Ninguém pode servir a dois
senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e
desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom- Mateus 6:24 Versão
Almeida Revista e Corrigida
No Brasil popularmente uma Boca-livre
é a utilização abusiva de benefícios públicos ou de qualquer outro tipo de serviço
que se oferece em nosso Todo Social.
A Boca – livre é a raiz mater
da corrupção, porque é claramente o “uso fraudulento ou abusivo dos serviços ou
benefícios públicos e ou privados”.
Vou mais além:
É um termo cujo sinônimo é “mamata”
e essa é a “situação da qual alguém se beneficia sem esforço ou mérito próprio”.
Fica claro que ao classificarmos
algum procedimento desonesto, gerado por meios que não se mostram íntegros,
como “mamata” estamos denunciando claramente um evento que traz no seu cerne a
desonestidade.
O que mais vemos nos meios de comunicações-
não só no Brasil – são essas roubalheiras, essas negociatas, essas ladroeiras.
Esclareço que “Mamom
(aramaico: מָמוֹנָא,
māmōnā) no Novo Testamento significa dinheiro, riqueza material ou qualquer
entidade que prometa riqueza e esteja associada à busca gananciosa de ganho”.
Vou mais além:
Observem que a palavra ‘mamata’
começa com as mesmas letras de Mamom – mam...- donde podemos concluir pelo
significado da nossa gíria que seu uso “
crítica ao modo como algumas
pessoas conseguem "mamar" à custa de outrem para obter “dinheiro,
riqueza material”.
Alguns críticos da denominada
Civilização Brasileira afirmam que essa não deu certo- como está parecendo em
nossos dias- porque a Frota Cabralina confirmar a existência do Brasil a El-Rey
de Portugal, seu escrivão Pero Vaz de Caminha pediu uma “boquinha” (como
meu pai jocosamente denominava a Boca-livre) para seu genro.
“No último parágrafo da carta,
Caminha apelou a D. Manuel para que libertasse do cárcere o seu genro, casado
com sua filha Isabel, preso por assalto e agressão. Eis o trecho final no qual
o cronista faz o pedido:
“E, pois, que, Senhor, é certo
que tanto neste cargo que levo como em outra qualquer coisa que de Vosso
serviço for, Vossa Alteza há de ser de mim muito bem servida, a Ela peço que,
por me fazer singular mercê, mande vir da ilha de São Tomé a Jorge de Osório,
meu genro—o que d'Ela receberei em muita mercê. Beijo as mãos de Vossa Alteza.
Deste Porto Seguro, da vossa Ilha da Vera Cruz, hoje, sexta-feira, 1º dia de
maio de 1500."
É até pode ser!!!
Mas aqui o que importa que não
PODEMOS, nem DEVEMOS de nenhuma maneira, servir a Dois senhores a Deus e as riquezas
mamonísticas.
Jorge Eduardo Garcia
Prof. de Ensino Religioso e de
História,
M.e em Bíblia,
S.T.D. – Sacrae Theologiae
Doctor,
Ph.B. - Philosophiae
Ecclesiasticae Baccalareus,
Dr. h. c. por Mérito
Eclesiástico.
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