quarta-feira, 11 de dezembro de 2024

1° capitulo ALEXANDRE MAGNO, do Macabeus

 

 

 capitulo

ALEXANDRE MAGNO,

Seus sucessores

O Helenismo e a Cultura Grega

 

''E aconteceu que depois de Alexandre, rei da Macedônia, filho de Filipe, que reinou primeiramente na Grécia, saiu do país de Cetim, derrotou a Dario, rei dos persas e dos medos. Deu ele muitas batalhas , e tomou as mais fortes cidades de todas as nações, e matou os reis da terra, e passou até as extremidades do mundo: lançou mão dos despojos de muitas gentes: e toda a terra emudeceu diante dele. Então ajuntou Alexandre grandes tropas, e um exército m extremo forte: e o seu coração se elevou, e ficou todo inchado: e se fez senhor das províncias, e dos reis das gentes: que lhe ficaram sendo tributários. E depois disto caiu enfermo, e conheceu que era chegada a sua morte. E chamou os grandes da sua Côrte, que se tinham criado com ele desde sua mocidade: e repartiu por eles o seu reino, estando ainda vivo. Reinou pois Alexandre por doze anos ,e morreu. E os grandes da sua Côrte se fizeram reis, cada um com o seu governo: e depois da morte de Alexandre puseram todos o diadema, e assim mesmo seus filhos, depois deles por muitos anos, e os males se multiplicaram na terra.”  

( Bíblia Barsa, Edição de 1964, I Macabeus, capitulo 1, versículos de 1 a 10)

No nosso bom amigo o Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa no verbete HEGEMONIA está logo escrito: s.f. (1873 cf. DV) 1 supremacia ou superioridade (cultural, econômica ou militar) de um povo...2 p.ext. supremacia, influência preponderante (exercida por cidade, povo, país etc.) <a h. que a União Soviética exerceu sobre os demais países socialistas> .

O Império de Alexandre Magno nasceu fadado ao insucesso e por quê?

Porque o Senhor Nosso Deus não quer “a supremacia ou superioridade (cultural, econômica ou militar) de um povo” sobre outro , ou outros, a pouco vimos  acontecer o imaginável,  o fim do “que a União Soviética exerceu sobre os demais países socialistas.”.

Leiam com atenção as Sagradas Escrituras verão que eu tento razão, mas continuemos...Assim dividiu Alexandre entre os seus Diádocos , que quer dizer ' sucessor de..., ou ' substituto de...' o vasto Império:

1-Asia para Antígono Monoftalmos. Tornou-se o mais poderoso já que possuía a mais domínios;

2-Egipto para Ptolomeu, o fundador da Dinastia Ptolemaica;

3-Lisimaco ficou com a Trácia e a Asia Menor;

4-Para Seleuco, o fundador da Dinastia  Selêucida, a  Babilônia, a  Síria e os seus demais domínios iam dessa se estendendo  por uma enorme extensão de terra que chegava até as fronteiras coma Índia;

5- Para Cassandro, da Dinastia  Antigônida, a Grécia e a Macedônia.

Alexandre da Macedônia no fim de sua vida resolveu viver como um Potentado Oriental, mas segundo alguns  pesquisadores da História ele já estava mentalmente perturbado. 

Todavia, eu acredito que a maioria de seus generais e cortesãos ainda regravam suas existências pelo modo grego de viver.

Não podemos esquecer que junto as Forças Armadas de Alexandre havia notáveis sábios de origem grega.

Com essas conquistas alexandrinas o Mundo passou a vivenciar a Cultura Grega e é o que vamos ver de agora em diante bebendo em diversas fontes, pois na realidade não haveria uma Civilização Ocidental, também chamada de Judaico-Cristã sem a expansão do HELENISMO e esse começa na ANTIGUIDADE.

Uma explicação simplista encontrada em espanhol na Wikipedia, la enciclopedia libre:

A Antiguidade Clássica é entendida como a Idade Antiga no período e áreas dominadas pela Grécia e Roma. A Antiguidade Clássica situa-se no auge das civilizações grega e romana (século V a.C. ao século II d.C.) ou num sentido mais amplo, ao longo de toda a sua duração (século VIII a.C. ao século V d.C.). A dimensão espacial coincide com a bacia do Mediterrâneo, estendido para o Oriente Próximo com o Império de Alexandre o Grande e o Helenismo, e para a Europa Ocidental com o Império Romano. O termo clássico significa digno de imitação e deriva da admiração pela arte, literatura e cultura em geral da Grécia e Roma que foi redescoberta no Renascimento após uma Idade Média cujos valores haviam sido desacreditados. O mesmo aconteceu com o Neoclassicismo, movimento intelectual e artístico que se seguiu à descoberta das ruínas de Pompeia em meados do século XVIII.”

Como podemos deduzir da informação da Wikipédia ,em espanhol, Alexandre,  o Magno, agora também Rei da Ásia, em sua Marcha Conquistadora levava consigo, como eu já afirmei, uma equipe de sábios, na sua grande maioria oriundos da Grécia, afinal o iuvenis victoris imperatoris foi instruído por Aristóteles, o filosofo.

Seus sucessores nos Tronos e sob as Coroas, apesar de homens de guerra, seguiram o seu exemplo.

Eu fico pensando se há alguma criatura que não lamente sinceramente  a destruição da Biblioteca de Alexandria, cidade fundada por aquele iuvenis victoris imperatoris pelo herdeiro de um de seus generais da Dinastia Ptolemaica, o Faraó  Ptolomeu II, no início de seculo III a.C. ou AEC.

Você meu caro leitor já imaginou a importância dessa biblioteca hoje em dia?

Mas voltemos as palavras importantes e seus significados para o nosso estudo:

HELENO adj.s.m. (1836 cf. SC) 1 relativo aos antigos helenos, pequena tribo que viveu na região do Epiro (Noroeste da Grécia) e que deu origem ao povo grego, ou indivíduo dessa tribo 2 frm. relativo à Grécia moderna ou o que é seu natural ou habitante etim gr. héllén,énos 'heleno, grego'; como subst., hoi Héllénes 'os Helenos'; f.hist. 1836 helleno; 1836 é a data para o adj. 'relativo à Grécia', e 1899 é a data para o subst. 'indivíduo' hom helena(f.)/ elena(s.f.)  ( Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa);

HELÊNICO adj.s.m. (1836 cf. SC) 1 relativo à Grécia antiga (Hélade) ou o seu natural ou habitante 2 tronco lingüístico que originou o coiné e o grego moderno etim gr. hellénikós,é,ón 'helênico, grego'; ver heleno-; f.hist. 1836 hellenico; a datação é para o adj. ( Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa);

HELENISMO s.m. (1836 cf. SC) 1 expressão, construção própria à língua grega 2 o conjunto da civilização grega, esp. a que sofreu as modificações determinadas, no período helenístico, pelas influências orientais 3 civilização e cultura que se desenvolveram fora da Grécia por influência do pensamento e cultura gregos 4 devoção aos ou imitação dos costumes, estilos e pensamento da Grécia antiga etim gr. hellenismós,oû 'propriedade dos termos gregos, emprego correto da língua grega, imitação da língua ou dos costumes gregos'; ver 1heleno; f.hist. 1836 hellenismo ( Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa);

