sexta-feira, 30 de maio de 2025

João da Cruz Vicente de Azevedo 100 anos de nascimento.

 

                                                      Natal na casa da Rua Avaré- SP 

João da Cruz Vicente de Azevedo

100 anos de nascimento.

Paulistano, nascido em 10 de junho de 1925,   falecido em 11 de setembro, aos 95 anos, de insuficiência pulmonar.

Pai do dr. João da Cruz:

Francisco de Paula Vicente de Azevedo, nascido em 20 de abril de 1892 e falecido em 14 de agosto de 1977, ambas as datas na cidade de São Paulo. Advogado, Patrono da Cafeicultura Paulista, presidente do Banco Comercial do Estado de São Paulo e da Cia São Paulo de Seguros, secretário estadual da Fazenda nas gestões de Carvalho Pinto e Jânio Quadros e presidente do Banespa.

Filho de Francisco de Paula Vicente de Azevedo, primeiro e único Barão da Bocaina. Nascido em Lorena, 8 de outubro de 1856 e falecido no Hospital Santa Rita, Vila Mariana, São Paulo, 17 de outubro de 1938. Coletor das Rendas Gerais, fundou o Engenho Central de Lorena, diretor da Estrada de Ferro São Paulo-Rio de Janeiro e do Banco Comercial de São Paulo, doou ao Governo da República os terrenos para as construções da Fábrica de Pólvora de Piquete, hoje Fábrica Presidente Vargas, e do Sanatório Militar em Lavrinhas, fazendeiro, introdutor do selo postal no Brasil ( A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em 1956 homenageou o Barão da Bocaina, com a emissão de um selo comemorativo por ocasião dos 150 anos de seu nascimento), e da Baronesa da Bocaina, nascida Rosa Bueno Lopes de Oliveira, filha do tradicional republicano coronel  Manoel Lopes de Oliveira Junior e de Dona Francisca de Assis de Assis Vieira Bueno.

O coronel republicano férreo dizia em tom de deboche; “Sou sogro de dois titulados: O Barão da Bocaina e do Conde José Vicente de Azevedo, marido de minha filha Maria Cândida” - João da Cruz Vicente de Azevedo.

Assim o dr. João da Crus é descente pelo lado paterno da Alta Burguesia colonial e depois da Nobreza Imperial do Vale do Paraíba: os Salgueiro, os Pereira de Castro, os Moreira Lima, Castro Lima e Vicente de Azevedo todos ligados por laços familiares, portanto, membros da Gens lorenensis, a “gente fidalga do Sertão de Guaratinguetá, sucessivamente sertão de Guaypacaré, de origem indígena e que significa braço de lagoa torta, hoje à formosa cidade de Lorena”.

Mãe do dr. João da Cruz:

Cecília Galvão Vicente de Azevedo (Bressane Galvão), nascida em 4 de abril de 1893 e falecida em 19 de Julho de 1976, ambas as datas na cidade de São Paulo. Esposa extremosa, mãe e avó carinhosa.

Filha de Carlos Correa Galvão e Raquel Bressane Silva Galvão e descendente de um irmão de Santo Antônio de Sant'Ana Galvão, OFM, mais conhecido como Frei Galvão, ou São Frei Galvão, que durante a visita de cinco dias do Papa Bento XVI ao Brasil, se tornou a primeira pessoa nascida no Brasil a ser canonizada pela Igreja Católica.

Assim do lado materno o dr. João da Cruz é descendente de nobreza tupiniquim, pois é descendente da Bartira, ou Isabel Dias, uma das filhas do famoso cacique Tibiriçá, líder tupiniquim, falecido em 1562, na vila de São Paulo dos Campos de Piratininga, e do português João Ramalho;

Logo da mais pura de nobreza quatrocentona paulista por sua mãe, uma Galvão, quiçá Vaticana, pois é da família do santo Frei Galvão.

João da Cruz Vicente de Azevedo começou a trabalhar muito jovem na Companhia Santista de Papel;

fundador e primeiro presidente da Associação Paulista dos Fabricantes de Papel e Celulose do Estado de São Paulo.

Na Cohab- Companhia Metropolitana de Habitação de São Paulo;

 No Secovi (Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Locação) de São Paulo.

Intelectual respeitado amava a História e as Artes- como colecionar é proprietário da célebre Josephine de Taunay – entre outras peças dignas de museu.

