quarta-feira, 7 de agosto de 2024

EU ALERTO V

  

Quem ler essa página voltada para a Bíblia, para  ensinamentos  bíblicos, deve estar se perguntando o porquê de capítulos de um romance histórico está sendo publicada nesses espaço.

Me explico:

Como historiador, com livros didáticos sobre a História em geral todos devidamente registrados no EDA da Biblioteca Nacional, resolvi adaptar o início da Colonização de meu adorado Brasil em forma de romances para dar conhecimento mais fácil  do que com aquele blá-blá-blá de livros históricos sobre o assunto.

Como escritor sacro resolvi demonstrar, nessa página que agora escrevo, sobre o assunto, para no final demonstrar o que foi a Escravidão e a influência da Igreja de Roma no nascer de minha Pátria.

São Gregório I, santo da Igreja de Roma , 64° Papa da Igreja Católica, “ reconhecia a instituição da escravidão como parte do então sistema social e respeitava o direito dos senhores”.

Papa Nicolau V, 208° Papa da Igreja Católica, através da Dum Diversas de 18 de junho de 1452 concedeu direitos a Portugal para capturar territórios e escravizar populações na África Ocidental, e “ dava a El-Rey  Afonso V  todos os direitos sobre os territórios da África e autorizava a reduzir à "servidão perpétua" os sarracenos, pagãos e demais "inimigos de Cristo" que ali se encontrassem, assim como a usufruir de seus reinos, domínios e bens móveis e imóveis”.

Pela  Romanus Pontifex de 8 de janeiro de 1455 confirmou a autorização dada na anterior a El-Rey de Portugal “ autorizando as conquistas e a escravização que ocorreriam posteriormente também no Novo Mundo e na Ásia”.

“ Em 1456, a Dum Diversas foi reiterada pelo Papa Calisto III, com a bula Etsi cuncti”;

“A Dum Diversas foi renovada pelo papa Sisto IV, em 1481”;

 “ A  Dum Diversas novamente  renovada pelo papa Leão X, em 1514”;

“ Pela  Precelse denotionis o conceito foi alargado ao continente americano em 1493 pelo papa Alexandre VI com a bula Inter cætera.”

Como vemos a Igreja de Roma, cujos sacerdotes tinham escravos, principalmente, em suas fazendas no Brasil, apoiavam a escravidão em nome da “evangelização”.

Todavia, “pela Sublimis Deus, erroneamente citado como Sublimus Dei, de Paulo III em 2 de junho de 1537, que proíbe a escravização dos povos indígenas das Américas (chamados de "índios do Ocidente e do Sul") e todos os outros povos indígenas que possam ser descobertos mais tarde ou previamente conhecidos”.

Entretanto, em 23 de maio de 1536 através da bula Cum ad nihil magis o papa Paulo III , introduz a Inquisição em Portugal e suas conquistas, outra macha para a Igreja de Roma.

Pelo explanado acima penso ter explicado o porquê das publicações não bíblicas, por enquanto.

Jorge Eduardo Garcia

Servo dos servos de Deus

 

 

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