HELENISTA adj.2g.s.2g. (1836 cf. SC) que ou aquele que é estudioso da língua e/ou da civilização da antiga Grécia etim gr. hellenistês,oû 'partidário da língua ou dos costumes gregos; partidário da religião dos gregos, p.ext. partidário do paganismo, donde idólatra'; as acp. modernas correspondem a uma ampliação de sentido; ver 1heleno; f.hist. 1836 hellenista; a datação é para o subst. 'aquele que é versado na língua grega'( Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa);  

HELENIZAR v. (1899 cf. CF1) 1 t.d. e pron. dar caráter grego a, tornar(-se) semelhante aos helenos, à sua cultura e civilização 2 int. (1899) consagrar-se ao estudo da língua e/ou da civilização grega etim 1heleno + -izar; f.hist. 1899 hellenizar ( Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa);

HELENIZAÇÃO s.f. ato ou efeito de helenizar 1 ato de dar ou receber cunho, caráter próprio à antiga civilização grega <a h. da Itália>  etim helenizar + -ção; ver 1heleno  (Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa);

HELENÍSTICO adj. (1873 cf. DV) 1 relativo a helenista ou helenismo 1.1 relativo à história, cultura ou arte gregas depois de Alexandre o Grande  etim helenista + ico; ver 1heleno; f.hist. 1873 hellenistico .(Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa).

HELENIZADO adj. (1899 cf. CF1) que passou por processo de helenização etim part. de helenizar; ver 1heleno; f.hist. 1899 hellenizado (Dicionário eletrônico Houaiss da língua portuguesa).

Para obterem êxito como Monarcas  os Herdeiro e Sucessores de Alexandre, o Grande, tinham que HELENIZAR a população de seus novos domínios, para assim criar a chamada 'cadeia de governo', totalmente leal a eles, já que se contasse somente com os naturais da Terra estariam sempre sujeitos a revoltas palacianas ou populares no sentido de reporem em seus Tronos um paisano. Além do que uma pessoa que não era HELENISTA era um inculto, bárbaro, um sei lá o que.

Havia também um outro fator preponderante para os gregos além de  expandir o  HELENISMO cultural, eles queriam impor, a palavra é essa mesma ,  a sua religião.

A população dos países tinham que seguir a religião do Soberano Gregos e esse era  partidário do paganismo, donde idolatria era parte importante dos cultos – A MITOLOGIA GREGA  e suas abundantes  divindades gregas que habitavam no Olimpo.

 

Para nós as Dinastia que vão ter grande importância vão ser as dos Selêucidas, por serem Reis da Síria, e a Ptolemaica, por serem os novos Faraós do Egito, e em sendo assim seus Reinos tinham  extensas fronteiras com a Terra Santa, com a Terra Prometida e mesmo naquela época Jerusalém, 'era logo ali', como veremos adiante..

 

 

 

REFLEXÃO

O Povo Escolhido sempre teve problemas com falsos deuses, com ídolos, desde o Pentateuco e nós sabemos disso, querem ver:

Gênesis, capitulo 31, Jacó retorna à terra de seus pais. Versículos de 30  a 35.

Labão reclama que Jacó roubara os seus deuses. Jacó dá uma desculpa, “ Pois não sabia que Raquel os havia roubado”. “Ora, Raquel havia tomado os ídolos do lar, e os pusera na sela de um camelo, e estava assentada sobre ele; apalpou Labão toda a tenda e não achou”...

Esses pequenos ídolos do lar eram os teraphin, eram usados como amuletos de proteção e na prática de adivinhação. Rebeca desistiu deles mas Raquel não desistiu desses ídolos pagãos;

Não preciso citar o Bezerro de Ouro no Êxodo;

Não preciso citar Elias e os profetas de Baal e sua Rainha Jezabel;

Os postes – ídolos e por aí vai...

Os verdadeiros apreciadores da Bíblia, mais atento ao que está escrito na Bíblia, que não ficam parados nos mesmos Livros, nas mesmas passagens, fazendo mesmos estudos por anos e anos  a fio, com medo danado de mudar, e assim repetindo os mesmos versículos, sabem que muitos daqueles israelitas que Josué liderou na 'entrada' da Terra Prometida traziam consigo  e eram e adoradores de outros deuses , afinal não cumpriram uma das mais importantes Ordenanças que Deus lhes deu. Mas esse  assunto  e para outra hora, quiçá para outro livro, se for a vontade de Nosso Deus.

Durante o séculos seguintes os Judeus lutaram contra a idolatria no seio do Povo.

A História está escrita na Bíblia e portanto, não estou mentindo.

Para dominar os Judeus e ocupar Jerusalém, a Joia mas cobiçada da Terra Santa, tanto os Ptolomeus como os Selêucidas tinham como primeira providencia derribar o Templo ou profana-lo, para depois começar o trabalho de 'catequização' a força ou não, pois, vergonha já naquela época,  tinha muito sem que topava tudo.

A turma do ' topa tudo'  era composta daqueles que com eles não havia  “ problema “ , além de herdeiros do ranço que ficou dos 'deuses do Egito', sempre gostaram de apelar para as divindades de ocasião, as de alguns dos antigos povos da Terra, ou de estrangeiros que por lá passavam, prometeu algo, lá estavam eles fazendo suas devoções, dos postes- ídolos então sem problemas.

E os gregos adoravam vários deuses , várias divindades, como descreveremos no Capitulo relativo a Mitologia Grega, e em sendo assim foi uma festa para essa “Turma do Topa Tudo”.

 Os Justos de Israel tremia de medo dos Soberanos das Dinastias Gregas do Egito e da Síria, pois se lembravam da Invasão dos Exércitos da  Babilônia, para onde  os judeus  foram levados cativos.

Lembravam eles, entre suas orações, que  conquistadores como primeiro ato de poder iriam profanar o Templo do Deus Eterno, saqueá-lo, roubar seus pertences sagrados.

Jerusalém fervilhava.

FIM DA REFLEXÃO.

INTERMEZZO  para o conhecimento das relações entre as duas Dinastias, a   Ptolemaica e a Selêucida.

Prefácio Macabeus

 

Macabeus                                                                               

Prefácio

Quando o senhor Moreira Franco venceu as eleições para governador do Rio de Janeiro de 1987 a 1991, um  de seus filhos alertado por um jornalista televisivo  que ia ver em palácio afirmou que ia “tirar de letra”, ou um dito semelhante.

Sua avó materna aquém eu conheci, a grande dona Alzira Vergas do Amaral Peixoto, filha do saudoso presidente Getúlio Vargas, atalhou dizendo que não era nada fácil viver em palácio.

Ora como filha do Dr. Getúlio e esposa do Almirante -governador- senador Hernani do Amaral Peixoto, sabia bem o que estava dizendo, afinal tinha passado a maior parte de sua vida em palácios – Guanabara, Ingá, Catete, etc. .

A vida em um palácio é passageira, sujeita a todos os tipos de tentações, e a  maior delas é se considerar um Eterno Poderoso para quem o Mundo deve dedicar todas as honras possíveis e imaginarias.

Foi assim com os membros da descendência  de Matatias , de uma família sacerdotal rural de Modi'in.

Matatias  era filho de João (Joanã) e neto de Simeão, o Hasmonita ou filho de Hasmon e, portanto, conhecido como o Hasmoneu,  bisneto de Asmon ou Hasmonaeus, um Cohen da linhagem de Joarib conhecido por ser o quinto neto de Idaias, filho de Joarib e neto de Jachin, por sua vez descendente de Finéias, terceiro sumo sacerdote de Israel e que como muitos sacerdotes, ele serviu no Segundo Templo em Jerusalém por um período.

