domingo, 13 de abril de 2025

Sacrifício Vicário de Jesus de Nazaré ou a Expiação Vicária.

 

Sacrifício Vicário de Jesus de Nazaré ou a Expiação Vicária.

Muitos falam, mas poucos entendem de facto.



Nos itens Conceitos encontramos:

1-              Sacrifício vicário ou sacrifício expiatório é conhecido em teologia cristã como o sacrifício substituto de Jesus Cristo pelo pecado do homem na cruz;

2-              Segundo o Dicionário Bíblico Universal, era a expiação do pecado por meio de uma vida dada em substituição;

3-               No dicionário Michaelis, também conhecido pelo termo "propiciação" (lat propitiatione), que pode ser compreendida como a "intercessão para obter o perdão de culpa", bem como o "sacrifício para aplacar a ira ou a justiça divina".

Segundo os eruditos “ a " ideia não é a da conciliação de um Deus irado pela humanidade pecadora, mas da expiação do pecado por um Deus misericordioso através da morte expiatória de Seu Filho, mas isso, não exclui necessariamente, no entanto, a realidade da ira justa por causa do pecado”.

“ A Expiação Vicária é que Jesus Cristo tomou o lugar da humanidade, sofrendo a penalidade pelo pecado, portanto a Expiação significa "reconciliação" ou "reparação".

Em Marcos 10:45- Porque o Filho do homem também não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.

Fica claríssimo que Jesus tinha que derramar Seu Sangue que era sua vida por nós, os pecadores.

Com Seu Sangue na Cruz do Calvário “ nosso pecado foi transferido para Jesus, e nosso sofrimento se tornou o sofrimento de Jesus”.

Portanto “Sua morte foi vicária já que Jesus foi nosso substituto. Sua morte expiou por nós”.

Assim com seu Sangue derramado no Calvário “ Jesus fez as pazes entre nós e Deus, o Deus Homem, Homem Deus  foi condenado em vez de nós”.

Assim “ , Jesus se tornou o objeto vicário da justiça de Deus, sendo que com essa troca, nosso pecado foi pago, e podemos ser declarados justos em Cristo (Romanos 4:8 Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.

 Jorge Eduardo Garcia

Simplesmente um servo aflito.

O SANGUE QUE É VIDA

 



Antes de adentramos pelo Preciso Sangue de Cristo derramado por nós na Cruz da Calvário temos que abordar o PRIMEIRO derramamento de sangue no Jardim do Éden, no Paraiso.

Leia com atenção:

De Bíblia nas mãos

É  chão do Eden ficou manchado de sangue de inocentes.

“E fez o Senhor Deus a Adão e à sua mulher túnicas de peles, e os vestiu”-  Gênesis,  3 : 21.

Duas cousas:

a-       Não havia acontecido nenhum tipo de derramamento de sangue no Jardim do Éden, no Paraiso. Reinava a Paz e a Harmonia até o Pecado do Primeiro Casal, o Pecado de desobediência a Deus nosso Criador;

b-      O versículo acima afirma que Deus fez túnicas de peles para Adão e Eva. Donde se conclui que o Senhor sacrificou algum animal ou animais, uma Sua criatura, para poder vestir a Adão e a Eva;

c-       Assim houve o primeiro derramamento de sangue.

Um pecado gerou um sacrifico de sangue, e isso é inegável.

Eu duvido que Deus tenha gostado de ter que matar um animal para com a pele dele cobrir as vergonhas de dois pecadores, duvido, pois Deus é Justo.

Contudo, essa atitude do Criador o que podemos classificar de “causa “e essa, obviamente, gerou um “efeito”, pois, por conta de um Pecado de Desobediência misturado com Cobiça houve derramamento de sangue.

Assim,  uma vida foi tirada para que outra tivesse condição de viver, de sobreviver, pois como Adão e Eva poderiam andar na Terra envergonhados por suas nudezes?

Não podiam, por isso sangue foi derramado manchando a Terra, maculando assim Toda a Criação e fazendo com que o Criador tivesse profundo desgosto com o Homem e com a Mulher. 

E o tempo passou e a Humanidade continuou a pecar, mesmo depois do Diluvio Universal.

Não se aprendeu nada com o Diluvio, foi em vão.