Vice-presidente do MASP na gestão Júlio Neves;

Presidente do MASP de 2008 a 2013;

Fundador da Sociarte (Associação dos Amigos da Arte de São Paulo);

Presidiu o Conselho de Curadores da Fundação Dorina Nowill para Cegos;

Diretor da Obra Assistencial Dona Cecília Galvão Vicente de Azevedo.

Casou-se com dona Maria Flora Hehl Simões de Azevedo, hoje com 99 anos, nascida na Fazenda Santa Maria, Simões , Cafelândia – SP em 1948, filha do prospero cafeicultor Caio Simões e de Dona Maria Hehl, descendente de Maximiliano Emilio Hehl (Cassel, Alemanha, – São Paulo, SP, 1916). Engenheiro-arquiteto e professor. Que se transferiu para o Brasil em 1888, atuando na construção da Estrada de Ferro Bahia- Minas. Mudou-se para São Paulo como chefe do Escritório Técnico do Banco União, integrando, posteriormente, o Escritório de Ramos de Azevedo. Ingressou na docência em 1896 na Escola Politécnica. Em 1911 foi nomeado catedrático, permanecendo na cadeira até 1915. Fundou seu escritório no final da década de 1890.Participou também da 1ª. Exposição Brasileira de Belas Artes, promovida pelo Liceu de Artes e Ofícios em 1911. Foi membro da Sociedade de Arquitetos de São Paulo de 1911.

Dentre os projetos realizados, podemos citar a Catedral de São Paulo (atual Catedral da Sé)

O enlace, dito feito nos céus, durou 72 anos.

Dr. João e dona Maria Flora são pais de;

Beatriz, Caio, Cecilia, Maria, e Francisco de Paula, todos com descendência.

Por favor peço que façam dessa minha singela nota uma homenagem aos 100 anos de nascimento do dr. João da Cruz Vicente de Azevedo, tio de minha esposa a 45 anos a advogada Thereza Cristina Vicente de Azevedo Fontes Garcia.

Nota: Se algo esqueci, peço que acrescente, grato

Jorge Eduardo

Carta de Caminha e Mamom


Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom- Mateus 6:24 Versão Almeida Revista e Corrigida

 

No Brasil popularmente uma Boca-livre é a utilização abusiva de benefícios públicos ou de qualquer outro tipo de serviço que se oferece em nosso Todo Social.  

A Boca – livre é a raiz mater da corrupção, porque é claramente o “uso fraudulento ou abusivo dos serviços ou benefícios públicos e ou privados”.

Vou mais além:

É um termo cujo sinônimo é “mamata” e essa é a “situação da qual alguém se beneficia sem esforço ou mérito próprio”.

Fica claro que ao classificarmos algum procedimento desonesto, gerado por meios que não se mostram íntegros, como “mamata” estamos denunciando claramente um evento que traz no seu cerne a desonestidade.

O que mais vemos nos meios de comunicações- não só no Brasil – são essas roubalheiras, essas negociatas, essas ladroeiras.

Esclareço que “Mamom (aramaico: מָמוֹנָא, māmōnā) no Novo Testamento significa dinheiro, riqueza material ou qualquer entidade que prometa riqueza e esteja associada à busca gananciosa de ganho”.

Vou mais além:

Observem que a palavra ‘mamata’ começa com as mesmas letras de Mamom – mam...- donde podemos concluir pelo significado da nossa gíria que seu uso “

crítica ao modo como algumas pessoas conseguem "mamar" à custa de outrem para obter “dinheiro, riqueza material”.

Alguns críticos da denominada Civilização Brasileira afirmam que essa não deu certo- como está parecendo em nossos dias- porque a Frota Cabralina confirmar a existência do Brasil a El-Rey de Portugal, seu escrivão Pero Vaz de Caminha pediu uma “boquinha” (como meu pai jocosamente denominava a Boca-livre) para seu genro.

“No último parágrafo da carta, Caminha apelou a D. Manuel para que libertasse do cárcere o seu genro, casado com sua filha Isabel, preso por assalto e agressão. Eis o trecho final no qual o cronista faz o pedido:

“E, pois, que, Senhor, é certo que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que, por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório, meu genro—o que d'Ela receberei em muita mercê. Beijo as mãos de Vossa Alteza. Deste Porto Seguro, da vossa Ilha da Vera Cruz, hoje, sexta-feira, 1º dia de maio de 1500."

É até pode ser!!!

Mas aqui o que importa que não PODEMOS, nem DEVEMOS de nenhuma maneira, servir a Dois senhores a Deus e as riquezas mamonísticas.