Em algum momento, Matatias retornou a Modi'in e essa é a História que prova que a Revolta Macabeia que começou para Honrar  D’us, a Lei Mosaica, as Divinas Ordenanças, terminou em Apostasia , em Heresia, pois, foram contra o próprio D’us que afirmou que rei sobre Israel era e será da Casa de Davi e eles, os descendentes de Matatias, se tornaram príncipes e colocaram coroas reais  em suas cabeças. 

Os Reformadores - dentre os quais estavam Ulrico Zuínglio, João Calvino, Martin Bucer, William Farel, Heinrich Bullinger, Pietro Martire Vermigli, Teodoro de Beza, e John Knox, excluíram do cânone os Livros dos Macabeus da Bíblia a ser usada pelo seus seguidores, nós os protestantes de ontem, de hoje e de amanhã.

 

 

Eu contudo tomo por base solida a  Confissão de Fé de Westminster de 1646, durante a Guerra Civil Inglesa, que os retirou oficialmente da Bíblia Protestante.

Não se podia esperar de Marim Lutero nenhuma a palavra sobre os Macabeus já que seu antissemitismo é secularmente conhecido desde 1543 quando publicou Über die Juden und ihre Lügen/ Sobre os Judeus e Suas Mentiras, no qual “ argumenta que suas sinagogas e escolas devem ser incendiadas, seus livros de orações destruídos, rabinos proibidos de pregar, casas destruídas e propriedade e dinheiro confiscados. Eles não devem receber misericórdia ou bondade, não devem receber proteção legal,   devem ser recrutados para trabalhos forçados ou expulsos para sempre”.

Completando com a defesa do  assassinato deles, escrevendo “[nós] somos os culpados por não os matar”.

Fica claro que não poderia, não é mesmo?

Mas, eu não estou nem aí para Martim Lutero.

Fico com minha consciência.

E ela afirma que meu Redentor nasceu judeu e ponto final.

Voltando:  

Porém, eu creio ser da maior importância conhecermos com o maior número de detalhes históricos possíveis a História da Judeia, da Terra Santa, em tempos dos Macabeus, para assim podermos até entender as complicações geopolíticas do atual Estado de Israel.

Nesse livro poderão ler estudos que faço desde 2017 , ou seja, a 7 anos sobre o assunto.

Bom proveito

São Paulo março de 2024.

Jorge Eduardo Garcia

Prof. de Ensino Religioso,

M.e em Bíblia, Dr. h. c. por Mérito Eclesiástico.

S.T.D. – Sacrae Theologiae Doctor,

Ph.B . - Philosophiae Ecclesiasticae Baccalareus,

Historiador e romancista

Judas Macabeu

 

Macabeus

Capítulo 5

Judas Macabeu

Na Bíblia do King James consta “celebração sobre os Macabeus ” ,até não poder mais, mas acredito que isso desanimaria o meu leitor, então por respeito a esse eu vou copiar um dos verbetes que li sobre Judas Macabeu, que se encontra no :

Novo Dicionário da Bíblia.

 Editor – organizador :

J.D. Douglas, M.A., B.D.,S.T.M., Ph.D..

Antigo Bibliotecário, Tydale House, Cambridge, England.

Editores Assistentes:

F.F.Bruce, M. A., D.D., Professor de Crítica e Exegese Bíblica, Universidade de Londres, England;

 R.V.G. Tasker. M. A,D.D., Professor Emérito de Exegese do Novo Testamento, Universidade de Londres, England;

3- Sir D.J. Wiseman. OB.E., M. A, Professor de Assiriologia, Universidade de Londres, England;

J.I. Packer, M. A., D. Phil., Bibliotecário, Latimer House, Oxford, England.

Tradução João Bentes.

Edições Vida Nova.

Como podem ver, penso que as referências são boas e assim está escrito:

 

 

Judas Macabeu.

...Morreu Matatias e seu terceiro filho, Judas, mostrou-se um líder da estatura e do tipo de Gideão. Talvez nenhum exército contasse com uma moral tão elevada do que a força com a qual ele conquistou suas brilhantes vitorias contra as forças sírias numericamente superiores.  Antíoco estava atarefado  em guerras de maior vulto contra os partas, e seu regente, Lísias, não teve opção senão estabelecer condições de paz com Judas e retirar os abomináveis decretos, no ano 165 a.C.. Em meio a grande regozijo, Judas marchou para Jerusalém, o Templo foi solenemente purificado e a adoração a Yahweh foi restaurada ( 1 Macabeus 4) – acontecimento esse comemorado pela festa de Hanucá, ou Hanukkah,  ou Festa da Dedicação.

O sucesso dos Macabeus provocou furiosa perseguição contra minorias judaicas existentes em cidades de população mista. Judas elevou o grito: ‘Combatei hoje por vossos irmãos’ ( 1 Macabeus 5:32), e com seu irmão Jonatas levou a efeito expedições punitivas bem-sucedidas na Transjordânia, enquanto Simão [ seu irmão] fazia outro tanto na Galileia.

Por ocasião da morte de Antíoco Epifânio, em 164/3 a.C., Judas tentou apoderar-se de AKRA, a fortaleza síria em Jerusalém, o símbolo do domínio Selêucida; mas armaram-lhe uma armadilha e estava à beira do desastre quando um levante político na Síria fez os sírios mudarem o foco da atenção, e estes tiveram de contentar-se com um tratado que virtualmente apenas mantinha o status quo.

Eventualmente, Demétrio I Soter) consegui apoderar-se do trono Selêucida, e nomeou sumo-sacerdote  pró-sírio Alcino.  Muitos hassidim estavam preparados para dar apoio a esse homem, visto que era um aronita; porém, suas ações ultrajantes fizeram mudar a maré contra si. Judas vingou-se dos desertores, e uma poderosa força síria teve de ser chamada.

Todavia, os sírios foram derrotados em Adasa, ainda que, depois de certo intervalo, conseguiram espalhar o exército judeu em Elasa, onde Judas foi morto na batalha, em 161 a.C..”.

O quem tem sobre o importante Judas Macabeu , no verbete HASMONEANOS ( MACABEUS) , na Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia d Champlin e Bentes, pela Candeias:

'2. Judas. Antes de morrer, Matatias nomeou-o líder da revolta (ver I Macabeus 2:66). Judas foi apelidado de Macabeu e, por causa dessa circunstância, os hasmoneanos também começaram a ser chamados de os Macabeus.

Os rebeldes passaram a residir na região montanhosa em torno da Judéia, e foi dali que desfecharam a sua guerra de guerrilhas (11 Macabeus 8:6,7). Ele conseguiu algumas grandes batalhas campais, tendo derrotado Apolônio (1 Macabeus 3:10-12) e Serom (vs. 13:24), em Bete-Horom.