Ora, para a expiação dos pecados no Velho Testamento o Senhor estabeleceu Sacrifícios Rituais, ou seja, Deus “ instruiu aos filhos de Yaakov quais ao animais deveriam ser sacrificados pelos   pecados da Nação, quais os animais deveriam ser sacrificados pelos pecados do Homem, como eles deveriam ser mortos, como cozinha-los, o que fazer com seu sangue, o que fazer com suas gorduras, o que fazer com suas carnes, com suas cinzas, e assim , o animal tomava o lugar do pecador e pagava a pena pelo seu pecado”- Levítico 1: 1 até 17, Levítico 2: 1 até 16, levítico 3: 1 até 17, Levítico 4: 1 até  53, Levítico 5: 1 até 19.

SE era necessário  sacrifícios com sangue  para redimir os pecados da Nação, e das criaturas em geral, é porque não se aprendeu nada com as vicissitudes que ocorreram desde o Diluvio até aqueles dias, mas, vou mais longe, isso é,  até a destruição do Templo de Herodes em 70 EC. 

Com o passar dos tempos esses sacrifícios se corromperam, como prova temos as ações de Jesus no Templo de Herodes, vamos ao Evangelho de João 2 : de 13 até 16: “ E estava próxima a Páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. E achou no templo os que vendiam bois, e ovelhas, e pombos, e os cambiadores assentados. E tendo feito um azorrague de cordéis, lançou todos fora do templo, também os bois e ovelhas; e espalhou o dinheiro dos cambiadores, e derribou as mesas; E disse aos que vendiam pombos: Tirai daqui estes, e não façais da casa de meu Pai casa de venda.”

Donde concluímos que os sacrifícios de animais não agradavam mais ao Deus Criador, e Jesus cheio do Espirito Santo nos revelou esse desagrado.

Mais, qual seria o “ sangue derramado pelos pecados da Humanidade” que o Criador iria aceitar?

Veremos mais adiante.

E que o Senhor nos ilumine e nos guarde...

Jorge Eduardo Garcia

Servo de Deus e seu irmão por Cristo Jesus

 

 

 

 

 

 

 

Jesus o Sumo Sacerdote e Seu Precisos Sangue

 



 

Até aos 33 anos de idade Jesus levou uma vida de carpinteiro em Nazaré, porem depois das Bodas de Caná as coisas mudaram, e Ele começou seu Ministério Terreno, seu Ministério Público, todavia antes de iniciar as suas Pregações foi Batizado por João, o Batista, no Rio Jordão, que o reconheceu como “ Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”. (João 1:29)

No ato do Batismo o céu se abriu e os presentes viram uma pomba descer – a Pomba era o Espirito Santo - e “ uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo”. (Mateus 3:17)

“ Este é o meu filho amado” foi o que se ouviu.

Gloria a Deus.

Vamos deixar para outros devocionais os detalhes do Ministério de Jesus, e vamos para a Carta aos Hebreus.

 Jesus o Eterno Sumo Sacerdote

 É sabido que a Carta aos Hebreus não foi escrita por Paulo, o Apostolo dos Gentios, devido não só “ ao estilo da escrita, de uma pureza elegante, que não o de Paulo, bem como a maneira de citar e utilizar o Antigo Testamento que difere totalmente da sua”.

É consenso que ela foi escrita por “ um judeu de cultura helenística, a cultura da Grécia Antiga, familiar na arte da oratória, atento a interpretação das passagens do Velho Testamento segundo a Septuaginta - a Bíblia hebraica traduzida em etapas para o grego koiné, entre o século III a.C. e o século I a.C., em Alexandria - para apoiar seus argumentos”.

Em Hebreus, capitulo 6, encontramos nos versículos 5,6,9, de 17 até 20:

“ E provaram a boa palavra de Deus, e as virtudes do século futuro, E recaíram, sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério. Mas de vós, ó amados, esperamos coisas melhores, e coisas que acompanham a salvação, ainda que assim falamos. Por isso, querendo Deus mostrar mais abundantemente a imutabilidade do seu conselho aos herdeiros da promessa, se interpôs com juramento; Para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta; A qual temos como âncora da alma, segura e firme, e que penetra até ao interior do véu, onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós, feito eternamente sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque.”