Jorge Eduardo Garcia

Prof. de Ensino Religioso e de História,

M.e em Bíblia,

S.T.D. – Sacrae Theologiae Doctor,

Ph.B. - Philosophiae Ecclesiasticae Baccalareus,

Dr. h. c. por Mérito Eclesiástico.

 


 

terça-feira, 27 de maio de 2025

Quando sua Fé estiver abalada e sem Esperança lembre-se: De quem foi Gideão.

 


Gideão era filho de Joás, do clã de Abiezer, e pertencia a tribo de Manassés e viveu em um período em que o povo de Israel havia se voltado à idolatria, praticando a adoração ao deus pagão Baal

Juízes 6:

37 Vê, colocarei uma porção de lã na eira. Se o orvalho molhar apenas a lã e todo o chão estiver seco, saberei que tu libertarás Israel por meu intermédio, como prometeste".

38 E assim aconteceu. Gideão levantou-se bem cedo no dia seguinte, torceu a lã e encheu uma tigela de água do orvalho.

39 Disse ainda Gideão a Deus: "Não se acenda a tua ira contra mim. Deixa-me fazer só mais um pedido. Permite-me fazer mais um teste com a lã. Desta vez faze ficar seca a lã e o chão coberto de orvalho".

40 E Deus assim fez naquela noite. Somente a lã estava seca; o chão estava todo coberto de orvalho.

Pois é, né???

Aprendi que “é errado questionar a Deus”, contudo de estudo em estudo minhas escamas caíram depreendi que podíamos.

Captei que “quando "questionamos a Deus", devemos fazê-lo com um espírito humilde e mente aberta. Podemos questionar a Deus, mas não devemos esperar uma resposta a menos que estejamos realmente interessados em Sua Santa e Boa Resposta.” www.gotquestions.org/

“Deus conhece nossos corações e sabe se estamos genuinamente buscando d’Ele algum esclarecimento ou não. A atitude do nosso coração é o que determina se é certo ou errado questionar a Deus” - www.gotquestions.org/

Lembremos de Habacuque, um Separado dos anos antes do exílio na Babilônia, que registrou a conversa entre D’us e ele que está descrita no Livro de Habacuque (V.T.) onde o profeta questiona ao Senhor.

Habacuque recebeu resposta de Deus e no capítulo 3 fez uma linda Oração a Deus, nosso Senhor, que aqui transcrevo um verso:

16...Tranquilo, esperarei o dia da desgraça... - 17- Mesmo não florescendo a figueira e não havendo uvas nas videiras, mesmo falhando a safra de azeitonas e não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral, nem bois nos estábulos- 18- ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.

Que Fé de um ousado que questionou com pureza de coração o Senhor nosso Deus.

E tem mais:

“Assaf foi um levita, filho de Baraquias, descendente de Gerson, filho de Levi (1Cr 6:1; 6:39-43). Assaf foi um músico importante da época de Davi, e foi nomeado pelos principais levitas como responsável pela música.

Consagrado autor do Salmo 77 onde descreve ter vivido um drama, drama de Fé, na escuridão da noite.

Revela sua falta de esperança, pois considerava “que Deus havia retirado sua poderosa Mão Direita de sua vida”.

Assim “sem esperança lamenta que o Senhor ficasse em silêncio em seu momento de necessidade, imaginando que D’us não viria em seu auxílio como havia feito no passado”.

Ainda estávamos na Velha Aliança, por isso, entre temor e clamor perguntava se "Deus permitirá que seu povo criado seja destruído?".

Aqui relembro que estamos na Nova e Eterna Aliança- “através do Sacrifício Vicário de Jesus, do Sacrifício Perfeito do Verbo que se fez carne, pois, agora Deus mora dentro de cada crente e muda seu coração” - portanto devemos e podemos fazer uma nova exegese desse esplendoroso Salmo de Assaf e ‘ com pureza de coração questionarmos ao Senhor nosso Deus’ o porquê de tantas angustias, de tanto sofrimentos, de tanta falta de paz de espírito que faz nosso corpo mortal sentir dores inacreditáveis.... Por quê???

Mesmo estando eu nessa situação sugiro que os seguidores do Caminho de Jesus, a Unica Porta para vida eterna, tenham Fé e Esperança na Divina e Sabia Resposta de Deus, por Cristo Jesus, através das Ações do Santo Espírito em nossas vidas.

Jorge Eduardo Garcia

Um servo sofredor na última parte de sua caminhada em meio a esse Mundo Tenebroso.

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