Durante esse período, Antíoco esteve ocupado com grandes guerras, contra os partos, não podendo atender às questões que estavam ocorrendo na Palestina. Portanto, deixou o governo da Palestina nas mãos de Lísias. Porém, Judas foi capaz de derrotar as forças desse homem, em Emaús, em 166 A.C. (1 Macabeus 3:46-53). No ano seguinte, as forças de Lísias, estando ele presente, foram derrotadas em Bete-Sura. Em vista disso, Judas foi capaz de ocupar Jerusalém, excetuando apenas a torre (1 Macabeus 6:18,19). Exatamente três anos após a profanação do templo, no dia 25 de Quisleu (1 Macabeus 6.18,19), Judas purificou e rededicou o Templo. Desde então, essa data marca a celebração da Festa da Dedicação. Ver João 10:22,23: Celebrava-se em Jerusalém a Festa da Dedicação. Era inverno.  Jesus passeava no templo, no Pórtico de Salomão. 

Em 165 A.C., Lísias foi forçado a estabelecer a paz, anulando o abominável decreto que tentara paganizar e helenizar aos judeus, baixado em 167 A.C. Uma grande vitória fora conseguida, mas nem por isso veio a paz. Continuaram as guerras com nações fronteiriças (1 Macabeus 5). Em 163 A.C., Lísias tentou fazer a sorte virar a seu favor, atacando Jerusalém. Antíoco Epifânio faleceu em 164 ou 163 A.C., e Demétrio I Soter tomou o seu lugar. Muitos judeus chegaram a dar-lhe apoio, porém, acabou cometendo vários atos ultrajantes. Judas castigou aos desertores. Seguiram-se muitas batalhas, quando os sírios, novamente, invadiram a terra. Os sírios foram derrotados em Adasa, mas o exército judeu ficou grandemente debilitado, e dispersou-se. O próprio Judas acabou sendo morto em batalha, em Elasa, no ano de 161 A.C. Seu corpo foi sepultado em Modin, no sepulcro de seus antepassados."

Vejam: Pouco, muito pouco, para um Grande Herói da Fé.

Considerações tendo por base os ensinamentos dos Católicos-Romanos.

Minha avó, Dona Sinhanãna, era Católico-Romana, como todos nós, pois, eu nasci no seio da Igreja de Roma sendo um fervoroso devoto, até pode se dizer um carola cheio de santos, bentos e bentinhos, era fiel devota de N. Sra. do Carmo, Irmã da Ordem na Cidade do Recife, Pernambuco, Brasil. Com as amigas, Dona Dôndôn, Dona Piluca e Dona Izabel,  zelavam pelo bom estado das imagens dos santos ali entronizados.

Os lavavam e em alguns  trocavam até  as perucas, pois, muitos deles ainda eram dos tempos do Brasil Colônia, e precisavam de tal serviço .

Esse trabalho era realizado pelas Senhoras do Recife com muito gosto e prazer, isso antes da chegada de Helder Câmara ao Arcebispado de Olinda e Recife.

Contei esses fatos para pedir  a compreensão  para as expressões, ditados e opiniões de minha adorada avó como essa que agora relato:

“ - Governante que briga com a Igreja, com Nosso Senhor, acaba sendo castigado, cai e vai para rua da amargura !”

“ – Foi assim com fulano e com beltrano ...”e lá ia a minha adorada Senhora a desfiar os nomes históricos que eu “já conhecia de sobra”, como ela mesma dizia.

Bom, no I Macabeus, capitulo  3,  está escrito que  Antíoco IV Epífanes ficou furioso com as primeiras vitórias Macabéias e como ato continuo organizou um exército para enviar a Terra Santa da Judeia em Missão Punitiva.

Acontece que convocar homens é fácil paga-los, colocar a 'máquina de guerra' em movimento precisa, e isso até hoje, de recursos,  de ouro, de prata, de dinheiro,  o  Rei da Síria, só tinha recursos para uma ano .

Se por acaso a campanha demorasse mais não haveria como pagar o exército e aí a História já nos ensinou o que acontecesse quando os soldados não recebem seus soldos.

Antíoco IV Epífanes também era senhor de domínios lá para os lados da  Pérsia e resolveu a frente de parte de seus poderoso exército ir lá para cobrar 'Tributos' e com os frutos dessa arrecadação custear a Missão Punitiva na Judeia.

Chamou a Lísias, seu antigo preceptor,  e lhe deu três  incumbências:

A) Ser o Governante do Reino durante sua ausência com o Título, Honras e Mercês  de Vice - Rei;

B) O encarregou da educação de seu filho  Príncipe-Real, futuro Antíoco V Eupátor.

C) Iniciar a Missão Punitiva e essa deveria ser tão exemplar tanto que na Bíblia Católica assim está escrito:

“Deixou-lhe a metade do exército do reino, com os elefantes, e deu-lhe as instruções referentes à execução de suas vontades, especialmente o que dizia respeito aos habitantes da Judéia e de Jerusalém. Ele devia enviar um exército contra eles, para destruir e aniquilar o poderio de Israel e o que restava de Jerusalém, e apagar desses lugares até a sua lembrança, estabelecer em todos os seus confins estrangeiros, aos quais distribuiria por meio de sorte as terras.”- I Macabeus 3, versículos, 34,35 e 36.

Providencias tomadas , Antíoco IV Epífanes , se pôs à frente da outra parte de seus exércitos, sem esquecer dos temíveis elefantes, marchando para a Pérsia, agora não só para arrecadar tributos, mas  também para combater o Império Parta que estava ameaçando os seus domínios.

Em minha opinião, pelas leituras que fiz, nem foi para arrecadar tributos nem foi para combater os partas, e sim porque estava com medo do D’us de Israel.

O ser humano tem medo do que não conhece, do desconhecido.

O D’us de Israel, o Altíssimo, Pai de nossso Senhor Jesus Cristo,  sempre despertou medo nas pessoas, principalmente nas autoridades dos povos.

O Faraó do Egito os deixou sair por quê?

Porque depois das mortes dos primogênitos teve grande medo daquele Deus Desconhecido e não estava sozinho seus súditos também estavam tomados por tal sentimento.

Antíoco IV Epífanes não era diferente, adorador de vários deuses, como bom Helenista que era, não era vã a conjectura dele ter medo de mais um deus, principalmente de um tão enigmático quando o D’us de Israel. 

Mas vamos adiante...

Antíoco Epífanes já se encontrava na Babilônia quando os mensageiros do Vice-Rei chegaram com as notícias dos acontecimentos da Terra Santa da Judeia.

A mais importante delas para o Sacerdote de Lúcifer, a encarnação do Maligno, foi a de que  a estátua de Zeus, o Pai dos deuses do Olimpo, havia sido defenestrado do Templo de Jerusalém.

Antíoco Epífanes se sentiu abandonado pelos seus deuses e , me dando razão, mais temeroso ainda do D’us de Israel como podemos ver :

 “ E aconteceu que depois que o rei ouviu estas notícias, ficou cheio de espanto, e de grande turbação; e caiu doente de cama, e veio a enfermar de melancolia, porque não lhe tinha sucedido o que pensava. E havia já muitos dias que ali se achava; porque se renovou nele uma grande melancolia, e entendeu que morria” - I Macabeus 6, versículos,  8 e 9. 

E Antíoco IV Epifânio, o todo poderoso e orgulhoso  Basileu helenístico da dinastia selêucida que governou a Síria entre 175  e 164 a.C. ou AEC, tomando consciência da morte eminente chamou  os cortesão e falou, falou, falou várias coisas, mas eu destaco essas palavras – Ver I Macabeus 6, versículos, 12, 13 e 16.:

“ Agora, porém, se me representa os males que fiz em Jerusalém, de onde tirei todos os despojos de ouro, prata, que havia nela, mas ainda enviei sem causa  a exterminar os que habitavam na Judéia. Eu pois reconheço, que por isso é que vieram sobre mim todos estes males; e eis que aqui venho a morrer de grande melancolia numa terra estrangeira.”