O que o autor estava falando?

a-       Que ele sendo judeu, um hebreu, reconhecia Jesus como O Messias preconizado pelo Profeta Isaias, o Messias esperado com ansiedade por Israel.

b-      Que Jesus é o “ Servo Sofredor”, o “ Servo” que traz, e trará, a justiça para toda a Humanidade, o “ Servo” que comandará e guiará as Nações, mas que foi terrivelmente “abusado” pelos judeus quando “ eles, de novo crucificam o Filho de Deus, e o expõem ao vitupério”, ao ato vergonhoso, ao ato infame, ao ato indigno, de O terem levantado na Cruz em meio a marginas, e para piorar pelos romanos, um povo pagão.

c-       Que Jesus é o Eterno Sumo Sacerdote, em hebraico כהן גדול, Cohen Gadol, “ segundo a ordem de Melquisedeque”.

O Sumo Sacerdote em Israel tinha obrigação de realizar ofertas diárias ao Senhor nosso Deus, logo o autor da Carta aos Hebreus revelou que esses sacrifícios não eram, e não são, mas necessários, porque Jesus, nosso precursor, já o fez, já se apresentou ao Deus Criador como o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo, isso dentro daquele Plano de Conciliação com a Humanidade que o Senhor concebeu lá no Paraiso quando da Queda do Homem, um sacrifico pelos séculos e séculos e por toda a Eternidade.

d-      Que Jesus é o Cabeça de uma Nação Espiritual, ou seja, a Igreja de Cristo como Corpo Místico. Aleluia.

 

Um sacrifício gera sangue.

Uma crucificação gera sangue

E é do Sangue de Cristo que falaremos...

Que o Senhor deite sobre a minha vida a Sua Santa e Boa Misericórdia.

Que o povo diga

Amem.

Jorge Eduardo Garcia

Servo de Deus seu irmão por Cristo Jesus


sábado, 12 de abril de 2025

CAPÍTULO 11 GENÉTICA E A ALEGRIA DE DEUS do Livro SENHOR MEU E DEUS MEU ! Autor: Jorge Eduardo Garcia

                              Na sala de visita do apto na Avenida Paulista---MINHA ALEGRIA 

 

 CAPÍTULO 11

GENÉTICA E A ALEGRIA DE DEUS

 

Ninguém mais do que eu acredita em genética; pode haver quem acredite tanto quanto, porém não mais.

Muito antes dos cientistas darem a importância que lhe dão hoje, eu já a considerava fundamental na vida da humanidade, por um simples motivo:  sempre acreditei na Família. A Família é uma instituição divina, sabemos todos nós, inclusive o ateu -- não é “divina” a alegria que se tem ao casar, ou ao ter nos braços o primeiro rebento?

Jesus, era óbvio, tinha de ter  tido Maria, para que nascesse um homem verdadeiro, porém precisava de José para ser o mantenedor da família no seio da qual nasceu.

A família é tão importante que o evangelista Mateus, logo no primeiro capítulo de seu Livro, cita os avós, os bisavós e todos os avoengos de nosso Salvador, num exercício de pura genética. Igualmente Lucas, em seu Livro, capítulo terceiro, do versículo 23 em diante, explica a ascendência de Jesus como forma de demonstrar como tal homem era capacitado “geneticamente” para fazer o trabalho que fez.

Estamos falando do Homem Jesus.

O Homem Jesus também foi fruto de seu meio, é claro.

José era um homem pio; a, prova disto é que aceitou a palavra do Anjo e não repudiou a Maria, grávida .

José, sempre tão esquecido, mas sempre tão querido ao meu coração, como mantenedor e chefe da família humana de meu Salvador certamente formou, em volta de seu filho, um ambiente que lhe possibilitasse desenvolver-se de tal maneira que, na hora H, tivesse conhecimentos suficientes a permitirem que o Espírito Santo fluísse à vontade no homem que também era Deus.

O ser humano, portanto, é fruto da genética e fruto de seu meio.

MAGISTER DIXIT.

Até ontem, eu tinha certeza absoluta disso.

Porém...

Nossa empregada, Maria Antonia, teve um bebê.

Como ela já tinha um filho chamado Mateus, Thereza Christina sugeriu que o novinho se chamasse Thiago, e assim foi.

