordão, que o reconheceu como “ Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo”. (João 1:29)
No ato do Batismo o céu se
abriu e os presentes viram uma pomba descer – a Pomba era o Espirito Santo - e
“ uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”.
(Mateus 3:17)
“ Este é o meu filho amado”
foi o que se ouviu.
Gloria a Deus.
Vamos deixar para outros
devocionais os detalhes do Ministério de Jesus, e vamos para a Carta aos
Hebreus.
Jesus o Eterno Sumo Sacerdote
É sabido que a Carta aos Hebreus não foi
escrita por Paulo, o Apostolo dos Gentios, devido não só “ ao estilo da
escrita, de uma pureza elegante, que não o de Paulo, bem como a maneira de
citar e utilizar o Antigo Testamento que difere totalmente da sua”.
É consenso que ela foi escrita
por “ um judeu de cultura helenística, a cultura da Grécia Antiga, familiar na
arte da oratória, atento a interpretação das passagens do Velho Testamento
segundo a Septuaginta - a Bíblia hebraica traduzida em etapas para o grego
koiné, entre o século III a.C. e o século I a.C., em Alexandria - para apoiar
seus argumentos”.
Em Hebreus, capitulo 6,
encontramos nos versículos 5,6,9, de 17 até 20:
“ E provaram a boa palavra de
Deus, e as virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez renovados
para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de
Deus, e o expõem ao vitupério. Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores,
e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos. Por isso, querendo
Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros
da promessa, se interpôs com juramento; Para que por duas coisas imutáveis, nas
quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que
pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; A qual temos como âncora
da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, onde Jesus,
nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a
ordem de Melquisedeque.”
O que o autor estava falando?
a- Que
ele sendo judeu, um hebreu, reconhecia Jesus como O Messias preconizado pelo
Profeta Isaias, o Messias esperado com ansiedade por Israel.
b- Que
Jesus é o “ Servo Sofredor”, o “ Servo” que traz, e trará, a justiça para toda
a Humanidade, o “ Servo” que comandará e guiará as Nações, mas que foi
terrivelmente “abusado” pelos judeus quando “ eles, de novo crucificam o Filho
de Deus, e o expõem ao vitupério”, ao ato vergonhoso, ao ato infame, ao ato
indigno, de O terem levantado na Cruz em meio a marginas, e para piorar pelos
romanos, um povo pagão.
c- Que
Jesus é o Eterno Sumo Sacerdote, em hebraico כהן גדול, Cohen Gadol, “ segundo a
ordem de Melquisedeque”.
O Sumo
Sacerdote em Israel tinha obrigação de realizar ofertas diárias ao Senhor nosso
Deus, logo o autor da Carta aos Hebreus revelou que esses sacrifícios não eram,
e não são, mas necessários, porque Jesus, nosso precursor, já o fez, já se
apresentou ao Deus Criador como o Cordeiro de Deus que tira os pecados do
mundo, isso dentro daquele Plano de Conciliação com a Humanidade que o Senhor
concebeu lá no Paraiso quando da Queda do Homem, um sacrifico pelos séculos e
séculos e por toda a Eternidade.
d- Que
Jesus é o Cabeça de uma Nação Espiritual, ou seja, a Igreja de Cristo como
Corpo Místico. Aleluia.
Um sacrifício gera sangue.
Uma crucificação gera sangue
E é do Sangue de Cristo que
falaremos...
Que o Senhor deite sobre a
minha vida a Sua Santa e Boa Misericórdia.
Que o povo diga
Amem.
Jorge Eduardo Garcia
Servo de Deus seu irmão por
Cristo Jesus
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