“ E o rei Antíoco Lá morreu, no ano cento e quarenta e nove.”

 Bíblia Católica assim nos fala:

“Enquanto percorria as províncias superiores, soube o rei Antíoco que na Pérsia, em Elimaida, havia uma cidade famosa por suas riquezas, sua prata e ouro. 

Seu templo, extremamente rico, possuía véus de ouro, escudos, couraças e armas, abandonados ali por Alexandre, filho de Filipe, rei da Macedônia, que foi o primeiro a reinar sobre a Grécia. 

Dirigiu-se ele para essa cidade, com a finalidade de tomá-la e pilhá-la, mas foi em vão, porque os habitantes haviam sido prevenidos. 

Eles se aprontaram para lhe resistir e ele teve que voltar de lá, para alcançar Babilônia com grande humilhação. 

 E eis que, na Pérsia, um mensageiro veio dizer-lhe que as tropas enviadas à Judéia tinham sido derrotadas, e que Lísias, tendo partido a princípio com um poderoso exército, havia fugido na presença dos judeus, os quais haviam aumentado ainda suas forças com armas e tropas e se tinham enriquecido com todo o material raptado de seus campos devastados. 

Eles tinham também destruído a abominação edificada por ele sobre o altar, em Jerusalém, e haviam cercado o templo com altas muralhas, como outrora, assim como a cidade de Betsur. Ouvindo essas novas, o rei ficou irado e profundamente perturbado. Atirou-se à cama e caiu doente de tristeza, porque os acontecimentos não tinham correspondido à sua expectativa. Passou assim muitos dias, porque sua mágoa se renovava sem cessar, e pensava na morte. Mandou chamar todos os seus amigos e lhes disse: O sono fugiu dos meus olhos e meu coração desfalece de tristeza. 

Eu repito para mim mesmo: Em que aflição fui eu cair e a que desolação fui eu reduzido até o presente, eu que era bom e querido no tempo de meu poder? 

Mas agora eu me lembro dos males que causei em Jerusalém, de todos os objetos de ouro e de prata que saqueei, e de todos os habitantes da Judéia que exterminei sem motivo. Reconheço que foi por causa disso que todos esses males me fulminaram, e agora morro de tristeza numa terra estrangeira.” -  I Macabeus , capitulo 6, versículos de 3 a 13.

Bom se você chegou até aqui, meu amigo leitor, pode gastar mais um tempinho e meditar se eu tenho ou não razão?

Se minha avó estava certa quando dizia, no seu modo pernambucano de ser, que “ - Não se deve bulir com as coisas de Deus - ”

 

No "O Novo Dicionário da Bíblia", das Edições Vida Nova, no verbete dos Reis com o nome de Antíoco, temos o seguinte no de Antíoco IV Epifanes:

"Antíoco, que nas moedas dos últimos anos de seu reinado chamava-se (Theos) Epiphanés, '(deus) manifesto', morreu em campanha na Média, em 164 A. C."

Como vemos o homem que " pressão exercida pelo Egito o convenceu da necessidade de helenizar a Palestina, e medidas contra a antiga religião resultaram na cessação dos sacrifícios no templo e na ereção de um altar grego no local do antigo, a 25 de dezembro de 167 a. C ou AEC. " se autointitulava 'deus manifesto', aqui para nos um deus um tanto ou quanto medroso, fugiu par os confins de seu Império na hora H de enfrentar o Povo Escolhido pelo Eterno, através de Abraão, Isaac e Jacó.

Como era de se esperar esse 'falso deus', um de muitos que pulularam pela História da Humanidade, não tinha sabedoria nenhuma, me explico:

1.     Nomeou  a Lísias como Tutor de seu filho e Vice-Rei da Síria /Palestina ( noto que ainda não havia Palestina como conhecemos hoje);

2.     Agonizante nomeou  a Filipe, seu amigo e general, para o mesmo cargo, além de Regente de Todo o Império Selêucida;

Era obvio que a nomeação de Filipe não ia dar certo, mas.... a Historia nos ensina que Testamento de Soberano só vale enquanto ele está vivo, morreu o documento vale menos do que papel no lixo, e no caso não foi diferente.

Filipe convenceu aos Homens de Antíoco IV Epifanes que estavam naquele cenário de guerra que ele seria melhor rei do que o menino de 12 anos (segundo alguns, com 9 anos), que estava na Síria e certamente, como todo bom político, e nesse caso mais ainda pois estava querendo usurpar a Coroa Imperial dos Selêucidas,   deve ter prometido mundos e fundos para que o apoiassem.

Dito e feito os generais e cortesãos aceitaram e ele marchou de volta ao Reino da  Síria /Palestina.

Todavia, Lísias era um homem de notável inteligência e excelente político e em sabendo dos movimentos do 'usurpador ' tratou de procurar seu maior inimigo que era Judas Macabeu.

E qual era a situação no momento?

Totalmente favorável aos sírios, pois estavam sitiando minha querida Jerusalém.

Os Exércitos Selêucida tinha obtido uma espetacular vitória sobre os judeus em  Bete-Zacarias e as Tropas Macabéias foram obrigadas a se refugiarem na Cidade Santa.

O Vice-rei Sírio propôs a Judas e esse aceitou um Tratado pelo qual os judeus teriam total liberdade de culto , total liberdade religiosa e o cerco a Jerusalém seria imediatamente levantado. Ver  I Macabeus, capitulo 6, versículos 55 a 63.

Com essa trégua em sua retaguarda acertada o hábil Lísias, todo o Alto Comendo do Exército do recém aclamado rei Antíoco V Eupátor, que significa nascido de pai nobre, filho do finado Antíoco IV Epifanes e de Laódice, marcharam em direção as tropas de Filipe, o Usurpador, que foram derrotados, sendo que em 163 a.C. ou AEC os romanos o reconhecem como rei, em oposição a Demétrio seu primo, que estava vivendo como refém em Roma., porém Antíoco V Eupátor só reinou por 11 anos.

É a tal estória tudo que começa mal acaba terminado mal.

Antíoco IV Epífanes tinha conseguido ser o Único Soberano , isso é sem compartilhar o Trono com ninguém, graças ao assassinato de seu sobrinho, Antíoco, filho de seu irmão Seleuco IV, realizado por Andrônico, o mesmo que também tirou a vida de Onias III, o Sumo Sacerdote ilegalmente deposto. 

Vemos em II Macabeus, capitulo 4, versículos de32 a 38 , essa História.

A maioria dos escritores afirmam que Demétrio I Sóter, filho de Seleuco IV, portanto sobrinho de Antíoco IV Epifanes e primo do jovem Rei Antíoco V Eupátor, de quem Lísias era mentor, 'fugiu de Roma' e foi para Síria ocupar o Trono Imperial que era sua Herança por Direito de Sucessão.

Uma minoria, bem pequena mesmo, considera que as autoridades romanas o liberaram par ir ocupar o Trono Imperial Selêucida por motivos estratégicos em relação aos governos dos Faraós do Egito em quem não confiavam.

