quinta-feira, 8 de agosto de 2024

EU ALERTO VI

 

O Esclarecimento:

Atos dos Apóstolos 1:8 nos diz: “Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judeia e Samaria, e até os confins da terra”.

Como podemos ver a Igreja de Roma, que nunca foi bíblica, que nunca seguiu realmente os ensinamentos do Senhor Jesus, e que para justificar sua existência  criou por milênios a denominada Tradição, através das famosas Bulas Papais – “ Uma bula papal é um tipo de decreto público, carta de concessão ou carta patente emitida por um papa da Igreja Católica desde do século VI. Seu nome vem do selo de chumbo (bulla) que tradicionalmente era anexado ao final para autenticá-lo”- e foi por isso que houve proibição expressa do papa, do bispo de Roma, para que os católicos não lessem as Sagradas Escrituras.  

Unam Sanctam (1302) foi uma bula papal publicada pelo Papa Bonifácio VIII (pontífice de 1294-1303) exigindo a completa submissão de todas as pessoas, incluindo reis, à autoridade e determinações do Papa. Como a Igreja era vista como guardiã das chaves para o Céu e Inferno, e o Papa o chefe da Igreja, não obedecer ameaçava a salvação, e o catolicismo ( aqui se pode ler cristianismo, pois só havia a Igreja de Roma)  também assumiu este conceito”.

Daí as barbaridades das já citadas bulas papais em relação aos povos africanos.

Levar a Salvação “ até os confins da terra” só como desculpa para aumentar seu Pode Secular, pois o bispo de Roma, o papa e sua corte/cúria, só queriam mesmo era e é o PODER POLÍTICO – ECONOMICO.

Inquisição sob a Coroa Portuguesa:

A Inquisição Portuguesa, também conhecida como Tribunal do Santo Ofício, foi uma instituição da Igreja Católica que perseguia, julgava e punia pessoas acusadas de cometer crimes considerados heréticos sendo suas datas de fundação e extinção são respetivamente 23 de maio de 1536 e 31 de março de 1821.

A Inquisição Portuguesa cobriu todos os territórios do Império Transcontinental Português., mas, chamo atenção que as colónias brasileiras serviram como refúgio para os perseguidos pela Inquisição (principalmente descendentes de judeus).

A atuação da Inquisição no Brasil funcionou por meio de visitações, mas posteriormente a ação da Inquisição passou a se apoiar cada vez mais nos agentes locais, cujas denúncias eram enviadas para o tribunal de Lisboa, onde eram analisadas por parte dos inquisidores e retornadas com o eventual mandato de prisão.

A Coroa Portuguesa de facto nunca chegou a criar um tribunal da Inquisição no Brasil, todavia “ a  forma que o Santo Ofício mantinha o seu funcionamento era por meio da delegação de poder inquisitorial aos seus representantes que podiam ser membros do clero ou não.”

Os padres jesuítas tiveram grande participação nesse processo e  suas visitas eram feitas no Brasil, na Índia e algumas colónias africanos.

Os inquisidores eram os principais funcionários e acumulavam as funções de investigador e juiz nos tribunais do Santo Ofício, suas famílias eram denominados “ familiares do Santo Ofício “, uma condição honrosa e respeitabilíssima  que os elevavam bem acima dos comuns mortais, e em certos casos até da nobreza, apesar de que os Oficiais da Inquisição eram habitualmente membros dessa mesma nobreza”.

Repito: “ Os Oficiais da Inquisição estavam espalhados por todos os domínios de El-Rey da Portugal”.

Como já mencionei, mas não custa relembrar que “ a ação inquisitorial no Brasil deu-se inicialmente por meio das visitações de um Oficial/visitador, nomeado pelo Santo Ofício de Lisboa, que viaja em meio a um aparato super pomposo, uma verdadeira corte de funcionários civis e eclesiásticos, tento como objetivo prender e julgar casos que pudesse considerar crimes, sendo que as primeiras dessas Visitações foram na Paraíba, no Pernambuco ( 700 denúncias e 200 prisões)  e na Baía”.

Com isso a Santa Inquisição Portuguesa ( que de santa não tinha nada) optou por aumentar o numero de “ familiares do Santo Ofício” , e, é claro se apoiar cada vez mais nos membros do clero( leia-se principalmente os jesuítas) , na Colônia do Brasil.

Esses fatos são por mim descritos na Coleção Bahia, Cana e Hipocrisia, bem como muitos outros que ocorreram no nascer de nossa Pátria, do nosso amado Brasil.

Jorge Eduardo Garcia  

Professor de História e escritor.

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