Quem ler essa página voltada
para a Bíblia, para ensinamentos bíblicos, deve estar se perguntando o porquê
de capítulos de um romance histórico está sendo publicada nesses espaço.
Me explico:
Como historiador, com livros didáticos
sobre a História em geral todos devidamente registrados no EDA da Biblioteca
Nacional, resolvi adaptar o início da Colonização de meu adorado Brasil em
forma de romances para dar conhecimento mais fácil do que com aquele blá-blá-blá de livros históricos
sobre o assunto.
Como escritor sacro resolvi demonstrar,
nessa página que agora escrevo, sobre o assunto, para no final demonstrar o que
foi a Escravidão e a influência da Igreja de Roma no nascer de minha Pátria.
São Gregório I, santo da
Igreja de Roma , 64° Papa da Igreja Católica, “ reconhecia a instituição da
escravidão como parte do então sistema social e respeitava o direito dos
senhores”.
Papa Nicolau V, 208° Papa da
Igreja Católica, através da Dum Diversas de 18 de junho de 1452 concedeu
direitos a Portugal para capturar territórios e escravizar populações na África
Ocidental, e “ dava a El-Rey Afonso V todos os direitos sobre os territórios da
África e autorizava a reduzir à "servidão perpétua" os sarracenos,
pagãos e demais "inimigos de Cristo" que ali se encontrassem, assim
como a usufruir de seus reinos, domínios e bens móveis e imóveis”.
Pela Romanus Pontifex de 8 de janeiro de 1455
confirmou a autorização dada na anterior a El-Rey de Portugal “ autorizando as
conquistas e a escravização que ocorreriam posteriormente também no Novo Mundo
e na Ásia”.
“ Em 1456, a Dum Diversas foi
reiterada pelo Papa Calisto III, com a bula Etsi cuncti”;
“A Dum Diversas foi renovada
pelo papa Sisto IV, em 1481”;
“ A Dum
Diversas novamente renovada pelo papa
Leão X, em 1514”;
“ Pela Precelse denotionis o conceito foi alargado ao
continente americano em 1493 pelo papa Alexandre VI com a bula Inter cætera.”
Como vemos a Igreja de Roma,
cujos sacerdotes tinham escravos, principalmente, em suas fazendas no Brasil, apoiavam
a escravidão em nome da “evangelização”.
Todavia, “pela Sublimis Deus, erroneamente
citado como Sublimus Dei, de Paulo III em 2 de junho de 1537, que proíbe a
escravização dos povos indígenas das Américas (chamados de "índios do
Ocidente e do Sul") e todos os outros povos indígenas que possam ser
descobertos mais tarde ou previamente conhecidos”.
Entretanto, em 23 de maio de 1536
através da bula Cum ad nihil magis o papa Paulo III , introduz a Inquisição em Portugal e suas conquistas, outra macha
para a Igreja de Roma.
Pelo explanado acima penso ter
explicado o porquê das publicações não bíblicas, por enquanto.
Jorge Eduardo Garcia
Servo dos servos de Deus
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