Como não podiam revelar isso de público inventaram a estória de fuga, pois o jovem príncipe a muito estava em Roma, por força do Tratado de Apaméia,   assinado por seu avô, Antíoco III, o Grande Rei, após ser derrotado na Batalha de Magnésia de 189 a.C. ou AEC.

O Infante Real foi levado refém, para ser 'romanizado' , aculturado, e depois ser devolvido aos seus 'domínios' para reinar de acordo com a vontade de Roma.

Essa sempre foi uma política romana, ou educar um governante ou 'criar' um partido pró - Roma nos países que conquistava ou que tinha interesse direto, até a Queda  do Império Romano já em Nossa Era.

Só não deu certo na Terra Santa da Judeia, mas voltemos ao assunto agora em questão...

A História acabou mal, porque o Nosso Deus, nos revelou que " ...sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até a terceira geração e quarta geração daqueles que me aborrecem." , eu pergunto:

Alguém aborreceu mais o Senhor Nosso Deus do que o Rei Antíoco IV Epifanes, da Dinastia dos Selêucidas?

E como ele acabou? Como o filho dele acabou?

Que coisa, não !!!???

Em 162 a. C., Demétrio I Sóter chegou aos domínios da Dinastia Selêucida , matou seu primo, o Rei- menino Antíoco V Eupátor e seu fiel Lísias. Ver I Macabeus, capítulo  7, versículos de 1até 4 e II Macabeus, capitulo 14, versiculo1.

Meu caro leitor diante do 'feito' que acabei de descrever  temos que concordar que  minha avó estava certa quando dizia, no seu modo pernambucano de ser, que “ - não se deve bulir com as coisas de Deus.” 

Homessa!!!

Reinado de Demétrio I Sóter

Demétrio I Sóter criou uma cabeça de ponte em uma cidade litorânea para dali combater seu primo ,Antíoco V Eupátor, Lísias e seus partidários.  Todos nós sabemos que o Mando Real de Antíoco V Eupátor era exercido através de Lísias  e o desse baseado em um círculo de cortesãos, militares ou civis, que tinham interesses nesse statu quo, mas,  a política é a arte da improbabilidade, logo muitos daqueles que apoiavam a Antíoco V Eupátor, Lísias e seus partidários se bandearam para o romanizado  recém-chegado Demétrio I Sóter, afinal era bem quisto pelos romanos, tanto foi assim que esse entrou no Palácio Real, ou “ na casa, onde tinha reinado seus pais” -  I Macabeus  7, versículo 2.

Ora, é um fato histórico inquestionável, que um punhado de rebeldes, uma tropa inimiga,  uma turba ensandecida, só entra em um Palácio de Governo, ou tomando-o de assalto pela armas ou por traição de um de seus ocupantes, e isso para prender os ocupantes e  guardá-lo ( o Palácio) para as novas autoridades revolucionárias e, às vezes,  instalar a um Governo Provisório.

Demétrio I Sóter entrou me parece sem grandes esforços no Palácio , segundo os Texto Sagrados,  e quando perguntado se queria ver o já  deposto Soberano e Lísias , afirmou para mim num misto de arrogância e covardia que : “ Não me obrigueis a ver-lhes a cara”- Ver  I Macabeus  7, versículo 3.

Ele deu prova , provada, de cara que seria um mau governante e de que em Roma não aprendera nada sobre os civilizados costumes dos romanos.

Um Cidadão Romano  veria o seu inimigo, faria formalmente uma acusação , no caso aqui  traição pois ocupava o Trono indevidamente pois era sucessor de um usurpador, e o condenaria a morte usando das prerrogativa que dava o velho Estatuto Romano da “Lex Majestati”, a mesma Lei na qual Pôncio Pilatos se baseou para declarar que Jesus era Rei dos Judeus  e com isso poder escrever  a famosa Tabuleta que foi colocada sobre Cristo na Cruz do Calvário e  que tanto incomodou os Judeus, que conheciam o detalhe.

Mas Demétrio I Sóter lavou as mãos e 'aqueles', aqueles oportunistas que estão sempre de plantão nessas horas, cujos nomes jamais entram para a História, que correm para praticar os atos mais vis tendo como finalidade agradar o novo dono do Poder, partiram para a ação e mataram ao Monarca Menino e a Lísias.

Com o caminho assim aplainado Demétrio I Sóter se sentou no Trono Selêucida.

Logo vieram os  trânsfugas judeus para propor um conchavo com o novo Basileu rei, com as novas autoridades, e é claro , é obvio que  esses não eram pró Judas Macabeu  nem devotos a Religião dos Antepassados dos Macabeus.

Um dos trânsfugas era 'o notável ou seria notário' Alcimo, da linhagem de Aarão, que tinha como aspiração o cargo de Sumo-Sacerdote, o que lhe daria o Poder quase absoluto sobre o Povo Judeu.

Essa turma meteu a ronca nos seus compatriotas e pediu ao Rei da Síria que enviasse  um Exército para colocar ordem na Terra Santa da Judeia, ou seja convidaram a 'raposa para entrar no galinheiro.'

Foi nomeado o Nobre Báquides, Grande do Reino, e Alcimo recebeu o tão desejado cargo de Sumo Sacerdote.

Bem, se de agora em diante colocássemos nele o cognome de 'sabujo' de Demétrio I Sóter, seria pouco, acho até que seria até um elogio.

Como já era habito, quando chegaram ao destino tanto o General e o Sumo Sacerdote  arrivista, usaram de 'má-fé' para com o judeus.

Conseguiram enganar até o Hassidins com uma bela de uma  conversa-fiada.

O avalista das propostas do Rei da Síria era para eles Alcimo, por ser um descendente de Aarão, portanto um aaronita, e em sendo assim, tendo ele sido nomeado Sumo Sacerdote,  eles queriam apoiar os acordos propostos.

Mas 'pau que nasce torto nuca mais se endireita'  e não deu outra , de uma hora para outra o sírios mostraram para que vieram e  só Alcimo, o arrivista que era aaronita , para começar, mandou matar 60 homens justo entre o judeus fazendo assim que o sangue dessas pessoa fossem espalhados ao redor de Jerusalém e o pior é que ninguém queria enterrá-los.

Sepultá-los trazia segundo a Lei Mosaica graves problemas, mas eu vou citar só um:

O judeu tem que ser enterrado com o seu sangue, ou o máximo de sangue possível que saiu o foi retirado por algum motivo de seu corpo.

Vemos hoje pela TV, ao final dos bárbaros atentados que assolam o Estado de Israel, uma brigada judaica com aspectos de judeus ortodoxos colhendo, ou recolhendo, ou enxugando, o sangue das vítimas com panos brancos e limpos para assim na hora do sepultamento colocar junto aos seus corpos.

É sem dúvida nenhuma uma missão extraordinária a que esses homens realizam no Estado de Israel de nossos dias.

Ora, como os sangues daqueles homens martirizados por Alcimo, haviam sido  espalhados em redor de Jerusalém  era inumano  recolhe-lo  ou enxugá-lo.

Não dava para adivinhar qual a porção era de um e qual era a de outro para colocar os panos certos nos cadáveres certos.

Esses e mais outras restrições tornavam um problema seríssimo, uma tarefa impossível, para um judeu consciente e temente ao Senhor sepultá-los...e Alcimo sabia disso.

