Natal na casa da Rua Avaré- SP
João da Cruz Vicente de Azevedo
100 anos de nascimento.
Paulistano, nascido em 10 de
junho de 1925, falecido em 11 de setembro, aos 95 anos,
de insuficiência pulmonar.
Pai do dr. João da Cruz:
Francisco de Paula Vicente de Azevedo, nascido em 20 de abril de 1892 e falecido em 14 de agosto de 1977, ambas as datas na cidade de São Paulo. Advogado, Patrono da Cafeicultura Paulista, presidente do Banco Comercial do Estado de São Paulo e da Cia São Paulo de Seguros, secretário estadual da Fazenda nas gestões de Carvalho Pinto e Jânio Quadros e presidente do Banespa.
Filho de Francisco de Paula
Vicente de Azevedo, primeiro e único Barão da Bocaina. Nascido em Lorena, 8 de
outubro de 1856 e falecido no Hospital Santa Rita, Vila Mariana, São Paulo, 17
de outubro de 1938. Coletor das Rendas Gerais, fundou o Engenho Central de Lorena,
diretor da Estrada de Ferro São Paulo-Rio de Janeiro e do Banco Comercial de
São Paulo, doou ao Governo da República os terrenos para as construções da
Fábrica de Pólvora de Piquete, hoje Fábrica Presidente Vargas, e do Sanatório
Militar em Lavrinhas, fazendeiro, introdutor do selo postal no Brasil ( A
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos em 1956 homenageou o Barão da
Bocaina, com a emissão de um selo comemorativo por ocasião dos 150 anos de seu
nascimento), e da Baronesa da Bocaina, nascida Rosa Bueno Lopes de Oliveira,
filha do tradicional republicano coronel Manoel Lopes de Oliveira Junior e de Dona Francisca
de Assis de Assis Vieira Bueno.
O coronel republicano férreo
dizia em tom de deboche; “Sou sogro de dois titulados: O Barão da Bocaina e do
Conde José Vicente de Azevedo, marido de minha filha Maria Cândida” - João da
Cruz Vicente de Azevedo.
Assim o dr. João da Crus é
descente pelo lado paterno da Alta Burguesia colonial e depois da Nobreza Imperial
do Vale do Paraíba: os Salgueiro, os Pereira de Castro, os Moreira Lima, Castro
Lima e Vicente de Azevedo todos ligados por laços familiares, portanto, membros
da Gens lorenensis, a “gente fidalga do Sertão de Guaratinguetá, sucessivamente
sertão de Guaypacaré, de origem indígena e que significa braço de lagoa torta,
hoje à formosa cidade de Lorena”.
Mãe do dr. João da Cruz:
Cecília Galvão Vicente de
Azevedo (Bressane Galvão), nascida em 4 de abril de 1893 e falecida em 19 de
Julho de 1976, ambas as datas na cidade de São Paulo. Esposa extremosa, mãe e
avó carinhosa.
Filha de Carlos Correa Galvão
e Raquel Bressane Silva Galvão e descendente de um irmão de Santo Antônio de
Sant'Ana Galvão, OFM, mais conhecido como Frei Galvão, ou São Frei Galvão, que durante
a visita de cinco dias do Papa Bento XVI ao Brasil, se tornou a primeira pessoa
nascida no Brasil a ser canonizada pela Igreja Católica.
Assim do lado materno o dr.
João da Cruz é descendente de nobreza tupiniquim, pois é descendente da
Bartira, ou Isabel Dias, uma das filhas do famoso cacique Tibiriçá, líder
tupiniquim, falecido em 1562, na vila de São Paulo dos Campos de Piratininga, e
do português João Ramalho;
Logo da mais pura de nobreza
quatrocentona paulista por sua mãe, uma Galvão, quiçá Vaticana, pois é da família
do santo Frei Galvão.
João da Cruz Vicente de
Azevedo começou a trabalhar muito jovem na Companhia Santista de Papel;
fundador e primeiro presidente
da Associação Paulista dos Fabricantes de Papel e Celulose do Estado de São
Paulo.
Na Cohab- Companhia
Metropolitana de Habitação de São Paulo;
No Secovi (Sindicato das Empresas de Compra,
Venda e Locação) de São Paulo.
Intelectual respeitado amava a
História e as Artes- como colecionar é proprietário da célebre Josephine de
Taunay – entre outras peças dignas de museu.
Vice-presidente do MASP na
gestão Júlio Neves;
Presidente do MASP de 2008 a
2013;
Fundador da Sociarte
(Associação dos Amigos da Arte de São Paulo);
Presidiu o Conselho de
Curadores da Fundação Dorina Nowill para Cegos;
Diretor da Obra Assistencial
Dona Cecília Galvão Vicente de Azevedo.
Casou-se com dona Maria Flora
Hehl Simões de Azevedo, hoje com 99 anos, nascida na Fazenda Santa Maria, Simões ,
Cafelândia – SP em 1948, filha do prospero cafeicultor Caio Simões e de Dona Maria
Hehl, descendente de Maximiliano Emilio Hehl (Cassel, Alemanha, – São Paulo,
SP, 1916). Engenheiro-arquiteto e professor. Que se transferiu para o Brasil em
1888, atuando na construção da Estrada de Ferro Bahia- Minas. Mudou-se para São
Paulo como chefe do Escritório Técnico do Banco União, integrando,
posteriormente, o Escritório de Ramos de Azevedo. Ingressou na docência em 1896
na Escola Politécnica. Em 1911 foi nomeado catedrático, permanecendo na cadeira
até 1915. Fundou seu escritório no final da década de 1890.Participou também da
1ª. Exposição Brasileira de Belas Artes, promovida pelo Liceu de Artes e
Ofícios em 1911. Foi membro da Sociedade de Arquitetos de São Paulo de 1911.
Dentre os projetos realizados, podemos citar a Catedral de São Paulo (atual Catedral da Sé)
O enlace, dito feito nos céus,
durou 72 anos.
Dr. João e dona Maria Flora
são pais de;
Beatriz, Caio, Cecilia, Maria,
e Francisco de Paula, todos com descendência.
Por favor peço que façam dessa minha singela nota uma homenagem
aos 100 anos de nascimento do dr. João da Cruz Vicente de Azevedo, tio de minha
esposa a 45 anos a advogada Thereza Cristina Vicente de Azevedo Fontes Garcia.
Nota: Se algo esqueci, peço que acrescente, grato
Jorge Eduardo
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