Ela é uma crente “marca barbante”, ou seja, diz que é, mas a Bíblia não passa de enfeite da mesa no quarto.

Quando o garoto tinha poucos dias, esteve com ele aqui em casa e eu aproveitei, na frente dela e do pai, o Dedé (cujo negocio é mulher, mas não necessariamente a sua), para ler o texto de Lucas 2, versos 22 a 35, que trata da apresentação de Jesus no Templo; em seguida, levantando o menino, ofereci-o a Nosso Deus, em Nome de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

O INSS, como sempre, enrolou para pagar à moça sua licença maternidade; assim, cumprida -

- como antigamente se chamava -- a “quarentena”, ela passou a vir aqui em casa para ajudar e ganhar um “extra”.

Eu, velho, me apeguei ao menino e, seguindo a voz de meu sangue nordestino, agreguei o pequeno a minha vida.

Era assim na casa de meus avós no Recife, de tal forma que na hora do almoço havia mais agregados que gente da família para comer.

Que fazer? É o sangue, é a genética.

Como dizia minha avó Sinhanãna: “Quem puxa aos seus, não degenera”.

Ontem o pequeno estava chorão e a mãe precisava sair.

Coloquei o “bichinho” no colo e comecei a ninálo e ele, como sempre, ficou quietinho.

Ele está com 3 meses e por qualquer motivo, quando me vê, emite um som, mais ou menos assim : “abu, abu”.

Subi com ele e o fiz dormir na minha cama. Dormiu, aliás, que foi uma beleza, enfiado nos meus travesseiros.

Quando a mãe foi acordá-lo, eu a acompanhei.

Ele acordou com um sorriso tão maravilhoso! Banguela, mostrava as gengivas, cheio de felicidade.

Fiquei tão feliz ao ver sua alegria...

Ri com ele, feliz.

Ambos foram embora e eu fiquei matutando sobre a velhice, o neném, a Maria Antonia, minha vida, o passado, o futuro e pensei na célebre frase: “Ninguém sabe o dia de amanhã”.

Quando os “macaquinhos começam a pular no sótão”, não há como parar de pensar; pelo menos, é assim comigo.

Pensando ainda no Thiago, veio a certeza inexorável: “O homem é fruto do meio”.

A mãe é uma moleca, boa, risonha, de agradável convivência, como a Maria Augusta, uma pretinha “de nariz em pé” que ficava comigo no Recife, agregada da casa, como outrora fora sua mãe, que um dia fugiu com um soldado. 

O pai, um paraibano feio, gordo da barriga branca, mas que se acha o próprio Gianechinni, e vive atrás de uma Maria Gabriela.  Mulherengo e amante de uma “branquinha”. O rei do bar. Enquanto Maria Antonia estiver junto de nós, faremos o possível para ajudá-los naquilo que ela nos pedir, que fique claro isso.

E como sempre, segundo a Palavra de Deus.

Mas se for embora? Como será?

Meus  pensamentos ficaram nebulosos.

Mas então veio uma resposta que colocou em dúvida o meu absolutismo doutoral:  “Você por acaso se esqueceu do grande AMOR de Deus?” e continuou: “Nada de genética, nada de meio; o que faz um ser humano ser realmente bom, ser alguém útil para a sociedade em que vive, é única e exclusivamente o amor de Deus”. Cocei a cabeça. Olhei para o lado. Tentei falar com Thereza Christina, mas não deu. Certas horas, não dá.

Dormi, acordei e veio a consolação.

Ao Senhor, eu, cheio de fé, já ofereci o pequenino Thiago. Nas minhas orações sempre haverá um lugar para ele.

Assim sendo, posso ficar tranquilo, pois ele será  na vida alguém útil para a nossa sociedade, para a Glória de Nosso Senhor e mais ainda, para  a grande alegria de Deus.

 

São Paulo 6 de setembro de 2005

 

 

A última vez que votei no Colégio Rio Branco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

Sacrifício Vicário de Jesus de Nazaré ou a Expiação Vicária.

  Sacrifício Vicário de Jesus de Nazaré ou a Expiação Vicária. Muitos falam, mas poucos entendem de facto. Nos itens Conceitos encontram...