Daí que “ apoderou-se de todo o povo um grande temor, e tremor povo..” - I Macabeus, capitulo 7, versículo 18.

Báquides , enquanto isso, acampado em Betzeca  mandou  matar a população sem contemplação , e depois dessa tarefa, deixou os domínios da Terra Santa da Judeia nas mãos de Alcimo e voltou para junto de seu soberano, Demétrio I Sóter, para lhe reportar que sua missão havia sido cumprida.

Alcimo com o Poder nas mãos deu vazão a todas as suas ambições , e seus recalques, o que desgostou aos Judeus.

Judas Macabeu reagiu e o Sumo Sacerdote pró- sírio correu para seu benfeitor pedindo auxilio e esse veio na forma do perverso Nicanor e seus comandados.

Nicanor , voltou com a mesma conversa de paz que os sírios sempre traziam na ponta da língua mas é claro que Judas Macabeu não caiu nessa e quando convidado a parlamentar como o representante do Soberano da Síria não compareceu ao compromisso , cujo objetivo principal era na realidade  prender o líder Macabeu.

Nicanor furioso, pois suas intenções haviam sido descobertas, marchou para Cafarsalama para combater contra os judeus e foi derrotado.

Com seu exército desfalcado e os homens que restaram debilitados, Nicanor refugiou-se no Monte Sião onde alguns sacerdotes foram ao seu encontro.

Zombou o representante do Basileu Rei da Síria do Eterno D’us de Israel, dos sacerdotes e de tudo que  eles falavam.

Os Sacerdotes voltaram para o Templo de Jerusalém  e clamaram.

Assim é o texto bíblico:

Após o combate, subiu Nicanor a colina de Sião, e sacerdotes saíram do templo com anciãos do povo, para saudá-lo em espírito de paz, e mostrar-lhe o holocausto que se oferecia pelo rei, mas ele escarnecia deles, dirigia-lhes mofas, desprezava-os e falava-lhes com desdém, jurando em sua ira: Se Judas não me for entregue imediatamente com seu exército, afirmo, logo que estabelecer a paz, retornarei e lançarei fogo a esta casa. Partiu depois todo enfurecido. 

Então os sacerdotes entraram, e, em pé diante do altar e do templo, choraram dizendo: 

Fostes vós que escolhestes esta casa, para que se invoque nela vosso nome e para que ela seja uma casa de súplicas, de orações pelo vosso povo. 

Tomai vingança desse homem e de seu exército, e que eles caiam sob o golpe da espada. “Lembrai-vos de suas blasfêmias e não permitais que eles vivam.” -  I Macabeus, capitulo 7, versículos de 33 a 38.

Por motivos estratégicos Nicanor levou suas tropas para Betoron onde os reforços enviados da Síria foram incorporados ao seu comando.

Judas Macabeu estava , com suas tropas de 3.000 homens em Adasa, e clamou a Deus:

Judas acampou em Adasa com três mil homens e começou a rezar nestes termos:  “Quando os soldados enviados pelo rei da Síria vos blasfemaram, apareceu vosso anjo e matou cento e oitenta e cinco mil homens dentre eles. 

Do mesmo modo exterminai hoje este exército aos nossos olhos, para que os outros saibam que Nicanor insultou vosso templo, e julgai-o segundo sua perfídia.”   - I Macabeus, capitulo 7, versículos 40 a 42.

O Senhor respondeu as Orações de Judas e Nicanor foi o primeiro a ser morto com isso o famoso e temido Exército do Rei da Síria fugiu em debandada e os soldados capturados eram mortos sem dó nem piedade.

A cabeça e a mão de Nicanor, O Chicaneiro, foram expostas em Jerusalém como um troféu pela vitória dos judeus comandados por Judas Macabeu.

Alegrou-se muito o povo que passou aquele dia em grande regozijo. 

Decidiu-se que esse dia seria celebrado a cada ano no dia treze do mês de Adar. Após isso, a terra de Judá esteve tranquila durante algum tempo” - I Macabeus , capitulo 7, versículos 48,49 e 50.

É dessa época o fato histórico que me fascina na História do Povo de Israel, pois, é uma pérola de diplomacia.

Cenário da Terra Santa da Judeia: Os sírios armados nas fronteiras e assim no ar pairava uma paz belicosa, foi quando Judas Macabeu resolveu, certamente ouvindo s Anciãos , fazer uma Aliança com os romanos.

Enviou uma Embaixada a Roma e essa está descrita no capítulo 8 do I Macabeus e abaixo:

Pela voz da fama soube Judas que os romanos eram extremamente poderosos, que se mostravam benevolentes para com seus aliados, e que a todos os que recorriam a eles ofereciam sua amizade, porque eram verdadeiramente potentes.

Escolheu Judas a Eupolemo, filho de João, filho de Acos, e Jasão, filho de Eleazar, e enviou-os a Roma, para estabelecer amizade e aliança com eles, 

pedindo-lhes que os libertasse do jugo que os gregos, como estavam vendo, faziam pesar sobre Israel, reduzindo-o à escravidão. 

Dirigiram-se eles a Roma, apesar da duração da viagem, e entraram no Senado, onde disseram: 

Judas Macabeu, seus irmãos e todo o povo de Israel nos enviaram a vós, para concluir aliança e paz, e para que nos conteis entre vossos amigos e aliados. 

Essa linguagem agradou aos romanos e eis a cópia da carta que os romanos mandaram gravar sobre tabuletas de bronze e enviaram a Jerusalém, para ali ficar como memorial da paz e da amizade de sua parte: 

Felicidade para sempre aos romanos e ao povo judeu, por terra e por mar! Longe deles esteja a espada e o inimigo! 

Se sobrevier uma guerra contra os romanos ou contra um de seus aliados em todo império, o povo judeu tome as armas por sua vez, conforme o permitirem as circunstâncias e isso de boa vontade. 

Não fornecerão aos adversários nem trigo, nem armas, nem dinheiro, nem

navios, segundo a vontade dos romanos. Os judeus observarão esses contratos sem receber nada. 

Por outro lado, se for o povo judeu o atacado, os romanos tomarão armas voluntariamente por eles conforme as circunstâncias o indicarem. 

E não será fornecido aos combatentes nem trigo, nem armas, nem dinheiro, nem navios, conforme a vontade de Roma, e esses contratos serão observados sem fraude. 

Por essas palavras os romanos aliaram-se com os judeus. 

Se um ou outro contratante quiser ajuntar ou subtrair e essas cláusulas, farão a proposta, e o que for acrescentado ou tirado será ratificado. 

Pelo que toca aos danos causados pelo rei Demétrio, eis o que nós lhe escrevemos: Por que fizestes pesar vosso jugo sobre os judeus, nossos amigos e aliados? 

 Se, pois, eles vierem a nós outra vez contra vós, nós lhes faremos justiça e vos combateremos, por terra e mar.”  -  I Macabeus , capítulo 8, versículos 1, 17 a 32.

Repito: Eis uma perola da diplomacia judaica, não é à toa que esse Povo resiste a milhares e milhares de anos a tantos inimigos:

'Se sobrevier uma guerra contra os romanos ou contra um de seus aliados em todo império, o povo judeu tome as armas por sua vez, conforme o permitirem as circunstâncias e isso de boa vontade'.

Os judeus de antemão sabiam que jamais poderiam participar de qualquer batalha, a não ser aquela acordada nas Guerras Macabéias aos sábados, no Shabat, daí a ambiguidade desse parágrafo no acordo com Roma em 'tempos antes de Cristo'.

É ou não é fascinante?

São ou não são geniais esses membros da Nação Judaica, do Povo de Israel?

Não é à toa que foi escolhido por Deus !

Entretanto ao saber que Nicanor e seu Exército havia sido destruído,  Demétrio I Sóter , não teve dúvida ordenou outra vez Báquides e a Alcimo, que como bom aldrabão estava refugiado na Corte Síria, que com um troço de seu Exército voltassem a Terra Santa da Judéia  em Missão Punitiva.

Tomaram o caminho de Gargala, 'acamparam em Masalot, que é em Arbelas', e a matança foi geral. Depois marcharam para Cidade Santa e de lá para Beréia.

Judas Macabeu e os seus homens estavam em Laisa.

Quando muitos desses judeus viram o Exército Sírio, fugiram, e assim , segundo a Bíblia de 3.000 o efetivo passou a 800 homens. Ver I Macabeus 9, versículos 5 e 6.

Judas ficou tão aflito que chegou a desmaiar conforme está descrito no versículo 7 desse capitulo, na Bíblia Barsa, 1964:

E viu Judas que se tinha diminuído o seu exército, e o aperto em que o inimigo o punha para pelejar, e assim ficou descorçoado : porque não tinha tempo de os ajuntar, e desmaiou.”

O Grande Homem, desmaiou, pela covardia dos seus e não de medo de enfrentar o seus inimigos  e essa verdade que digo veremos agora descrita na Bíblia e repartida abaixo, dos versículos 8 a 22:

“Consternado, disse aos que tinham ficado: Vamos, e ataquemos o inimigo, talvez possamos combatê-lo! 

Mas eles o desviavam disso, dizendo: Nós não poderemos. Salvemos antes nossas vidas agora; voltaremos depois com nossos irmãos e travaremos a batalha; mas neste momento somos muito poucos. 

Livre-nos Deus, disse Judas, que proceda desse modo e que eu me salve diante deles. Se chegou a nossa hora, morramos corajosamente por nossos irmãos e não deixemos uma nódoa sequer em nossa memória. 

O exército do inimigo saiu do acampamento e tomou posição diante deles: a cavalaria se dividiu em dois batalhões, os fundibulários e os flecheiros se colocaram à frente e todos os mais valentes postaram-se na primeira fileira. 

Báquides achava-se na ala direita e, ao som das trombetas, a falange avançou dos dois lados. 

Os soldados de Judas tocaram também as trombetas e a terra foi abalada pelo tumulto das armas. O combate se prolongou desde a manhã até à tarde. 

Viu Judas que Báquides se encontrava à direita com a mais forte porção de seu exército, e cercado dos mais corajosos dos seus. 

 Rompeu ele essa ala direita e a perseguiu até o sopé da montanha. 

Mas a ala esquerda, vendo derrotada a direita, lançou-se atrás nas pegadas de Judas e dos seus soldados. 

O combate tornou-se mais encarniçado, e, tanto de um como de outro lado, caíram muitos feridos. 

 Judas mesmo caiu morto, e então todos os outros fugiram. 

Jônatas e Simão levaram Judas, seu irmão, e enterraram-no no sepulcro de seus pais em Modin.

Todo o povo de Israel caiu na desolação e o chorou longamente, guardando o luto por vários dias, dizendo: 

Como sucumbiu o valente salvador de Israel? 

O resto das façanhas de Judas, de seus combates, de seus feitos heroicos e atos gloriosos não foram escritos: eles são, com efeito, por demais numerosos. “

‘ Judas mesmo caiu morto, e então todos os outros fugiram”, não foi a primeira vez na História que na hora do combate um povo debandou e nem será a última, mas pelo menos na própria narrativa está escrito que,Todo o povo de Israel caiu na desolação e o chorou longamente, guardando o luto por vários dias, dizendo:..” 

Eu finalizo enfatizando esse versículo 22 que por si só fala, sim porque ele fala até os nossos dias, de tudo que alguém poderia dizer sobre Judas que de tão Grande, emprestou o seu nome para que esse ciclo da Historia Judaica, e porque não dizer da História da Humanidade, o Período dos Macabeus:

“O resto das façanhas de Judas, de seus combates, de seus feitos heroicos e atos gloriosos não foram escritos: eles são, com efeito, por demais numerosos. “

 

E a vida continuou....

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

NOVO PODER NA SÍRIA - 09/12/2024

A derrubada da Dinastia al-Assad representa um GRANDE PERIGO para o Estado de Israel e vou mais longe : para o Mundo.

Governaram desde 1971 até a Queda de  8 de dezembro de 2024 quando Bashar Hafez al-Assad, 19.º Presidente da Síria, abandonou o país e se refugiou em Moscou, mas sem renunciar ao cargo.

A Dinastia al-Assad segue a seita alauitas (em árabe: علوية) formam um grupo étnico-religioso do Médio Oriente.

A despeito das tensas relações com Israel, Bashar  al-Assad buscou a retomada de negociações de paz para a devolução das Colinas de Golã, ocupadas por Israel desde 1967.

 O novos detentores do poder na Síria são aliado do Irã e seu líder Abu Mohammed al-Jawlani , que já foi preso no Iraque pelos americanos , portanto considerado terrorista global ( sua cabeça valia US$ 10 milhões) , pois, jurou lealdade à Al-Qaeda.

Abu al- Jawlani organizou o Governo de Salvação Sírio segundo a Lei Islâmica e que já se instalou em Damasco.  

Os sírios desde a Antiguidade cobiçaram a nossa Terra Santa, Jerusalém e seu Templo, sempre a invadiram com essa finalidade e , também, para criar uma zona de fronteira com o Egito que protegesse Damasco.

A família do Cohen (sacerdote) do templo de Jerusalém Matatias ben Johanan (em hebraico, מַתִּתְיָהוּ בֶּן יוֹחָנָן הַכֹּהֵן,transl. Matityahu ben Yoanan HaKohen;, morto em 165 a.C. ,  não aceitou a dominação Síria e liderou  revolta contra os gregos sírios é relatado nos Livros dos Macabeus. Matatias foi protagonista na história do Hanukkah e é lembrado no Amidah durante os oito dias do festival.”

Leiam de alguém: “A exclusão dos livros apócrifos, incluindo o Livro dos Macabeus, do cânone bíblico protestante, remonta à Reforma Protestante no século XVI. Martinho Lutero e outros reformadores desempenharam um papel crucial nessa decisão, fundamentando-a em diversos argumentos teológicos e históricos. A principal razão para a rejeição dos apócrifos foi a ausência destes textos na Bíblia Hebraica, que era considerada pelos reformadores como a autoridade legítima para o Antigo Testamento.”

Em sendo assim para melhor entendimento dos protestantes do que se passa na  nossa Terra Santa eu escrevi  e já registrei Biblioteca Nacional o livro MACABEUS.

Vou publicá-lo em partes nesse espaço E que Deus nos ajude.

Mateus o pecador chamado ao apostolado. Facebook

  Facebook Mateus o pecador chamado ao apostolado. Mateus, São Mateus, Mateus Evangelista ou Mateus Apóstolo ( מתי / מתתיהו , "Dom ...